Crédito foto: Divulgação / Facebook oficial do clube / Ivan Storti
O clima era perfeito para uma noite de comemorações. Saudoso Pacaembu, mais de 29 mil pessoas (R$ 1.142.620,000 de renda bruta), temperatura agradável - nem muito frio, nem muito calor – e Copa Libertadores da América. Primeiro gol logo aos três minutos de partida. O que mais o Santos poderia querer? A vitória, claro!
Mas, de repente, a equipe de Dorival Júnior não conseguia interceptar as bolas do Ind. Santa Fe, e nem a correria de seus altos jogadores. Resultado? Empate aos 32 minutos, da mesma forma que os santistas haviam aberto o placar, na primeira bola do jogo! A torcida se calou, até um minuto depois, quando Lucas Lima encontrou Vitor Bueno.
Aliás, pausa para falar de Lucas Lima. O camisa 10 intercalou entre protagonista e coadjuvante, mas foi dele o passe para dois, dos três gols do Peixe. Ou seja, dos 11 que atuaram na partida da última quinta-feira, 04, foi peça fundamental para evitar uma noite não tão feliz para o pessoal da Baixada.
Crédito foto: Divulgação / Facebook oficial do clube / Ivan Storti
Retomando, seis minutos depois da virada, um dos grandalhões do técnico Gustavo Costas subiu mais alto que toda a zaga e cabeceou no fundo das redes de Vanderlei. O placar estava empatado novamente e assim permaneceu até os 33 minutos do segundo tempo. Nesse momento, o jogo já estava mais truncado, a chuva que caía no Pacaembu era torrencial e das arquibancadas se ouvia: “C*, como joga mal o time do Santos”, “Não dá para insistir com Vitor Bueno, faz tempo que ele não joga”, “Não acredito que pagamos 4 milhões de euros nesse cara (Bruno Henrique)”.
Pois bem, dos pés de Lucas Veríssimo, com assistência de David Braz, a virada santista estava garantida e o retrospecto de 19 jogos sem perder no Pacaembu – no tempo normal, já que o time santista foi eliminado pela Ponte Preta nas quartas de final do Campeonato Paulista deste ano nos pênaltis – estava mantido. É a maior série de vitórias da história do estádio.
É bem verdade que até o juiz apitar, os colombianos conseguiram assustar e a defesa alvinegra colaborava com isso. E também é verdade que se o Santos pretende ter vida longa nesta Libertadores, terá que melhorar (o placar final por 3 a 2 reflete bem isso) seu futebol. Por ora, é o líder do Grupo 02 com oito pontos – dois empates e duas vitórias – e precisa apenas vencer um jogo dos dois que ainda tem para chegar à fase mata-mata.
Crédito foto: Divulgação / Facebook oficial do clube / Ivan Storti
O próximo compromisso do Peixe não será dos mais fáceis. No dia 17, vai até a altitude de La Paz enfrentar o The Strongest (vice-líder com sete pontos), que também na última quinta-feira, 04, goleou o Sporting Cristal por 5 a 1 lá mesmo, na Bolívia. Depois disso, recebe o Sporting Cristal, do Peru, (último colocado com dois pontos) no dia 23.
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