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Na última década, o “país do futebol” tornou-se também o “país do vôlei”, já que ganha quase tudo que disputa neste esporte. Tanto no vôlei quanto no futebol, a seleção olímpica brasileira é muito forte, mas qual das duas é mais forte e favorita ao ouro nos Jogos Olímpicos Rio 2016? Qual tem mais chance de trazer a medalha mais cobiçada? Leia e descubra!
1. Tradição na competição
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No futebol, o Brasil não representa o sucesso que tem em Copas do Mundo e que o fez ser temido pelas maiores seleções do mundo. Tanto a seleção masculina, quanto a feminina, não possuem nenhuma medalha de ouro em Olimpíada. E toda edição, há uma enorme expectativa na chegada do ouro, e este ano não é diferente.
Já no vôlei, a campanha é de se orgulhar. No masculino, ganhamos duas vezes o ouro: em Barcelona (1992) e Atenas (2004), além de três pratas (1984, 2008, 2012). O time feminino, demonstra que é mais forte ainda, não pelo número de medalhas, mas pelas conquistas no torneio serem recentes: dois ouros, nas duas últimas edições de Jogos Olímpicos, em Pequim (2008) e Londres (2012).
O vôlei de praia só passou a ser praticado nos Jogos Olímpicos a partir da edição de Atlanta, em 1996. No entanto, tanto a equipe masculina quanto a feminina já subiram ao lugar mais alto do pódio: em 2004 (Atenas), Ricardo e Emanuel trouxeram o ouro; em 1996, Jacqueline Silva e Sandra Pires trouxeram a medalha de ouro.
2. Diversas equipes
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Enquanto no futebol só temos duas equipes para nos representar (masculino e feminino), no vôlei temos quatro. As equipes de futebol tentaram até agora, em vão, trazer o ouro. Mas juntas conquistaram apenas cinco medalhas de prata, e três de bronze. Somando todas as categorias do vôlei, o Brasil tem sete medalhas de ouro, oito medalhas de prata e cinco medalhas de bronze. Tantas conquistas é motivo de muito orgulho por parte dos brasileiros.
3. Entrosamento e adaptação
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No futebol, cada seleção pode levar até três atletas com mais de 23 anos. Ou seja, no decorrer de cada ciclo olímpico, as seleções mudam quase totalmente. No vôlei, isso não acontece: a idade é livre, o que facilita a convocação de atletas da seleção principal. Com isso, o entrosamento já existe e, em raros casos que sejam necessários, é muito mais fácil do que no futebol.
A maioria dos atletas de vôlei, tanto masculino, quanto feminino, jogam no Brasil. Fato que facilita a pouca adaptação necessária ao clima de competição nos Jogos Olímpicos. No futebol, poucos já jogaram na mesma equipe e o elenco não está entrosado. Para piorar, boa parte dos atletas jogam na Europa, e têm de se readaptar ao clima tropical do Brasil. O futebol é a única modalidade que será realizada em vários estados: possivelmente, o Brasil irá jogar em todos os principais e diversos climas do nosso país.
4. Desfalque
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Para o vôlei, cada seleção trouxe para o Rio 12 atletas, ou seja, o dobro de jogadores em quadra. Para o futebol, são 18 atletas, sendo que 11 são os titulares. Há maior facilidade de substituir um possível desfalque no vôlei. No futebol, Micale já sabe que não poderá contar com um jogador em grande fase: Fernando Prass.
Imagine se Neymar se machucasse: o Brasil perderia a referência, talvez alguns dos atletas mais jovens ficariam desesperados. Na Copa do Mundo, sem a estrela, o Brasil foi goleado pela Alemanha: teria sido diferente se Neymar tivesse jogado? Provavelmente não, e o final seria o mesmo, mas o decorrer do jogo teria sido diferente e para esses atletas tão novos, isso faz muita diferença.
Se Marta ou Cristiane não puderem jogar, será a mesma situação. O país inteiro irá lamentar a perda de uma das duas, ou pior, de ambas. A seleções femininas são, proporcionalmente, mais fortes que as masculinas e as partidas são sempre mais equilibradas. O time é bom, mas sabemos que, para essas duas, não há substituta à altura.
5. Pressão
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Tanto no indoor, quanto no de praia, masculino ou feminino, o vôlei brasileiro não se sente pressionado a vencer. Isso, pois além de ter adversários de muita qualidade ao longo do torneio, ambos já venceram a competição. Enquanto o futebol, nunca venceu. Os jogadores e jogadoras jovens terão de lidar com a pressão de ficar com o “tão sonhado ouro” em casa. Caso ocorra, se tornarão heróis, mas pela idade, não será fácil para os garotos e garotas.
Na soma destes fatores, históricos ou contemporâneos, fica claro que dá para acreditar mais no ouro do vôlei do que no futebol.
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