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Entenda por que alguns carros saem voando nas pancadas da F1 e Indy

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Crédito foto: Reprodução/ABC

Você já deve ter visto em algumas pancadas no automobilismo os carros simplesmente decolarem, saírem voando. Na F1, creio que o caso mais emblemático foi o acidente que matou o genial canadense Gilles Villeneuve nos treinos do GP da Bélgica de 1982. O carro bateu, saiu voando e se estampou numa tela. Para piorar, o piloto foi arremessado para fora do cockpit.

Na Indy, no domingo mesmo, Scott Dixon decolou com seu Ganassi em Indianápolis após bater forte. É física. Acontece mais nos monopostos, que chamamos de fórmula, que são desenhados como se fossem asas inversas, que ao invés de puxar para cima, como nos aviões, puxam para baixo, colando o carro no chão para ter tração e estabilidade. Acontece que, em alta velocidade, quando um desses carros dá uma pancada que faz a frente subir (rodas dianteiras contra as traseiras do carro em frente, por exemplo), muito mais ar passa por baixo, esse efeito se inverte e o carro vira uma asa de verdade, decolando e voando por algumas dezenas de metros. De uns anos para cá o desenvolvimento de novos materiais e as regras de segurança criaram em volta dos pilotos células de sobrevivência ultra-resistentes e, salvo muito azar, ninguém mais se machuca seriamente nesses acidentes espetaculares. Dixon saiu caminhando dos escombros da pancada.

Sato leva Indianápolis

De manhã Mônaco. À tarde Indianápolis (horários Brasil). Um domingo para nenhum fã de automobilismo reclamar.  Nos Estados Unidos as 500 Milhas. Quatro horas de corrida, 800 km (algo como ir do Rio à Curitiba), dose para mamute. Das 200 voltas, as 150 primeiras com todo mundo enrolando. Algumas pancadas espetaculares. Veja a “voadora” de Scott Dixon e só, com várias bandeiras amarelas mantendo todo mundo junto.

Nas últimas 50, que é o que vale, o japonês Takuma Sato (Andretti – Honda), que já andou na Fórmula 1, ganhou a bela disputa com o brasileiro Hélio Castroneves (Penske – Chevrolet) e faturou a corrida e uma boa grana. Fernando Alonso (ESP - Andretti – Honda) foi bem, até liderou algumas voltas e sempre esteve entre os primeiros, até seu motor quebrar, já no último quarto da prova. Estava em casa, mostrou segurança e talento.

Automobilismo americano é diferente; autódromo lotadaço (300 mil pessoas), curvas para um lado só, um monte de atrações, piloto leva a família toda, bandeiras, hino, patriotada total, mas que os caras sabem como fazer um megaevento, isso é inegável.

Jogo de equipe na Ferrari em Mônaco

Kimi Raikkonen (FIN) é o último campeão mundial pela Ferrari (2008), europeu, boca dura. Não é desses que se pode mandar encostar para o alemão passar pelo rádio mesmo, com todo mundo ouvindo. Não se presta a esse tipo de papel. Em Mônaco largou na pole e vinha fazendo uma boa corrida, liderando com folga, até rolar o jogo de equipe. Foi chamado aos boxes ainda com seus pneus em bom estado, antes de Sebastian Vettel (ALE). Um pit stop apenas regular e foi “devolvido” no meio do tráfego enquanto seu companheiro de equipe “voava” na pista. Sutileza calculada, que bastou para a troca de posições que deu a vitória para o alemão, que fez sua parte, numa corrida impecável. Se Raikkonen já não é o “senhor simpatia” nem quando tudo vai bem, sua expressão carrancuda no pódio disse tudo. Jogo de equipe faz parte, mas é sempre feio.

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Crédito foto: Getty Images

Na Mercedes, um fim de semana para esquecer. Lewis Hamilton (GBR) chegou em sétimo, após uma vacilada ainda no sábado, quando esperou nos boxes os minutos finais da segunda parte do treino classificatório para dar sua volta rápida e foi surpreendido por uma batida de Stoffel Vandoorne (BEL – McLaren) que acabou fechando a pista antes da hora. Não foi ao Q3 e largou atrás, o que em Mônaco é fatal. Valteri Bottas (FIN) por sua vez foi superado por Daniel Ricciardo (AUS – Red Bull) e ficou fora do pódio.

Veja a classificação da Fórmula 1 após o GP de Mônaco

Pilotos

1º Sebastian Vettel / ALE - Ferrari – 129 pontos
2º Lewis Hamilton / GBR - Mercedes – 104 pontos
3º Valtteri Bottas / FIN - Mercedes – 75 pontos
4º Kimi Raikkonen / FIN - Ferrari – 67 pontos
5º Daniel Ricciardo / AUS - Red Bull Racing – 52 pontos
6º Max Verstappen / HOL - Red Bull Racing – 45 pontos
7º Sergio Pérez / MEX - Force India – 34 pontos
8º Carlos Sainz Jr. / ESP – Toro Rosso – 25 pontos
9º Felipe Massa / BRA - Williams – 20 pontos
10º Esteban Ocon / FRA - Force India – 19 pontos

Equipes

1º Ferrari – 196 pontos
2º Mercedes – 179 pontos
3º Red Bull – 97 pontos
4º Force India – 53 pontos
5º Toro Rosso – 29 pontos
6º Williams – 20 pontos
7º Renault – 14 pontos
8º Haas – 14 pontos
9º Sauber – 4 pontos
10º McLaren – 0 pontos 

A próxima etapa na Fórmula 1 acontece em 11 de junho, no Canadá. Gostou dos comentários? Viu mais alguma coisa legal? Comente e acompanhe mais notícias do seu esporte favorito no Esportudo.com!

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Categorias: Fórmula 1, Lewis Hamilton, Automobilismo, Ferrari, F1, Motor, Mercedes, Raikkonen, Fernando Alonso, Indy, 500 milhas de Indianápolis, Fórmula Indy, GP de Mônaco, Indy 500, Gilles Villeneuve

Carlos Cinquegrana Jr

Escrito por Carlos Cinquegrana Jr

Sou formado em Publicidade e Propaganda e Rádio e Televisão e tenho mais de 25 anos de experiência nas áreas de planejamento comercial, marketing esportivo, marketing artístico, mídia e promoções. Atuei no desenvolvimento de projetos em grandes empresas como Rádio Bandeirantes, Band FM, Canal 21, Nativa FM, Sunshine Entertainment, Conteúdo Radiofônico e Rádio 2. Atualmente atuo como assessor autônomo em projetos especiais de marketing e de mídia.

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