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Cristiano Ronaldo ganhou seu quarto prêmio de melhor jogador da temporada, o troféu The Best e três vezes a Bola de Ouro da Fifa. Em contrapartida, Messi venceu o prêmio cinco vezes, sendo três de maneira consecutiva. Os que conhecem este autor que vos escreve sabem que reconheço os dois como os gigantes que são, como os dois melhores em atividade, muito provavelmente. Sabem também que nenhum dos dois é meu ídolo. Infelizmente, para Cristiano, o argentino é um pouco mais novo que ele e também é jogador. Minha intenção não é provar quem é melhor, mas evidenciar a grandeza do português, como merece.
Fato é que se um dos dois não fosse jogador, o outro teria vencido nove vezes o prêmio de melhor do ano. É apenas uma suposição, mas é quase certo que o cenário seria esse. Isso superaria o número que Pelé teria ganho se concorresse ao prêmio quando jogava, que, estimado pela FIFA, seria de sete vezes.
Podem não ter com suas respectivas seleções as mesmas conquistas que Pelé tem com a nossa, e dificilmente o terão, mas são excelentíssimos jogadores. No Esportudo, você verá 5 pontos que explicam porquê Cristiano é esta máquina que não para de surpreender!
5. Trabalho duro
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O craque português, desde pequeno, treina muito e isso é o reflexo da dedicação. Mesmo sendo muito talentoso desde a infância, em momento algum se deixou levar por distrações e sempre se manteve focado no treinamento para se profissionalizar. Já disse em diversas entrevistas que era magro, porém talentoso. Segundo seu técnico, o hoje melhor do mundo começou aos 14 anos a fazer academia escondido do treinador e teve um estirão, mas conseguiu ganhar 16 centímetros de altura em dois anos.
A combinação de musculação e crescimento apareceu no momento certo. Atualmente, como profissional, é dono de um físico quase que impecável, resultado de todo seu esforço nas categorias de base. Sem dúvidas, este trabalho duro e este físico vão lhe permitir jogar em alto nível por mais tempo que os demais jogadores.
4. “... mas o Messi é melhor”
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Com certeza ele já leu e/ou ouviu alguém dizer isso. Falar que o argentino é melhor, de certo modo diminuí o prestígio do português e significa dizer que não importa o quanto ele treine, faça musculação e se dedique, não chegará aos pés de Lionel. Isso não é verdade, pelo menos em premiações da FIFA. CR7 terá a chance de se igualar a La Pulga, ainda. Se fizer uma grande temporada pelo Real Madrid e pela Seleção de Portugal em busca da classificação para a Copa do Mundo de 2018, ele pode conseguir tal feito em janeiro do ano que vem. Ser sempre comparado ao argentino é fazê-lo se sentir apenas a sombra de Lionel. E ele está muito longe disso!
3. O melhor dos “Ronaldos”
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Vi Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo jogarem em grande fase: Barcelona e Real Madrid, respectivamente. Garanto que dentre os três, o português é disparado o melhor. O Fênomeno era muito bom com as duas pernas, na corrida e de cabeça, e Cristiano não fica atrás. Para os que prezam por números, o Fenômeno fez 419 gols, com uma média de 0,67 por partida. A Fera tem 576 tentos em 824 jogos, ou seja, uma média de 0,69 gols por partida. Ronaldinho e CR7 não podem ser comparados em gols, mas em se tratando de títulos, este já está perto daquele (38 a 30), mesmo longe de se aposentar. Ronaldinho driblava e batia falta muito bem, assim como o português; o português é mais eficiente para o time do que era o Gaúcho: "Eu não preciso de um jogador que corra muito e drible, preciso de um que marque três gols na final", disse Zidane sobre Cristiano.
2. A máquina – estatísticas
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Em tempos de Messi, quem ganha Bola de Ouro é gigante! Os números são prova disso.
Tanto trabalho duro deu resultado. CR7 tem, além dos 576 gols na carreira e 30 títulos, 111 premiações individuais e 16 artilharias. Se tornou o maior artilheiro da história do Real Madrid (382 gols), da Seleção de Portugal (68 gols), de competições europeias (91 gols), da Liga dos Campeões da Europa (96 gols) e o maior artilheiro de uma edição da UEFA Champions League (17 gols). Em 2016, levantou a "orelhuda", o Mundial de Clubes da Fifa e a Eurocopa (o primeiro título da história da Seleção de Portugal).
1. A marca e filantropia
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A máquina de gols em que Cristiano se transformou se tornou também um grande carro publicitário. Segundo a Forbes, o português arrecada cerca de US$ 27 milhões por ano com todos os seus patrocínios. Além disso, faz doações milionárias à instituições que combatem problemas sociais e nunca fez uma tatuagem por causa das frequentes doações de sangue - isso o impediria de doar por um ano.
Lionel e Cristiano são fenomenais. Chegar ao topo é difícil, mas se manter lá é ainda mais, principalmente quando se tem um adversário de tanta qualidade, como é o caso do português. Não só é digno, mas merece muito mais do que possuí. Tudo o que tem é fruto apenas de seu trabalho e sua dedicação.
Ele é gigante!
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