Crédito foto: Divulgação / Site Host Geek
Os esportes eletrônicos – ou eSports - se tornaram uma febre mundial, e temos certeza que você já ouviu falar ou até mesmo já jogou alguns deles: League of Legends (LoL), Dota 2, Counter Strike Global Offensive, Call of Duty, Pro Evolution Soccer (PES), FIFA, Starcraft 2, Overwatch...
Bom, não se sabe ao certo quando começou, mas é considerado uma modalidade competitiva oficialmente na Coréia do Sul desde 2000. O termo eSports é recente – foi adicionado ao dicionário inglês Dictionary.com no dia 06 de maio de 2015 como: “torneios competitivos de vídeo games, especialmente entre jogadores profissionais”.
É legal ressaltar que, por mais que muitas pessoas não os considerem esportes, os joguinhos já possuem uma parte específica nos principais sites e blogs do assunto: SporTV, EI, ESPN, BandSports, FOX Sports e, claro, nosso Esportudo. Aqui você deve estar se perguntando: por que um jogo de vídeo game ou computador é considerado esporte - e um sucesso - se não usa o corpo?
Crédito foto: Divulgação / Riot
Então, resolvemos separar alguns motivos do porquê disso: possuem times e torcidas; existem campeonatos nacionais e internacionais com premiações – as grandes finais ocorrem em estádios de futebol; há transmissões ao vivo dos jogos com direito a narrador (quem escuta de fora até pensa que é um jogo de futebol); como todo campeonato, há profissionais remunerados no ramo que possuem suas responsabilidades (treinos diários, preparador físico e psicológico, entrevistas coletivas...); há ídolos; algumas partidas chegam a durar horas....
E não para por aqui! A NBA chegou a perder em números de audiência para o Mundial de LoL: o recorde de audiência na história da NBA foi 31 milhões de espectadores no mundo, enquanto a final do Mundial de LoL em 2016 entre as equipes coreanas SK Telecom T1 (tricampeões mundiais) e Samsgung Galaxy (SSG) no Staples Center (Los Angeles, EUA) foi assistido por 43 milhões de pessoas – 7 milhões a mais que no ano anterior.
E, claro que as competições geram dinheiro. De acordo com o site SuperData Research, em 2015 o mercado de eSports gerou uma receita de U$612 milhões. O prêmio de 2016, além do Troféu do Invocador, foi de U$2 milhões! Muita atenção para o U$, de dólar.
David Stern, ex-diretor da NBA até afirmou: “Claro que é esporte. Enchem arenas, estádios, tem toda uma rede construída em cima deles e tem um mercado robusto de times que precisam ser desenvolvidos”.
Crédito foto: Divulgação / Site oficial do torneio
A nova modalidade esportiva chegou a competir ao decorrer da Olimpíada de 2016, na cidade maravilhosa, mas não foi ligada ao evento oficial e acabou acontecendo separada. A competição “Rio de Janeiro eGames Showcase 2016”, acompanhada pelo site http://www.egames.org/, possuiu Ally do eTeam Canadá como vencedor (medalha de ouro), Larry Lurr do eTeam EUA com prata e MKLeo do eTeam México com bronze.
Os jogadores já são considerados atletas nos EUA e o comitê americano também reconhece LoL como uma modalidade olímpica – assim como na Coréia. Devido ao reconhecimento americano, parece que a Riot (dona do League of Legends) está perto de realizar um grande objetivo: a produtora vêm lutando desde 2013 para que seu produto tenha participação na Olimpíada de 2020, em Tóquio, no Japão.
Caso você queira mais informações sobre as datas das principais competições - como a CBLoL - deste ano, você pode conferir no site da SporTV: http://sportv.globo.com/site/games/noticia/2017/01/calendario-dos-e-sports-veja-datas-das-principais-competicoes-de-2017.html
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