Crédito foto: Divulgação / Gyeongju WFC
Distantes 17 mil quilômetros, Brasil e Coreia do Sul possuem uma característica em comum: a paixão pelo futebol. Sim, o país que muito é recordado por suas divisões, conflitos, agitação política e rigidez também ama este esporte. Na Ásia Oriental, no sul da Península da Coreia, estão escondidas ligas competitivas, excelentes estruturas, clubes qualificados e uma torcida apaixonada.
Engana-se quem pensa que a bola da vez é dos homens. Em um lugar com tantas regras e pouquíssima flexibilidade, elas, as mulheres, representam, e muito, dentro das quatro linhas. “O futebol feminino na Coreia é bem valorizado, tem muita estrutura e o formato do campeonato faz com que tenham muitos jogos durante a competição”, ressalta Kélen Bender, atleta do Gyeongju WFC.
A experiente Giovanna Crivelari, que também defende o mesmo clube, reforça o reconhecimento coreano para com o mundo da bola: “O país gosta e consome muito. No caso do feminino, é nítida a valorização e as estruturas são de primeira, muito superior à brasileira”.
Crédito foto: Reprodução / Facebook Oficial Kélen Bender
Kélen e Giovanna são duas brasileiras que desde julho defendem a camisa do Gyeongju WFC. Gaúcha, aos 21 anos, a centroavante encarra sua primeira oportunidade internacional. “Está sendo uma experiência incrível, conhecer outro país, conviver com uma cultura diferente. O povo daqui é bem acolhedor e eu estou feliz com tudo isso”, conta Kélen.
Enquanto, a paranaense Giovanna, aos 24 anos, tem na bagagem o futebol chinês e os olhos fixos na carreira. “Os desafios são sempre os mesmos, que é de desenvolver meu trabalho da melhor maneira possível. O que acaba diferenciando são as culturas e regras de cada país, mas temos que nos adaptarmos o mais rápido possível”, explica a jogadora.
Crédito foto: Reprodução / Instagram Oficial Kélen Bender
Em entrevista ao Esportudo, Kélen revela as principais diferenças encontradas do outro lado do mundo, principalmente referente ao idioma e alimentação. “As dificuldades foram maiores no começo, tanto na comunicação, como na alimentação, no fuso horário, mas agora já estou totalmente adaptada. A comunicação ainda é um ofensor, porém, é algo que dá pra superar”, relata Kélen.
Crédito foto: Divulgação / Gyeongju WFC
Rotina severa e tática são as palavras que definem o futebol sul-coreano. “A rotina e o estilo de jogo aqui na Coreia é bem diferente do Brasil. Não tem jeito! Existem regras a serem seguidas. Aqui tem muito toque de bola, movimentação e times extremamente aplicados taticamente”, finaliza a ex-Kindermann, Giovanna.
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