Crédito foto: Divulgação / Site oficial do clube
A eleição foi feita e o novo, ou não tão novo assim, presidente do São Paulo é Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco. Por 124 a 101 votos, o mandatário venceu o candidato José Eduardo Mesquita Pimenta da oposição e permanece no comando do Tricolor Paulista até 2020.
Leco assumiu a presidência em 2015, quando Carlos Miguel Aidar foi acusado de corrupção e deixou o cargo. É a primeira vez que o "novo" presidente tem seu próprio mandato, que já está sob a nova jurisdição do clube: são três anos de mandato e o mesmo será assalariado, recebendo pouco mais que R$27,5 mil por mês.
Durante o um ano e meio em que o mandatário assumiu o cargo de presidente, muitas mudanças ocorreram e a maior delas foi contratar Rogério Ceni como técnico tricolor, o que exigiu coragem e atitude, já que o ex-goleiro poderia ainda não estar pronto para enfrentar este desafio.
Crédito foto: Divulgação / Site oficial do clube
Leco não só agiu na chegada de um técnico forte, mas também investiu em contratações de peso, como Lucas Pratto, Sidão, entre outros, o que não era mais visto no Tricolor há anos. Além das novas contratações, o presidente assumiu a responsabilidade de valorizar os jogadores que já faziam parte do elenco, renovando o contrato de grande parte deles, inclusive Rodrigo Caio, uma das peças fundamentais do time. Ainda no quesito jogadores, efetuou a venda de garotos da base por quantias admiráveis, como foi o caso de David Neres, vendido ao Ajax pela quantia de R$50 milhões, e soube administrar as joias da base de Cotia, promovendo atletas para o profissional.
As ações de Leco, porém, não ficam apenas dentro de campo. Com a mudança do estatuto do clube, existe a obrigação da criação de uma diretoria profissional remunerada e um Conselho de Administração, que contará com os trabalhos do ex-camisa 10, Raí, Julio Casares, que havia deixado a vice-presidência em 2015, Silvio Médicos e Adilson Alves, além do próprio presidente, seu vice Roberto Natel e mais um membro indicado pelo Conselho Consultivo.
Outro nome que pode voltar a fazer parte da gestão Tricolor é o de Marco Aurélio Cunha, que declarou apoio ao novo presidente e já havia mencionado, em sua saída para exercer seus trabalhos na Seleção Brasileira de Futebol Feminino, que poderia voltar ao clube caso seu candidato fosse reeleito.
Carlos Augusto de Barros e Silva parece receber grande apoio da nação são-paulina em geral e seu grande objetivo é manter uma política limpa de contas, reestabelecendo o equilíbrio do clube, após a gestão conturbada de Carlos Miguel Aidar, e levando o Tricolor do Morumbi, novamente, à posição de clube vitorioso. Resta saber se as promessas serão cumpridas!
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