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Rio 2016: Cinco esportes que o Brasil nunca ganhou ouro nos Jogos

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Crédito foto: Getty Images

Os Jogos Olímpicos acontecem a cada quatro anos. Quase todos os países do mundo participam: 206 delegações. A disputa pela medalha de ouro é sem dúvida acirradíssima. E, para dificultar, o Comitê Olímpico aceitou uma delegação sem nação própria, com dez atletas, representando 65 milhões de refugiados. Uma história linda, mas na hora da disputa, quanto menos adversário, melhor.

A chance de ganhar uma medalha e até um patrocinador (por incrível que pareça, ainda há atletas sem patrocínio) é uma só. Há muitos esportes pouco populares no Brasil que nunca ganharam a medalha de ouro em uma Olimpíada. O Esportudo.com separou cinco modalidades para explicar e avaliar as expectativas para a edição dos Jogos Rio 2016, confira:

1. Futebol

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Crédito foto: Harry How/Getty Images

Por mais absurdo que possa parecer, é verdade. O país do futebol, o maior campeão de Copas do Mundo, o único penta, nunca ganhou as Olimpíadas. O Brasil tem excelentes jogadores, e a cada ciclo olímpico a seleção se renova. Mas, mesmo com esses jogadores ganhando muitos títulos na Europa e no Brasil, a “maldição” da Olimpíada volta a cada edição dos Jogos. No entanto, este ano, a seleção feminina tem jogado muito bem. Ganhou de 5 a 1 da Suécia, uma das melhores do mundo, e empatou com a África do Sul, mesmo tendo jogado muito bem. As meninas são a esperança do ouro no futebol.

2. Remo

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Crédito foto: Divulgação/Ministério do Esporte

O remo, com certeza, não é um esporte popular no Brasil. Já foi mais, quando era possível disputar provas de regatas nos rios de São Paulo e as baías do Rio de Janeiro eram limpas. Mas, com a popularização do futebol, o esporte perdeu espaço. No entanto, se o benefício deve ser no quadro de medalhas, podemos ficar animados. Para este ano, temos quatro representantes: Vanessa Cozzi e Fernanda Nunes; Xavier Vela e Wilian Giaretton. Os quatro, não foram os únicos classificados, mas a Confederação Brasileira de Remo teve que escolher quem iria representar o Brasil devido a uma regra da Federação Internacional de Remo, que objetiva colocar o maior número de países possível. Então, a definição foi feita com base no resultado da Regata de Classificação Olímpica Latino-americana, no Chile, onde as duas duplas ficaram em 1° lugar. Dá, sim, para acreditar em medalhas.

3. Hóquei sobre a grama

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Crédito foto: Reprodução/Facebook oficial

Não é popular como o futebol, nem tem história como o remo. É pouco popular em nosso país. No hóquei sobre a grama, o Brasil já levou grandes goleadas para outros países, tanto no feminino, quanto no masculino. O esporte, infelizmente, tem pouca visibilidade no país da torcida. Na busca por reconhecimento e evidência no mundo dos esportes, os últimos resultados dos homens foram bons e fizeram o esporte crescer um pouco. Os resultados da última década foram melhores que no resto da história do esporte no Brasil. Ganhou uma medalha de bronze no Campeonato Sul-Americano de 2013 (a única da história) e tem boas posições no Campeonato Sul-Americano (5°, 5°, 4°, 4°, 3°), Jogos Sul-Americanos (5° lugar em 2006), Copa Pan-Americana (10° em 2004 e 7° em 2009) e Jogos Pan-Americanos (8° em 2007 e 4° em 2015). Apesar da boa colocação, já sofremos quatro goleadas no Rio e só há mais uma partida. Seria ignorar os fatos, esperar uma medalha. Mas, é gratificante para a torcida, estarmos presentes na Olimpíada em um esporte tão pouco popular.

4. Boxe

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Foto: Jonatha Ferrey/Getty Images

Um esporte individual e muitos representantes: isso é animador para a torcida. Temos nove representantes no boxe para a Olimpíada no Rio: Robson Conceição, Michel Borges, Robenilson de Jesus, Joedison Teixeira, Julião Henriques Neto, Patrick Lourenço, Juan Gonçalves Nogueira, Adriana Araújo e Andreia Bandeira. Robson Conceição levou a prata no Mundial de 2013, foi bronze no de 2015 e também foi campeão do torneio continental do ano passado. Robenilson de Jesus caiu nas oitavas do Mundial de 2015. Adriana Araújo foi bronze em Londres 2012 e caiu nas oitavas do mundial de 2014 (ano passado não aconteceu o torneio). Andreia Bandeira venceu o Sul-Americano de Medellín, e mesmo que faça um bom tempo (2010), ela superou atletas mais jovens e é experiente. No boxe, aposto em duas ou três medalhas de ouro, duas de prata e mais umas três de bronze. Vai encher o quadro de medalhas esse boxe. Quanto orgulho!

5. Badminton

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Crédito foto: Getty Images

Sem dúvidas, é um esporte muito mais praticado e com várias conquistas dos orientais. Porém, jogando em casa, o badminton do Brasil está estreando em Olimpíada. O nosso país conta com apenas dois atletas no Rio para a modalidade: Ygor coelho de Oliveira e Lohaynny Vicente. Infelizmente, devido à inexperiência na competição, o Comitê Olímpico não espera que o badminton renda medalhas. Na verdade, segundo o C.O. seria surpresa e motivo de muita comemoração se o Brasil vencer alguma partida. Uma pena que essa seja a realidade, mas vejamos pelo lado bom: antes tarde do que nunca, o esporte mostra traços de crescimento aqui.

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Categorias: Futebol, Olimpíadas, Brasil, Boxe, Rio 2016, remo, Badminton, Ouro, Jogos Olímpicos, Hóquei

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