Crédito foto: Divulgação / Igor Amorim/saopaulofc.net
Ano novo, vida nova. O bordão clássico mais escutado após a celebração de passagem de ano costuma fazer muito sentido para o mundo do futebol também. Vendas, compras, presidências e, claro, técnicos são alguns dos principais elementos que frequentemente mudam de posição.
Em 2017, contudo, dentre tantas mudanças e contratações, o extracampo começa a temporada chamando mais atenção do que propriamente os jogadores contratados. Muitos técnicos da nova geração vêm ganhando oportunidade e já chamam a atenção sobre o que podem apresentar durante os campeonatos estaduais.
Confira, abaixo, três técnicos que estão deixando todos curiosos e com alta expectativa sobre o que farão logo no início de trabalho em 2017:
3. Roger Machado (Atlético-MG)
Crédito foto: Divulgação/Site oficial Clube Atlético-Mineiro
Apesar de ter tido apenas um trabalho como treinador até o momento, Roger é certamente o nome mais forte da nova safra de treinadores. Após dirigir o Grêmio por um ano e meio, foi sondado em diversos times de massa no final de 2016, especialmente Palmeiras, Fluminense e seu novo clube, o Atlético-MG.
É inegável que Roger fez um grande trabalho no Tricolor Gaúcho, assim como que possui seus méritos na conquista da Copa do Brasil que veio a ser confirmada com Renato Gaúcho. Por outro lado, será apenas o segundo trabalho de um treinador considerado como pronto por grande parte da imprensa e dos torcedores.
Somado a isso, Roger desperta muita curiosidade sobre o que pode montar com um elenco mais do que qualificado. Robinho, Fred, Pratto e Cazares, por exemplo, são alguns dos nomes de um time que não conseguiu organização com Marcelo Oliveira. Se Roger ganhou força pelo seu conhecimento tático no Grêmio, é no mínimo de despertar curiosidade o que fará no Atlético Mineiro – e se vai conseguir que tantos jogadores talentosos se dediquem à marcação, como fazia no seu clube anterior.
2. Eduardo Baptista (Palmeiras)
Crédito foto: Reprodução Twitter
O Palmeiras campeão brasileiro de 2016 ficou sem Cuca, mas ainda mais forte do que no ano passado. Chegaram jogadores de boa qualidade, tais como Guerra (eleito o melhor jogador da Copa Libertadores 2016), Michel Bastos e Felipe Melo, ao mesmo tempo que boa parte do elenco foi mantida – apenas Gabriel Jesus deixou o clube dos titulares absolutos.
O fato de herdar um elenco campeão será um desafio adicional para um Eduardo que tem feito ótimos trabalhos em equipes medianas do futebol brasileiro, especialmente Sport e Ponte Preta, mas que não foi tão bem assim quando esteve em uma equipe de maior mídia, como o Fluminense.
Adepto do esquema da moda (4-1-4-1), Eduardo deve promover mudanças pontuais e gradativas ao modelo herdado pelo antecessor Cuca. A chegada de Felipe Melo ajuda a justificar o volante mais fixo, ao mesmo tempo em que já é possível perceber mudanças no encaixe da marcação e momentos de pressão.
A vontade de firmar-se como técnico de primeiro escalão também é perceptível nas próprias entrevistas do novo comandante. Agora é aguardar e ver dentro de campo – e também fora dele –, como irá atuar e se desenvolver à frente de um time que será fortemente cobrado por resultados em função do alto investimento.
1. Rogério Ceni (São Paulo)
Crédito foto: Divulgação/Site oficial São Paulo/ Rubens Chiri
Mesmo sendo ídolo indiscutível entre os torcedores do São Paulo, Rogério Ceni sabe que o passado não poderá resolver um início ruim de resultados, embora pareça o momento ideal para o seu primeiro trabalho: pega um time de desempenho ruim em 2016, sem Copa Libertadores a disputar e apenas com estadual no primeiro semestre.
O cenário inicial pode ajudar nos primeiros passos como treinador, até considerando que fará mais jogos contra times menores no Paulistão do que qualquer outra coisa. E o começo não foi ruim: campeão da Flórida Cup com alguns bons momentos, especialmente contra o River Plate, jogo em que o Tricolor se apresentou muito bem, especialmente no primeiro tempo.
Se já foi possível ver triangulações, aproximação e uma boa organização defensiva, o São Paulo de Rogério ainda não conseguiu balançar as redes nas duas partidas que realizou – e o ataque já era a principal dificuldade do time no ano passado.
Rogério tem perfil e, pelas entrevistas e preparação que realizou, potencial para ser um grande treinador. A dúvida que fica no ar é o que trará de novidade para o São Paulo e se conseguirá resultados logo de cara, já que no segundo semestre deverá ter um desafio maior no Brasileirão.
E aí, curtiu o nosso conteúdo? Comente e acompanhe mais notícias da sua modalidade favorita no Esportudo.com!
Veja também:
Planejamento para quê? A saga continua no futebol brasileiro; entenda
9 jovens promessas do futebol mundial que prometem estourar em 2017
Confira 5 esportes que serão novidades nas Olimpíadas Tóquio 2020