Crédito foto: Divulgação / Ag. Palmeiras / Cesar Greco
Gigante da Colina, Expresso da Vitória, Time da Virada e Campeão de Terra e Mar. Com esses adjetivos, difícil acreditar nos últimos anos do Club de Regatas Vasco da Gama. Recém-chegado da Série B do Campeonato Brasileiro – onde nem campeão foi em 2016, terminando na terceira colocação -, a equipe carioca não tem tido bons desempenhos de uns tempos para cá. No nacional, são três rebaixamentos em sete anos (2008, 2013 e 2015).
Na tarde do último domingo, 14, na abertura do Brasileirão diante do Palmeiras no Allianz Parque, o Vasco foi goleado por 4 a 0 e (re) acendeu o sinal de alerta já na primeira partida da competição. Claro que é cedo, o ambiente também não favorecia. Mais de 33 mil pagantes lotaram o antigo Palestra para ver a volta de Cuca no comando do Verdão e acompanhar a animada festa, com direito a DJ famoso (Alok), que a CBF preparou para 2017.
Mas, quem é que gosta de tomar quatro gols? Com certeza os torcedores cruzmaltinos, não! Mesmo assim, o técnico Milton Mendes fez questão de tranquiliza-los ao dizer que “o torcedor não precisa ficar preocupado. Pode ficar triste, mas não preocupado. Vamos dar a volta por cima. Jogamos contra o Campeão Brasileiro, que está na Libertadores. Não tirando o mérito deles, nem colocando demérito para nós, mas estamos em patamares diferentes. Somos dois grandes clubes, mas eles estão mais adiantados”, explicou o comandante.
Crédito foto: Divulgação / Site oficial do clube / Carlos Gregório Jr.
Milton tem certa razão quando atentou em sua coletiva pós jogo para “os muitos momentos em que o Vasco teve o controle da partida”. Após abrir o placar, aos 6 minutos do primeiro tempo, o Palmeiras foi dominado por um time, no mínimo, aguerrido, capaz de finalizar dez vezes, quatro a mais do que os donos da casa. Se Luís Fabiano ainda não apresentava sua velha forma, Douglas chamou o jogo para si e de certa maneira assustava a meta de Prass, inclusive com uma bola no travessão. O goleiro palmeirense também viu Yago Pikachu chegar perto e contou com a não marcação de um pênalti de Zé Roberto no próprio meia vascaíno.
Nenê, peça principal do time, ficou apagado. Fabuloso, contratação chave pela briga do clube em permanecer na elite, ainda precisa de tempo. Paulo Vitor, joia vascaína, estreou profissionalmente, mas não teve quase chances de tocar na bola. Já Jomar, zagueiro de 24 anos, sentiu na carne a cobrança da torcida e teve uma tarde e tanto - negativamente. Foi ele o responsável pelos dois pênaltis do Palmeiras e ainda quase fez um gol contra. Resultado? Ouviu aquele velho grito das arquibancadas “Ei, Jomar, vai...”.
Crédito foto: Divulgação / Site oficial do clube / Carlos Gregório Jr.
Entre tantas desconfianças, Martín Silva se salva. O goleiro da equipe carioca representou diante de Dudu e Jean, que tiveram chances incríveis frente a frente com o arqueiro. Mas de 11, um é muito pouco, e foi assim que terminou a estreia do Cruzmaltino na Série A do Campeonato Brasileiro de 2017. Sob goleada, erros pontuais, mas acertos que despertam uma curiosidade sobre em ficar de olho neste time. As palavras de Luís Fabiano resumem o sentimento do torcedor: “Espero que o trabalho mostre que a gente tem condições de brigar pelo menos para não passar susto”, disse o atleta. O próximo compromisso do Vasco no Brasileirão será contra o Bahia – que goleou o Atlético-PR, também na primeira rodada, por 6 a 2 – em São Januário, no próximo domingo, 21, às 11h.
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