CrossFit: Saiba tudo o que rolou na Etapa 3 do WKND Wars São Paulo

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Crédito foto: Esportudo.com | Caique Cobra

Neste final de semana (5/11 e 6/11) foi realizada a Etapa 3 do WKND Wars São Paulo, uma competição que reuniu mais de 600 atletas unidos por um estilo de vida saudável e desafiador. O torneio foi realizado na Atlética de Medicina da USP, localizada em São Paulo.

Esta etapa trouxe uma novidade: trios mistos. Sim, isso mesmo. Até a etapa anterior havia apenas trios masculinos e femininos, ou seja, competiam somente separadamente. Desta vez foi diferente. Talvez essa tenha sido uma tentativa de comprovar que as mulheres podem sim competir contra os marmanjos e se saírem bem. Boa iniciativa da organização do WKND Wars.

Crédito foto: Reprodução Facebook oficial da competição

Basicamente as provas foram elaboradas e divididas pela organização da competição em três categorias: Iniciante, Scale e RX. Iniciante o próprio nome já define a categoria, Scale aqueles atletas mais avançados e RX são os foras de série.

O torneio em si foi dividido em cinco provas, sendo que a última delas só foi realizada pelos trios que tiveram as melhores colocações. A equipe do Esportudo.com conversou com uma atleta da CrossFit City Wolves. A publicitária de 33 anos, Fernanda Chadu, relatou ao portal como conheceu a competição e falou também sobre a sua participação nesta etapa. Vale dizer que esta é a segunda vez que a CF City Wolves participa do WKND Wars. Na edição anterior, a equipe feminina ficou em 10° lugar na classificação geral na categoria Iniciante.

Chadu pratica a modalidade há um ano e contou a reportagem que esteve na etapa anterior como torcedora do próprio box, mas desta vez decidiu ir como competidora na categoria Iniciante. ‘’Na etapa passada fui apenas como torcedora, mas valeu também para ver como era a competição e pude perceber que sempre vai ter gente melhor e pior que você’’, disse a atleta.

Crédito foto: Esportudo.com | Caique Cobra

O desabafo dela é algo que sempre entra em questão na hora de decidir se você é capaz ou não de competir. Ao ser questionada de como foi participar ela disse com um sorriso no rosto: ‘’Participar de um campeonato é colocar em prática tudo o que fazemos no dia a dia dos treinos, nossa evolução. É nos desafiar, mas também se divertir, gritar e se emocionar a cada prova finalizada’’.

Crédito foto: Esportudo.com | Caique Cobra

Sobre competir com outras pessoas ela disse que não foi o maior problema. Para ela, a maior competição foi contra ela mesma: ‘’Me superei a cada repetição, administrando o cansaço e ignorando quando a cabeça dizia que não conseguiria. As limitações e dores dão espaço à adrenalina e você só vai!’’, comentou a publicitária.

Assim como Chadu, eu tive a oportunidade de estar na Etapa 2, realizada no primeiro semestre deste ano, mas em papeis invertidos. Tivemos a mesma sensação sobre o papel da torcida: ‘’Os gritos dos coaches te orientando a cada movimento te fazem sentir amparado. Cada vez que a torcida grita “vai” ela te motiva a continuar. É compensador. No final de tudo, você volta para casa com a sensação de dever cumprido, mas também repensando e reavaliando, afinal de contas, onde eu posso melhorar? Como eu faço para melhorar meu rendimento? E até mesmo: por que eu não escutei o coach quando ele disse para eu colocar mais peso na barra? Mas principalmente com a pergunta: quando é a próxima competição?’’, concluiu Chadu para reportagem.