Crédito foto: Divulgação / Site Oficial do clube
Um clube com mais de 27 milhões de torcedores, um senhor de 106 anos, o maior Campeão Paulista, um time que está a 25 jogos sem perder. O que será que um jogador precisa para vestir a camisa do Corinthians? Na tarde do último domingo, 02, em sua casa, o Timão chegou a nona vitória em 11 jogos neste Campeonato Brasileiro, fazendo do Botafogo sua nova vítima. Fora isso, dois empates e, claro, a liderança do torneio com 29 pontos, sete a mais que o vice-líder, Grêmio.
A partida em si não foi a mais brilhante do time liderado por Fábio Carille. Um primeiro tempo chato, de bate e rebate das duas equipes. Já na etapa final, um pênalti logo no início do jogo começava a esquentar a fria – e bota fria nisso – tarde em Itaquera. Jô perdeu! Na verdade, Gatito, o mestre dos penais, parou o artilheiro. Aí o professor corintiano resolveu colocar um moleque, um menino de 19 anos que, mesmo sem os aparelhos nos dentes, não esconde a alma de garoto: Pedrinho.
Pedrinho reflete em campo um pouco – na verdade, muito – do que é o torcedor do Corinthians, que lotou a Arena com mais de 40 mil loucos. No caminho até a zona leste, de metro, é muita festa! Festa parecida com a que o camisa 38 fez um pouco antes de Jô reassumir o faro de gols e abrir o placar da partida, que terminou em 1 a 0. Desde o início do trajeto até o fim, só se fala no Todo Poderoso. “Eu já fui em dois jogos já, esse vai ser o meu terceiro”, “Tá brincando? Eu nunca fui em nenhum, espero que eu dê sorte”, “Alô, mãe? Hoje tem jogo do Corinthians? Na Arena, né? Pois é, o metro está cheio”, “No próximo eu vou, é só juntar dinheiro”. Até quem não está indo para o jogo, entra no clima. “Meu Deus, tem que ter muita coragem para ir nesse frio”.
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Coragem, palavra forte que combina com esse clube. Mas, será que é essa a qualidade principal que define os jogadores do Timão? Segundo Pedrinho e o zagueiro Pablo, não! Claro que para quem vê de fora, é preciso muita coragem para dar um chapéu dentro da área do adversário, ainda mais no auge da juventude! E como integrar uma defesa que tomou apenas cinco gols em 11 jogos sem ser corajoso? Pois é, de acordo com eles, o que precisa mesmo é amor à camisa!
E faz sentido! O Corinthians de hoje não é recheado de nomes de peso, demorou para deixar de sofrer com o último tornado chamado China. E como reconstruir o coração partido após sua majestade, Tite, deixar o comando? A Fiel está bem servida, e servida de pessoas que têm amor à camisa preta e branca, a começar pelo seu técnico. E quando esse amor não escolhe cor, faixa etária e nem “posição”, a tendência é dar bons frutos, frutos esses que o Timão vem colhendo rodada após rodada! (O próximo jogo da equipe de Pedrinho, Pablo, Carille e companhia será neste sábado, 08, às 19h, em Itaquera, contra a Ponte Preta).
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