Crédito foto: Divulgação / Site oficial CBF
O Brasil, conhecido como “o país da bola”, de fato possui uma cultura futebolística muito grande. Entretanto, com relação à modalidade feminina, essa realidade é diferente. Preconceito, falta de apoio, investimento e, principalmente, a ausência de reconhecimento são frequentes. Não é fácil! São muitos os obstáculos e o Esportudo vai falar disso. Saiba mais!
Tendo que enfrentar uma sociedade machista, as atletas do futebol feminino no Brasil encontram várias barreiras para seguirem a profissão. A visibilidade quando existe, é passageira. Os Jogos Olímpicos de 2016 pode ser um exemplo disso. Na ocasião, a Seleção Feminina fazia atuações que alegravam os torcedores, então, os mesmos, iam aos estágios, incentivavam, vibravam mais com as meninas do que propriamente com o elenco masculino. Porém, depois que o torneio acabou, esse apoio desapareceu.
No país são poucos os clubes que possuem uma equipe feminina. E, quando têm, o suporte não é o mesmo. As altas cifras que circulam em torno dos homens nem chegam às mulheres. De acordo com as jogadoras Ketlen Wiggers e Maria Alves, ambas do Santos: “O clube é o que mais investe na categoria, é o único que nos oferece carteira assinada e também paga a nossa faculdade”, comentam.
Crédito foto: Reprodução / Instagram oficial Maria Alves
Outro aspecto recorrente é em relação à beleza. Muitas vezes, a aparência física é o foco das entrevistas ao invés do esporte. Os jornalistas preferem fazer perguntas como: “Você nunca quis ser modelo?” em vez de questioná-las sobre o trabalho em si. Sendo assim, as atletas sentem-se incomodadas. Ketlen declara: “Eu quero ser reconhecida pelo meu futebol, e não por minha beleza”.
De fato, todas as mulheres, independente de suas escolhas, sejam elas pessoais ou profissionais, devem ter direito, oportunidade e, sobretudo, o mesmo respeito dos homens. Por que, nesta area, o apoio oferecido para eles é maior? O esporte é o mesmo, por que não investir da mesma maneira? Se o país quisesse e destinasse o mesmo valor para ambas as categorias e os brasileiros valorizassem mais o trabalho das atletas, este esporte poderia sim ser difundido no Brasil.
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