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A temporada 2016/17 da NBA mal terminou e a próxima já promete muito. A competição conta já com uma série de jogadores importantes sendo trocados e outros renovando com outras equipes. Já foi possível notar um grande número de atletas de All Star indo de uma costa a outra, um talento de levar os times nas costas indo para Boston e muitas outras mudanças que vão afetar, e muito, a temporada 2017/18 da liga.
O Esportudo elaborou um ranking, que foi baseado em jogadores que trarão impacto para as novas casas, que irão mudar o ritmo do jogo, de oito trocas desta pré-temporada para que você conheça. Atletas a longo prazo foram pouco explorados, mas, mesmo assim, ainda tem um primeiro-anista aparecendo aí.
8. Dwight Howard (Atlanta Hawks para os Charlotte Hornets)
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Dwight Howard foi muito desprezado pelo Atlanta Hawks. Além de receberem somente Miles Plumlee e Marco Belinelli dos Hornets, eles também foram forçados a trocar uma posição no segundo round do Draft para “facilitar” o negócio. Howard continua sendo um dos maiores reboteiros da liga, vindo de uma das maiores temporadas nesse quesito em sua carreira. Apesar de poucos minutos por jogo, ele atingiu um novo recorde na carreira em percentual total de rebotes (23.5), batendo a marca que ele tinha conseguido na temporada 2009/10 com o Orlando Magic de 22.0. Dentro de todos os pivôs da liga, apenas três batem essa marca: Andre Drummond, DeAndre Jordan e Hassan Whiteside.
Mesmo com poucos arremessos por jogo (5.9), ele manteve um percentual de conversão de 48.7%. Ainda que não cheguem perto das suas maiores marcas, mostram sua força dentro do garrafão. Enquanto isso, os Hornets sofriam muito nesses quesitos. Terminou na vigésima posição em percentual total de rebotes, além de permitir que os oponentes acertassem 54.1% dos arremessos no garrafão. Dwight Howard, com certeza, agregará muito na nova equipe e definitivamente será muito explorado na defesa pelo técnico Steve Clifford.
7. D’Angelo Russell (Los Angeles Lakers para o Brooklyn Nets)
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Nas últimas temporadas, todas as tentativas de reconstrução da equipe do Brooklyn, falharam. Porém, a aquisição de Russell mudou tudo. Enquanto os Los Angeles Lakers o viam como um “bem estragado” e não conseguiram ter retorno com o jogador, ele traz a Brooklyn algo que eles não têm a bastante tempo. Talvez, o mais importante seja o estilo de jogo praticado por ele, sempre conduzindo e buscando o sucesso para os companheiros de equipe. A sua habilidade em passar a bola servirá perfeitamente para o sistema de jogo utilizado por Kenny Atkinson.
Mesmo com um arremesso inconsistente e não tendo ganhado o carinho da torcida, ele era fundamental para equipe com seus passes. Os Lakers converteram apenas 45% dos arremessos na temporada passada, porém, quando os passes vinham da mão de D’Angelo, os números subiam para 51.1%. Ele sabia colocar a bola em situações mais vantajosas e será muito melhor aproveitado num time em que o estilo de jogo priorize seu talento.
6. Philadelphia 76ers trocam escolhas no Draft e adquirem Markelle Fultz
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Será que trocar a terceira escolha desse ano (Jayson Tatum) e uma futura escolha da primeira rodada, valeram Markelle Fultz? Com certeza! Mesmo com jogadores que demoraram a brilhar como Teodosic e Ben Simmons competindo para Rookie do ano, Fultz é a pérola desse Draft. Ele está pronto para contribuir logo de cara e se encaixará muito bem ao lado de Simmons e Joel Embiid.
Enquanto o armador se manter saudável, a equipe tornará muito mais difícil de ser batida na fraquíssima Conferência Leste. Obviamente, a presença de Embiid em quadra e longe das lesões será muito importante. Mas, Fultz sozinho já será muito importante em dar aos Sixers o que tem faltado na parte ofensiva, podendo levar o time lá para cima da tabela e buscar uma vaga nos Playoffs.
5. Paul Millsap (Atlanta Hawks para o Denver Nuggets)
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Outra perda gigante para Atlanta. Em sua última temporada pela equipe, ele manteve médias de 18.1 pontos, 7.7 rebotes, 3.7 assistências, 1.3 roubos de bola e 0.9 tocos por jogo, sendo fenomenal na defesa. Apesar de seu arremesso não ser muito consistente, ele ainda sim conseguiu ter muito impacto nos dois lados da quadra. Mas, isso não se trata apenas das suas estatísticas. Millsap ainda é um jogador nível All-Star e será perfeito para jogar ao lado de Nikola Jokic.
