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A rivalidade entre Vasco e Flamengo é a mais acentuada do futebol carioca e uma das maiores da história do futebol brasileiro. Tanto que é difícil que existam coincidências que unam os dois clubes, principalmente no cenário político. Contudo, grandes jogadores já vestiram as duas camisas e com grande destaque. Seja começando na equipe cruzmaltina como na rubro-negra.
E para exemplificar isso, o Esportudo listou cinco atletas que já atuaram em ambos os clubes. Relembre!
1. Andrade
Crédito foto: Divulgação / Site Oficial Flamengo
No Rubro-Negro: 1978, 1988, 1990.
Multi campeão pelo time da Gávea, o volante foi uma das peças importantes do período das maiores vitórias da história do clube, conquistando quatro Campeonatos Brasileiros, uma Libertadores e um Mundial Interclubes.
No Cruzmaltino: 1989
Perto do fim da carreira, se transferiu para o Vasco e foi um dos jogadores do meio campo que foi Campeão Brasileiro de 1989.
2. Romário
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No Cruzmaltino: 1985, 1988, 2000, 2002, 2005, 2006, 2007, 2008.
Mesmo campeão e idolatrado por muitos torcedores do Fla, Romário começou sua carreira e história neste esporte em São Januário, onde obteve suas maiores conquistas, depois de ser dispensado por indisciplina da equipe rubro-negra no final de 1999. Com a Cruz de Malta, foi Bicampeão Carioca (1987/88), Brasileiro e da Copa Mercosul em 2000. Terminou a temporada de 2000 com 73 gols marcados, o que lhe rendeu o prêmio de Chuteira de Ouro.
No Rubro-Negro: 1995, 1996, 1997, 1999.
Pelo time da Gávea foi Campeão Carioca de 1996 (de forma invicta), 1999 e da Copa Mercosul também em 1999. Mas, seu último ano por lá ficou manchado com seu afastamento depois de reunir um grupo de jogadores em uma churrascaria horas depois do time ser derrotado pelo Juventude. Fato que foi determinante para sua demissão.
3. Edmundo
No Cruzmaltino: 1992, 1996, 1997, 1999, 2000, 2003, 2004, 2008.
Outro grande atacante que começou a carreira por São Januário, Edmundo subiu para os profissionais em 1992 e logo se destacou na conquista invicta do Campeonato Carioca, tanto que se transferiu para o Palmeiras no final do ano.
Voltou para o Vasco em 1996 em um momento muito delicado para o clube, e em 1997 teve o maior ano da sua vida, marcando 29 gols no Campeonato Brasileiro e quebrando o recorde do atleticano Reinaldo - fez seis gols no mesmo jogo na vitória por 6 a 0 sobre o União São João e sagrou-se Campeão Brasileiro com o time vascaíno.
Depois de uma passagem razoável pela Fiorentina, voltou à equipe carioca em 1999 e mesmo não conquistando nenhum título, sempre foi importante nas competições. Porém, não é só de vitórias a carreira de Edmundo por lá, pois em 2008, no seu último ano como profissional, foi rebaixado para a segunda divisão com a equipe carioca.
No Rubro-Negro: 1995.
Após uma série de polêmicas em sua passagem pelo Palmeiras, Edmundo se transferiu para o Fla, onde deveria formar um dos maiores ataques do país ao lado de Romário e Sávio. Contudo, esse trio foi a piada do futebol naquele ano, chegando até mesmo a ter uma música cantada pelas torcidas intitulando-os como o “pior ataque do mundo”. “Pior ataque do mundo, pior ataque do mundo, pare um pouquinho, descanse um pouquinho, Romário, Sávio e Edmundo"
4. Bebeto
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No Rubro-Negro: 1983, 1989, 1996.
Essa é uma das trocas mais polêmicas entre os dois clubes. Bebeto iniciou sua carreira no Vitória da Bahia e ainda garoto se transferiu para a equipe da Gávea, começando a desenhar uma bela carreira de sucesso que teve seu grande ápice na conquista da Copa União de 1987, quando foi o autor do gol do título na vitória por 1 a 0 diante do Internacional.
Pensava-se ali que começava mais uma história de amor entre o atacante e o clube. Mas, não foi bem isso que aconteceu e logo na parte da sua passagem pelo Vasco vocês saberão porquê. Voltando, em 1996, depois de uma vitoriosa passagem pelo La Coruña da Espanha e pela Seleção Brasileira, Bebeto retornou ao Fla para a disputa do Campeonato Brasileiro, mas não conseguiu se destacar, mesmo marcando 16 gols em 25 partidas.
No Cruzmaltino: 1989, 1992, 2001.
Em 1989, Bebeto recebeu do time de São Januário uma proposta muito mais vantajosa no que diz respeito a questão financeira do que lhe era oferecido no rival. O jogador não queria ir, aceitava receber até um salário menor para continuar no Rubro-Negro.
A legislação da época determinava que o clube deveria fixar o valor do passe do jogador sem contrato na federação, e o passe de Bebeto foi fixado em 7,5 milhões de cruzados. Aliado desde sempre da Federação Carioca de Futebol, Eurico Miranda e seu clube realizaram o depósito e adquiriram o passe do atacante. Um choque para todos do meio!
Dentro de campo, Bebeto foi fundamental para que o clube carioca ganhasse seu segundo título de Campeão Brasileiro em 1989, quando foi o destaque da competição e que teve no seu auge a partida da semifinal quando fez os dois gols da vitória por 2 a 0 diante do Internacional, em pleno estádio Beira-Rio.
5. Leandro Ávila
Crédito foto: Divulgação / Site Oficial Atlético Paranaense
No Cruzmaltino: 1992, 1995, 1996.
Esse é um que tem um currículo impressionante pelos dois clubes, conquistando um Tricampeonato seguido por ambas as equipes. Em São Januário, se destacou nas categorias de base e subiu para o profissional em 1992 e foi figura marcante do meio campo do time que conquistou seu único Tricampeonato Carioca de sua história, em 1992,93 e 94, considerado nesse período como um dos maiores ladrões de bola.
No Rubro-Negro: 1998, 2001, 2002.
Mantendo a característica sempre marcante da sua carreira, a lealdade e boa marcação em campo, Leandro Ávila se transferiu para o time rival em 1998 e conquistou mais um Tricampeonato Carioca em 1999, 2000 e 2001, e a Copa Mercosul em 1999.
Menções vira-casaca honrosas
Outros grandes jogadores vestiram a camisa de ambos os clubes cariocas. Como Juninho Paulista, Beto, Petković, Tita, Felipe, Jorginho, Cocada, Lêonidas da Silva, Paulo César Caju, Andrezinho, Diego Souza, Edilson, Leonardo Moura, Rômulo e até Zico, que mesmo por um jogo, vestiu a camisa vascaína na despedida de seu amigo Roberto Dinamite dos gramados.
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