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O Jogo do Repórter: Palmeiras volta a ser Palmeiras com Cuca

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Crédito foto: Cesar Greco / Divulgação oficial do clube

Talvez seja cedo para dizer isso com todas as letras, mas certamente o torcedor palmeirense gostou e aprovou a estreia do Palmeiras contra o Vasco da Gama, no Allianz Parque, em partida válida primeira rodada do Brasileirão 2017.

Além do placar elástico, vitória por 4 a 0, fora o baile (apresentação do DJ Alok e futebol palmeirense), o torcedor alviverde viu um elenco com muita gana, habilidade e união, ou seja, um futebol bonito e eficiente, que fez relembrar a última passagem do novo velho treinador palmeirense.

Sim, eu sei. Não faz muito tempo que o Cuca deixou a Sociedade Esportiva Palmeiras e não há nada melhor do que voltar ao clube com status de vencedor e com crédito. Todos nós sabemos, ou pelo menos deveríamos saber que após a conquista de um título, acontece um relaxamento natural da equipe e quem pagou o pato foi Eduardo Baptista. Talvez, essa tenha sido a maior jogada do técnico, que saiu como Mestre Cuca e voltou como doutor.

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Crédito foto: Cesar Greco / Divulgação oficial do clube

É nítido que a base campeã do ano passado não vinha atuando bem com Eduardo Baptista. Tchê Tchê, Dudu e Jean são provas claras disso. Além deles, as ausências de Gabriel Jesus e Moisés viraram um quebra-cabeça, mas com dinheiro Borja e Guerra foram contratados para suprir a necessidade, porém a cada jogo decepcionavam a torcida – o último nem tanto, mas o Borja... 

Agora dizer se Borja vai funcionar com Cuca ainda é cedo, mas talvez o treinador palmeirense possa montar o time em função dele – algo bem semelhante que ele fez em torno de Gabriel Jesus. Se vai dar certo? Eu não sei, mas essa é uma das coisas que se começa a desenhar no esquema tático do treinador palmeirense.

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Crédito foto: Cesar Greco / Divulgação oficial do clube

Se o Guerra continuar mostrando esse mesmo futebol que demonstrou contra o Vasco, ele pode ser sim o ‘’Novo Moisés’’ do treinador. Contra o Vasco, ele teve a raça de Moisés, distribuiu bem as jogadas e até marcou gol – uma partida bem semelhante ao companheiro que segue no DM.

É verdade que conhecer boa parte do elenco deve ajudar o treinador em seu retorno, mas como a gente sabe: futebol é resultado. Hoje, Cuca é o salvador e o melhor nome para comandar o elenco mais caro do Brasil, mas a gente sabe que daqui duas semanas tudo pode mudar. Apoio, pelo menos agora, não deve faltar.

O torcedor palmeirense compareceu em peso no Allianz Parque. A receita tem sido a mesma do ano passado. Arena cheia, foram mais de 33 mil pagantes, pés no chão, trabalhar duro, confiança e superstição, por que não?

Por falar superstição, a força do treinador no clube é tão grande que vem ganhando espaço até mesmo na forma que o torcedor vai ao jogo. Além da camisa do Verdão, a teimosinha (calça vinho) ganha espaço entre os homens, mulheres e até nas crianças.

Boa sorte, Cuca!

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Categorias: Palmeiras, Futebol brasileiro, Miguel Borja, Gabriel Jesus, Cuca, Moisés, Eduardo Baptista, Dudu, Guerra, Jean

Caique Cobra

Escrito por Caique Cobra

Caique Cobra é formado em jornalismo pela FIAM FAAM, atleta de CrossFit e Gerente de Conteúdo no Esportudo.com. Seus textos são embasados por dentro de análises, críticas e opiniões com um olhar meramente desmistificado.

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