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3 razões que explicam o ótimo início da Chapecoense no Brasileirão

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Crédito foto: Getty Images

Muito mais do que vitimismo, pena ou qualquer outra razão relacionada ao acidente da Chapecoense ano passado, o Esportudo listou algumas outras razões que demonstram que não é por acaso que a Chape vem fazendo um excelente primeiro semestre, conquistando o Estadual e com uma campanha muito digna na Copa Libertadores - não tendo conseguido a vaga para a próxima fase por um descuido extracampo que lhes custou caro. No Brasileirão, um ótimo início tem impressionado os espectadores de futebol.

1. Treinador

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Um pouco subestimado, o ex-volante e agora técnico Vágner Mancini foi contratado ainda em dezembro de 2016, sem grande expectativa por parte da imprensa, recebendo uma das grandes oportunidades de sua carreira e também provavelmente seu maior desafio, tendo de reconstruir o time do zero, contratar precisamente e montar um elenco todo com jogadores que não se conheciam. Sabendo das limitações técnicas do plantel, botou o time para jogar de forma mais reativa desde o começo do ano, abre mão da posse de bola e vai fechando os espaços atrás do meio de campo. Quando possuem a bola, tentam atrair o adversário para seu campo e saem tocando em velocidade para cruzar o campo e gerar superioridade numérica, sendo também muito eficientes na bola parada e cruzamentos para a área, exemplificado pelos gols do vídeo abaixo. Basicamente, essa tem sido a estratégia do treinador, que vem cumprindo com o que lhe foi pedido ao assinar o contrato, já tendo chamado atenção dos grandes do país, principalmente após vencer dois candidatos ao título, além de empatar fora de casa com o atual líder.

 

2. Elenco

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Como já citado por aqui, o elenco da Chape está longe de ser um dos melhores do país, porém é composto por jogadores com características que se complementam, alguns remanescentes do ano passado, outros que estavam emprestados. Mas, a maioria trazida pelo próprio treinador, que assim que foi contratado passou a buscar alguns bons nomes que estavam em times menores, encostados nos grandes ou até então desconhecidos, mas que têm agora a chance de provar que merecem um lugar na Série A. A equipe não conta com nenhum dito “medalhão”, mas alguns nomes bem famosos no Brasil, como o lateral-direito Apodi e o centroavante Wellington Paulista, que já atuou no Palmeiras, Internacional, Botafogo, além da excelente passagem pelo Cruzeiro, chegando até a final da Libertadores.

Analisando posição por posição, o time inicial não é de todo ruim, porém, falta profundidade para Vágner poder trocar as peças sem tanta queda de qualidade. No gol, o experiente Artur Moraes (ex-Benfica e primo do também goleiro Ederson) foi o titular durante todo o estadual, mas começou a acumular algumas falhas que lhe custaram a titularidade. Em seu lugar, Mancini decidiu por dar uma chance a Jandrei, graças a facilidade que tem em sair jogando com os pés. Como terceira opção, ainda se tem Elias, ex-Juventude, que foi muito bem em 2016 eliminando o São Paulo na Copa do Brasil e conseguindo o acesso para a Série B como um dos destaques do time.

Para a zaga, Luiz Otávio (24) é quem tem jogado com mais regularidade e demonstrado melhor desempenho, ao lado do limitado Victor Ramos, que já vê Douglas Grolli pedir passagem novamente devido às suas boas atuações sempre que entra. O garoto Nathan, que foi titular na Libertadores, acabou por perder a vaga e não tem grande perspectiva de retornar.

As laterais são, provavelmente, o setor mais importante da equipe, com Reinaldo (atualmente um dos melhores na posição) na esquerda e Apodi na direita, que cumpre bem com o que lhe é pedido, sendo que para substituí-los ainda tem Diego Renan, que atua dos dois lados, e João Pedro, o qual geralmente é escalado como um meia de ligação de bastante liberdade na movimentação. Atrás dele, Andrei Girotto e Luiz Antônio formam a dupla de volantes, com o primeiro ficando sempre mais preso, de forma que o segundo possa aproveitar suas melhores características, seu vigor físico e o chute de média distância. Para o meio, é difícil de se encontrar reposição em qualquer parte, tendo apenas Seijas como boa opção.

O trio de ataque formado por Rossi, Arthur e WP9 é, até o momento, um dos mais mortais do campeonato, somando seis gols e quatro assistências, parece um ataque muito bom a nível brasileiro, como realmente é, apesar da baixa expectativa que se tinha no começo da temporada, já que somente Rossi vinha de boas atuações em 2016 pelo Goiás, sendo o vice-artilheiro do Esmeraldino. Arthur esteve no rebaixado Santa Cruz do ano passado também vindo de empréstimo do Londrina e não foi bem, marcando dez gols em 56 partidas. O já citado Wellington vem de temporada mediana, emprestado pelo Fluminense, e já soma três gols em sete jogos do Brasileirão. O grande problema é quando não se tem uma dessas peças, já que a reposição encontra-se bem longe do atual nível de atuação do trio.

3. Torcida

razoes-que-explicam-o-otimo-inicio-da-chapecoense-no-brasileirao-torcidaNessa reconstrução da equipe de Chapecó, outro diferencial importante tem sido sua torcida, que após a tragédia passou a realmente abraçar o time da cidade e tratar os jogadores como verdadeiros ídolos, apoiando-os incondicionalmente sempre que jogam na Arena Condá. Não à toa o time está entre os oito clubes da Série A com três vitórias como mandante, tendo superado por muito as expectativas para o início do torneio, que previa dificuldades não só pelo elenco, mas também pela difícil sequência de adversários nas primeiras rodadas.

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Categorias: Futebol, Futebol brasileiro, Brasileirão, Chapecoense, Razões, explicam, Brasileirão 2017, ótimo, início

Nicolas Senger

Escrito por Nicolas Senger

20 anos, natural da capital de SP, estudando Ciências do Esporte na FCA-Unicamp

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