Credito da foto: Reprodução Facebook oficial
Depois de muita emoção, o Real Madrid bateu o Atlético de Madrid e conquistou a sua décima primeira taça de Liga dos Campeões da Europa. A reedição da final de duas temporadas atrás consagra o trabalho recente do técnico Zinedine Zidane e pode também significar um fim de ciclo para Diego Simeone do lado colchonero.
Não há dúvidas de que a já imensa rivalidade entre as duas equipes da capital espanhola cresceu nos últimos anos. É preciso, no entanto, de mais tempo para avaliar o tamanho de seu crescimento depois do que aconteceu no gramado do San Siro, em Milão.
Poucas horas, após a final de mais uma edição da maior competição de clubes do planeta, se faz necessário destacar alguns fatos e personagens que agigantaram ainda mais a decisão entre Real Madri x Atlético de Madri.
7. O tamanho dos rivais do Atlético de Madrid
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A equipe de Diego Simeone sempre é exaltada pela sua garra incansável e pelo futebol organizado que apresenta. Na edição 2015-16, o Atlético de Madrid fez vítimas poderosas até ter que encarar o arquirrival na grande decisão.
Para se ter uma ideia, os colchoneros enfrentaram equipes que somam 25 títulos da competição: Benfica (3), PSV (1), Barcelona (5), Bayern de Munique (5) e Real Madrid (11). Enquanto os merengues não mediram forças sequer com um detentor de taça no torneio inteiro.
6. Freguesia colchonera no dérbi
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A derrota da equipe de Simeone nos pênaltis decretou um fato inédito na história da competição: nunca uma equipe caiu três vezes consecutivas para um mesmo rival. Além das duas finais vencidas pelos merengues, o Atlético de Madrid caiu para Cristiano Ronaldo e companhia nas quartas de final da edição 2014-15.
É curioso o fato de que o retrospecto do time de Simeone entre uma final e outra diante do rival é muito positivo: foram 10 jogos com cinco vitórias colchoneras, quatro empates e apenas uma derrota (que decretou a eliminação nas quartas de final citada acima).
5. A “mão” de Zidane
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Depois de assumir o lugar do contestado Rafa Benitez, o francês deu uma injeção de ânimo na equipe merengue e fez o elenco acreditar que a temporada que parecia perdida ainda poderia render frutos.
Taticamente, o destaque vai para o “conserto” que o ex-craque realizou no meio de campo. Sob seu comando, o trio Kroos, Casemiro e Modric controlou o meio de campo merengue. Os três, inclusive, foram destaques na decisão realizada em solo italiano.
4. Erro inesperado
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Cinco anos de clube e mais de 250 jogos pelos colchoneros. Essas são as credenciais do experiente Juanfran, que desperdiçou o pênalti decisivo na final de Milão. O lateral de 31 anos esteve também na conquista da Eurocopa 2012 pela Seleção Espanhola.
No Atlético de Madrid, Juanfran participou de todos os títulos da “Era Simeone”: Liga Europa (2011-12), Supercopa Europeia (2012), Copa do Rei (2012-13), Campeonato Espanhol (2013-2014) e Supercopa da Espanha (2014).
3. A estrela de Cristiano Ronaldo
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O craque português disputou quatro finais de Liga dos Campeões e venceu três. Em todas as que ele levou a taça, balançou as redes. Na atual temporada, conseguiu a quinta artilharia da competição em sua carreira, além de já ser o maior goleador da história do torneio.
Vale destacar que o astro teve atuação decisiva na partida de volta da fase quartas de final, diante do Wolfsburg. A vitória por 3 a 0, com três gols do português, fez com que o Real mantivesse vivo o sonho da décima primeira taça.
2. A um passo da glória
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Ao final da partida em Milão entre Real Madri x Atlético de Madri, o choro colchonero ia dos atletas em campo até boa parte dos torcedores na arquibancada, de jovens aos mais velhos. Isso porque esse se tornou o terceiro vice da história do Atlético de Madrid na Liga dos Campeões da Europa.
Além das duas taças perdidas para o rival, os colchoneros desperdiçaram a chance do título inédito em 1973-74, quando cairam diante do Bayern de Munique. Nunca uma equipe chegou em três decisões e saiu sem nenhum título da competição.
1. A Europa veste amarelo e vermelho
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A decisão de Milão ratificou o recente domínio espanhol na competição continental. Os últimos três títulos ficaram com os espanhois: Real Madrid (2013-14 e 15-16) e Barcelona (2014-15).
Além disso, o décimo primeiro título do Real Madrid fez com que a capital espanhola superasse Milão (10 títulos) como a cidade europeia com mais taças do torneio. A Espanha é, disparada, a nação com mais conquistas: 16 contra 12 de Itália e Inglaterra.
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