Crédito foto: Divulgação / FIVB
No último domingo, 23, a Seleção Feminina de vôlei entrou em quadra sabendo que precisava ganhar o jogo contra os Estados Unidos para estar na fase final do Grand Prix, na China, datado para 02 a 07 de agosto.
A nova equipe, que antes gerava suspeita e um pouco de desconfiança sobre a sua formação e futuro, agora se mostra mais entrosada, mostra que está amadurecendo, que os pilares estão sendo ajustados e que é capaz de continuar trazendo títulos e alegria ao povo brasileiro.
Crédito foto: Divulgação / FIVB
A capitã Natália, que oscilou bastante em boa parte do torneio, no jogo contra os EUA se mostrou uma verdadeira capitã, chamando a responsabilidade para si, se colocando no comando, passando tranquilidade e segurança à toda equipe. Durante esta semana, ela foi eleita a melhor jogadora da terceira semana do GP, o que mostra que a atleta é digna e merece a confiança de Zé e de toda a torcida nesse novo ciclo olímpico. Natália merece nosso respeito, nosso apoio, confiança e credibilidade. Avante, Nati!
Adenízia, como sempre energizando o público presente no ginásio, tem feito seu papel e montado o paredão! Carol, que joga muito bem com a camisa amarela, também tem sido uma grande pontuadora do jogos, o que mostra que o Brasil está bem servido na posição de centrais e que as outras seleções vão precisar de bastante esforço para passar pelo paredão que elas montam.
Roberta, que tem feito boas distribuições em quadra, que tem ampliado sua visão de jogo e tem se aperfeiçoado, também merece destaque e voto de confiança. Amanda, que geralmente entra para sacar, tem se mostrado digna da vaga na seleção e que seu potencial vai evoluir mais ainda. Suellen tem cumprido bem o papel de líbero e feito boas defesas. Não é fácil assumir essa responsabilidade deixada pela melhor do mundo, a gigante Fabi.
Tandara, que fez 18 pontos no jogo contra os EUA, dispensa comentários e elogios. Com a volta da Gabi em breve, nossa equipe voltará a ter um forte e rápido ataque. Vale ressaltar também a Rosamaria, que fez 12 pontos no último jogo e que não tem deixado o time na mão, sempre que entra em quadra cumpre muito bem o seu papel. Lembrando que no banco há a jovem Drussyla, que tem um ataque bem forte e que também merece uma chance.
Crédito foto: Divulgação / FIVB
Sabemos que "recomeçar" uma nova equipe não é fácil, é romper um desafio a cada jogo, reavaliar, reanalisar, é se reestruturar quase que por inteiro. Foram anos mantendo a base, mudar é um processo necessário e desafiador. Não haverá outra Sheilla, Fabiana ou Fabi, mas novos nomes estão surgindo, novos talentos estão florescendo e é preciso estar atento a todos eles. É preciso ter paciência e saber que o começo pode ser difícil, foi para os grandes ídolos. Mas, se elas conseguiram, as novas meninas também conseguirão! Não é momento de cobrar, de exigir delas postura de atletas experientes. É momento de dizer que acredita, que torce e que elas vão vencer! É momento de segurar a mão e ajudar a caminhar aos poucos.
Ainda que o novo arranjo da Seleção Brasileira tenha causado um pouco de dúvida e receio com a possibilidade de ficar fora das finais do GP, elas deram a volta por cima e superaram, mostrando que de cara nova está sendo moldada, montada e que tem grandes chances de conquistar muitos títulos. Inclusive, de trazer mais um Grand Prix para casa. Avante, meninas! Sigam em frente! Eu acredito em vocês!
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