Paul Millsap não é só um defensor de ótima qualidade, ele também é um jogador muito versátil no ataque, conseguindo contribuir muito nesse lado da quadra, seja indo para dentro da sexta ou ficando no perímetro. Com Jokic ano passado, os Nuggets foram muito bem no ataque, mas deixaram a desejar na defesa. Já com Millsap na defesa, os Hawks mantiveram um jogo fechadinho e dificultaram o adversário na hora de marcar pontos. Agora, imagine mesclar essas duas forças nos dois lados da quadra.
4. Gordon Hayward (Utah Jazz para os Celtics)
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Hayward com certeza é um jogador capaz de mudar qualquer equipe, conseguindo contribuir em toda a quadra. Ele está a caminho de se tornar um dos 30 maiores jogadores da NBA, continuando a melhorar conforme aprende a tirar vantagem de sua força e atleticismo nos dois lados da quadra. Sem dúvidas, ele deixa Boston melhor, mas será que é capaz de mudar drasticamente o poder da equipe na Conferência Leste? Na verdade não.
Os Celtics já terminaram em primeiro lugar em sua Conferência no ano passado, mesmo asssim caíram diante de Lebron James e dos Cavaliers. Para continuar em ascensão, a equipe precisaria passar pelo bicho papão de qualquer jeito e, a adição de Hayward ao elenco não garante isso. Pelo menos não num futuro próximo. A aquisição de Gordon à equipe a deixará ainda mais competitiva e colocará a equipe no caminho certo para o sucesso. Porém, passar de LeBron James continuará sendo o maior desafio dos Celtics.
3. Jimmy Butler (Chicago Bulls para os Timberwolves)
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Butler, sem sombra de dúvidas, é um dos ala-armadores mais talentosos da liga e ao lado de Wade foi responsável por carregar o Chicago Bulls na última temporada. Porém, com a chegada da estrela, os Timberwolves acabaram perdendo muitos jogadores talentosos na troca. Pensando na temporada 2017/18, trocar uma escolha de Draft não teve peso algum. Apesar de perder o jovem Kris Dunn, o time não cairá tanto de nível, mas perder Zach Lavine é muito mais prejudicial. O jogador evoluiu muito na última temporada e erá peça-chave do time antes de romper o ligamento cruzado anterior do joelho.
Mas, mesmo assim, a aquisição de Jimmy Butler é um grande "upgrade". Ele não só está acostumado com o estilo de jogo implantado por Tom Thibodeau, mas é um dos maiores jogadores da liga capazes de atacar e defender muito bem. Em sua última temporada com os Bulls, ele ficou na quinta posição num ranking feito pela própria organização com estatísticas, chamado de NBA TPA. Nesse ranking, figuram Russell Westbrook, James Harden, LeBron James e Kawhi Leonard. Sendo ele um dos cinco finalistas, numa classificação onde quatro deles disputaram o título de MVP, sem sombra de dúvidas a aquisição foi fenomenal.
2. Chris Paul (Los Angeles Clippers para o Houston Rockets)
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Os Rockets estavam ótimos com Harden liderando a equipe na última temporada, porém, na hora da defesa, o time vinha tomando bastante pontos. Agora, com Chris Paul ajudando muito a equipe tanto na defesa quanto no ataque, o problema será bem menor. Apesar dos Rockets sofrerem um pouco enquanto pensam em maximizar o potencial dos dois futuros atletas do Hall da Fama, o entrosamento deles será inevitável. O estilo de jogo deles será facilmente completado um pelo outro e, sem sombra de dúvidas, trarão muitas alegrias aos torcedores de Houston.
Além disso, Paul terminou em décimo lugar no ranking NBA TPA na última temporada. Felizmente, ele terá ao seu lado um técnico que é extremamente inteligente e responsável por aumentar a produção dentro de quadra dos seus armadores, outro alerta de que o negócio vai ser ótimo.
1. Paul George (Indiana Pacers para o Oklahoma City Thunder)
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O Oklahoma City Thunder, com certeza, fez a maior troca da temporada mandando Domantas Sabonis e Victor Oladipo, por incrível que pareça só isso, ganhando Paul George. Garantindo assim, um defensor de ponta e um atacante fenomenal ao lado de Westbrook comandando a equipe de Oklahoma. Nenhum jogador foi capaz de manter um jogo mais completo e compacto que Russell Westbrook na última temporada. Porém, não contou com um esforço à altura por parte dos colegas de equipe. Em contrapartida, George manteve uma temporada muito boa ao lado de companheiros que, nem sempre, criavam as melhores chances para ele, tendo que batalhar por elas. Conclusão: Os dois serão perfeitos um para o outro.
Os diretores do Thunder fizeram uma ótima troca, mandando para Chicago dois jogadores que tinham dificuldades em acompanhar o ritmo de Westbrook. Agora, é só sentar e esperar o Oklahoma City Thunder subir lá pra cima da tabela.
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