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Atlético de Madrid: os segredos por trás de um time sem estrelas

atlético-de-madrid-time-sem-estrelas Um time oriundo da capital da Espanha. Muitas vezes ofuscado na história pelo rival Real Madrid, clube que possui mais títulos e uma torcida maior no país, sem falar no poder financeiro, que sempre foi razão para possuir um elenco caro e de nomes significativos. 

Fato é que a história recente do tricolor Europeu vem se escrevendo de maneira surpreendente. Pelo menos nas duas últimas temporadas, o time vem demonstrando uma maneira cativante de jogar futebol. 

Não só pela qualidade de jogo, mas também pela identidade que os jogadores estão dando para o estilo de jogo do Atlético de Madrid. É justamente isso que dá ao time a possibilidade de encarar os melhores times do futebol mundial de igual para igual e muitas vezes sair vitorioso. 

 

CONHEÇA OS SEGREDOS DE UM TIME QUE CHEGA PELA SEGUNDA VEZ SEGUIDA À RETA FINAL DA CHAMPIONS LEAGUE SEM TER NENHUMA ESTRELA.

 

DIEGO SEMEONI: O INQUIETO

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Não basta ter um técnico de nome para um time de futebol triunfar. É imprescindível que o comandante da equipe estabeleca uma relação de confiança com seus jogadores e que saiba lidar com eles, em momentos satisfatórios e em momentos não tão bons. 

Diego Semeoni não tem muita experiência como técnico de futebol. Iniciou sua carreira em 2006, e passou por 2 times antes de chegar à Madrid. E quem disse que isso é o mais importante para um treinador? Treinar futebol é entender de futebol, ter visão, saber comandar, sem falar na identificação com o clube e o talento em lidar com pessoas. E isso não se pode negar que o argentino possui. 

Com seu estilo agitado, ilustrador por gestos e orientações, que muitas vezes dão lugar a reclamações direto do banco de reservas, Semeoni encontrou a maneira ideal de fazer o time do Atlético de Madrid render o máximo que pode. 

 

ESTRELINHA AQUI NÃO!

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Não se pode dizer que o time do Atlético de Madrid não possui talentos individuais. É só pegar de exemplo o jovem Griezmann. O francês vem se comportanto como o maestro da equipe, e fazendo gols muito importantes nessa temporada.

Entretanto, em comparação com Barcelona e Real Madrid, fica perceptível a diferença no aspecto plantel. Os dois rivais tem a tradição antiga de buscar promessas e grandes nomes por todo o globo. E com o Atlético as coisas não funcionam dessa maneira, até mesmo pelo fato do clube não possuir um poder financeiro tão expressivo quanto esses dois. 

Messi, Cristiano Ronaldo, Bale, Neymar, Suarez. Todos esses são exemplos de grandes estrelas que os gigantes da Espanha tem a disposição. De primeira, isso pode soar como sinônimo de superioridade, mas o caminho que o Atlético percorre esse ano, prova que possuir estrelas não é a condição para o sucesso. 

Além disso, muitas vezes a desigualdade na folha salarial, assim como o foco das atenções, seja por parte da torcida, do técnino ou da diretoria, pode atrapalhar um time em termos de motivação. 

 

A ZAGA INCANSÁVELjuanfran-godin-atlético-de-madrid

Um técnico que preza pela tática e segurança defensiva, precisa de recursos para tornar isso possível. Uma linha defensiva formada por Juanfran, Godín, Gimenez e Filipe Luís não é qualquer coisa. 

A começar pelo entrosamento de dois uruguaios que são incansáveis em campo. Apesar de cometerem muitas faltas, são dois zagueiros que não param de correr em campo e dão o sangue pelo time. 

Em termos de laterais, o Atlético está bem servido também: com o habilidoso Fílipe Luis; Brasileiro, com qualidade no passe e na marcação; e com Juanfran, marcador nato, famoso pela ótima marcação individual que  já fez em grandes craques como Neymar e Cristiano Ronaldo.

 

VIBREMOS, POR FAVOR 

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O que ficou claro, principalmente na classificação recente contra o Barcelona, é que o time do Atlético veio com vontade esse ano. Enquanto se via os jogadores do time catalão andando em campo em certos momentos, os jogadores do Atlético não paravam de correr um segundo. 

Além disso, vibravam a cada bola roubada, a cada lateral cedido ao time adversário, e demonstravam a enorme motivação instaurada em torno de um campeonato como a Uefa Champions League. 

Afinal não se trata de qualquer joguinho, e sim do maior torneio de clubes do Mundo em temporadas regulares. A sua grandiosidade só fica atrás do Mundial de Clubes - e o meio para chegar a tal é justamente a Champions. 

 

ORGANIZAÇÃO 

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Pode chamar de tática, esquema tático, dedo do técnico, como quiser. Esse é o último segredo no qual o Atlético de Madrid se apoia para ter um time competitivo na Europa, mas não o menos importante. 

Baseando-se em um 4-4-2 que garante proteção intensa à zaga por meio de dois volantes que sabem marcar muito bem, a parte defensiva da equipe tem papel fundamental no esquema tático. 

No meio de campo, a experiência de Gabi, jogador que sabe marcar e sair jogando com grande competência, aliada com a velocidade de pensamento do meia Koke, garante ao time contra-ataques eficientes.

Por fim, um ataque que sabe pressionar a saída de bola, e que sabe se reposicionar quando perde a bola, fecham um esquema que sufoca o time adversário quando precisa, por meio da marcação intensa, e que tem qualidade no passe e no posicionamento. 

Méritos ao técnico e aos jogadores que sabem executar muito bem o que são instruídos. 

 


 

Categorias: Futebol Internacional, Champions League, Atlético de Madrid

Marcelo Possato

Escrito por Marcelo Possato

Cursando Comunicação Social, com foco em Publicidade e Propaganda. Esportista e Redator.

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