Crédito foto: Divulgação site oficial do clube | Staff Images
Não existe pressão maior do que a de um técnico de futebol. No Flamengo, Zé Ricardo vive dias de tensão, após perder de 2 a 1 (de virada) para o San Lorenzo, na Argentina, em partida válida pela última rodada da fase de grupos da Copa Bridgestone Libertadores 2017.
Elenco caro, alto investimento, um dos favoritos no grupo e um dos cotados a vencer o Campeonato Brasileiro 2017, são um dos motivos para a grande pressão em cima do técnico do Mengão que está literalmente na "corda bamba", mesmo após o presidente do clube afirmar que Zé está garantido no comando do time: ‘’Temos toda a confiança nele, quem está no Flamengo vai sempre sofrer pressão, eu sofro e ele vai sofrer’’, disse Bandeira em coletiva.
Mas sabemos que essa declaração não garante definitivamente nada, principalmente quando o assunto é futebol. Diante disso, a equipe do Esportudo.com traz, abaixo, três campanhas semelhantes à de Zé Ricardo e que não acabaram bem para os técnicos, confira:
1. Ney Franco
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O técnico, que nas horas vagas é cantor, chegou na Gávea em 2006 após uma campanha satisfatória no Campeonato Mineiro com o Ipatinga, disputando a final contra o Cruzeiro, depois disputou as semifinais, perdendo para o próprio Flamengo, passando por equipes como Botafogo, campeão carioca de 2006, e Santos, campeão Paulista do mesmo ano.
Jogadores como Walter Minhoca, Paulinho, Léo Medeiros, Irineu e Diego Silva, são jogadores que tiveram com Ney Franco no Ipatinga e acompanharam o treinador no Rubro-Negro carioca. Apesar da campanha da Copa do Brasil de 2006 ter sido feita, quase que toda pelo treinador, Waldemar Lemos, foi Ney Franco que comandou o time na final contra o Vasco da Gama, vencendo o arquirrival nos jogos de ida e volta.
Crédito foto: Divulgação | Site oficial do clube
Na Copa Libertadores de 2007, onde o Mengão teve direito à vaga, por conta do título da Copa do Brasil do ano anterior, o treinador não teve uma trajetória semelhante à do campeonato nacional. O Rubro-Negro se classificou para a fase mata-mata, mas caiu diante do Defensor do Uruguai nas oitavas – a eliminação teve reflexo no Campeonato Brasileiro e, após alguns meses, o treinador foi demitido do clube.
2. Andrade
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Mesmo sendo campeão estadual pelo Flamengo, Cuca deixou o cargo de treinador. O ex-jogador, ídolo do clube e, na época, ocupando a vaga e auxiliar técnico, Andrade assumiu o comando do time interinamente. Com o início de bons resultados, o treinador foi efetivado para o restante da temporada do Campeonato Brasileiro, onde venceu e ainda garantiu o prêmio de melhor treinador.
Na Copa Libertadores, Andrade viu as semifinais indo embora. Ficou em segundo na fase de grupos e eliminou o Corinthians nas oitavas de final. Na fase seguinte, o Mengão pegou o Universidad do Chile, time que era do mesmo grupo do Rubro-Negro no início da competição. Mas já sem Andrade. Antes da eliminação, o treinador foi demitido. Para a sua vaga, o técnico Rogério Lourenço assumiu o comando da equipe.
Há quem diga que tudo isso não passa de qualquer situação palpiteira e que Zé Ricardo permanecerá como técnico do Flamengo (mesmo após a recente eliminação no torneio continental. É bem verdade que o treinador conseguiu dar "cara" ao time, além de ter conquistado uma relação positiva com medalhões do elenco atual, como o capitão Réver, o atacante Paolo Guerrero e o meia Diego, mas nem sempre isso salva.
3. Dorival Júnior
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No final de julho de 2012, Dorival Júnior chegou para assumir o cargo deixado por Joel Santana no Mengão. O técnico chegou ao Rubro-Negro com a missão de "arrumar a casa". Um dia após a sua admissão, já foi a campo para trabalhar e chegou até conseguir bons resultados no início, mas a equipe do treinador oscilou de forma excessiva, no Campeonato Brasileiro, ficando sete jogos sem vencer, ocupando a décima primeira colocação no Brasileirão.
No ano seguinte, o Rubro-Negro passou por uma eleição que obteve um novo presidente ao clube, Eduardo Bandeira de Mello. O cartola teria a responsabilidade de demitir ou manter o treinador. Em algumas declarações, o novo presidente chegou a não só bancar a permanência de Dorival, mas também o ex-jogador Zinho. Tempos depois, ambos saíram do clube, mas por motivos distintos.
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