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Quando as luzes vermelhas começaram a ser acesas para a largada do Grande Prêmio de Cingapura, no lindo circuito de rua de Marina Bay, Sebastian Vettel com sua Ferrari tinha uma ótima perspectiva de reassumir a liderança do Campeonato Mundial de Fórmula 1. Largando na pole position numa pista muito favorável, e com seu principal adversário quatro posições atrás, tem ao seu lado no grid o holandês Max Verstappen da Red Bull, que fazendo um péssimo campeonato é mero coadjuvante.
Ao apagar das luzes, numa fração de segundo, Vettel larga bem, Verstappen nem tanto. Nesse quadro surge a outra Ferrari, Kimi Raikkonen. Tracionou melhor e se colocou à esquerda de Verstappen, até para não bater. Sem ter como saber da ótima largada de seu companheiro, Vettel dá uma guinada à esquerda, buscando uma tomada melhor para a primeira perna da primeira curva, à direita. Verstappen se vê encurralado entre as duas Ferraris. Toca em Raikkonen, que tem sua dianteira destruída. Sem os freios nem a direção, numa pista molhada, o carro desgovernado do finlandês vai batendo, primeiro no próprio Verstappen, logo depois em Vettel, que ainda tenta alguma coisa, mas roda logo a seguir com o carro em frangalhos. Sobra até para outro ex-campeão, Fernando Alonso, que passava por ali com sua McLaren problema. Passado o susto, entra o carro de segurança com Lewis Hamilton em primeiro, Ricciardo em segundo, Bottas em terceiro. Fim da prova, que ainda teria duas longas horas sem alterações na ponta. Provavelmente fim de campeonato para Sebastian Vettel.
150 pontos
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O campeonato está aberto! Faltam seis provas, dirá o leitor ferrarista. Concordamos, mas complicou bastante. Considerando que tecnicamente Ferrari e Mercedes estão em relativa igualdade, com seus 28 pontos de vantagem Lewis Hamilton corre com o regulamento a seu favor. Para Vettel resta torcer para que um dia horroroso como esse que ele teve, raríssimo, se repita agora ao menos duas vezes, mas contra os dois pilotos da Mercedes. No plural, pois se vacilar, Bottas ainda leva o vice-campeonato. Possível está muito longe de ser provável para Sebastian Vettel e a Ferrari.
O que vem por aí
Das seis provas restantes, somente a última, Abu Dhabi, tem um perfil um pouco mais favorável à Ferrari em detrimento da Mercedes. As demais, Malásia, Estados Unidos, México, Brasil e Japão, têm circuitos complexos, com trechos bons para ambas as líderes, e o equilíbrio é bom para quem está na frente. Corintianos que o digam.
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Próximas corridas
1 de outubro: GP da Malásia (Sepang International Circuit)
8 de outubro: GP do Japão (Suzuka International Racing Course)
22 de outubro: GP dos EUA (Circuit of The Americas)
29 de outubro: GP do México (Autódromo Hermanos Rodríguez)
12 de novembro: GP do Brasil (Autódromo José Carlos Pace)
26 de novembro: GP de Abu Dhabi (Yas Marina Circuit)
Troca de motores
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A novidade nos bastidores foi o anúncio de que a McLaren rescindiu seu contrato com a Honda e fechou com a Renault o fornecimento de seus motores. Em minha opinião um negócio duvidoso. Se o motor da Honda decepcionou, ao menos fez parte do projeto inicial do carro e tinha alguma chance de evolução em mais uma ou duas temporadas. O motor Renault também não é grande coisa, e a troca obrigará à McLaren refazer todo o projeto de seu chassi, que até é bom, praticamente perdendo tudo o que fez nesse ano. Junto com a sua coirmã, a Williams, segue a passos largos o caminho para a extinção.
Veja como está a classificação hoje
Pilotos
1º Lewis Hamilton / GBR - Mercedes – 263 pontos
2º Sebastian Vettel / ALE - Ferrari – 235 pontos
3º Valtteri Bottas / FIN - Mercedes – 212 pontos
4º Daniel Ricciardo / AUS - Red Bull Racing – 162 pontos
5º Kimi Raikkonen / FIN - Ferrari – 138 pontos
6º Max Verstappen / HOL - Red Bull Racing – 68 pontos
7º Sergio Pérez / MEX - Force India – 68 pontos
8º Esteban Ocon / FRA - Force India – 56 pontos
9º Carlos Sainz Jr. / ESP – Toro Rosso – 48 pontos
10º Nico Hulkenberg / ALE – Renault – 34 pontos
Equipes
1º Mercedes – 475 pontos
2º Ferrari – 373 pontos
3º Red Bull – 230 pontos
4º Force India – 124 pontos
5º Williams – 59 pontos
6º Toro Rosso – 52 pontos
7º Renault – 42 pontos
8º Haas – 37 pontos
9º McLaren – 17 pontos
10º Sauber – 5 pontos
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