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3 coisas que podem ser melhoradas para a próxima Superliga

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Crédito foto: Divulgação / Site oficial CBV

A Superliga é o principal campeonato de vôlei do país e desde 1994 anima os brasileiros apaixonados pelo segundo principal esporte nacional. Desde a última temporada (2015/2016) foram feitas algumas mudanças na estrutura do campeonato aprovadas pela CBV (Confederação Brasileira de Voleibol), que é o órgão que organiza e administra as competições oficiais tanto de vôlei de quadra como de praia.

Alguns dos pontos que foram modificados são a transmissão dos jogos, que agora não é mais feita apenas pela TV à cabo (Sportv), mas também pela RedeTV, e o fim do tempo técnico (pausa obrigatória no oitavo e no 16º ponto), medida que foi testada nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, aumentando o tempo de disputa do jogo.

Ainda assim, existem pontos importantes que ainda precisam ser discutidos para que o campeonato se torne melhor e mais justo. Confira as três coisas que podem ser melhoradas na próxima temporada do torneio!

1. Final realizada em série de jogos

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Crédito foto: Divulgação / Site oficial CBV

O número de partidas nos playoffs aumentou, mas a disposição deixou a tabela muito confusa. No torneio feminino, as quartas de final são decididas em séries de melhor de três, as semifinais em melhor de cinco e a final num jogo único. No masculino, todas as fases do mata-mata são feitas em cinco partidas e a final também em um único jogo. O ideal seria que a final fosse feita também em uma série de jogos para que o resultado fosse mais justo.

2. Alterações no ranking de jogadores

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Crédito foto: Divulgação / Site oficial Minas Tênis Clube

Uma das maiores reclamações feitas pelos atletas é sobre o rankeamento de jogadores. É um sistema utilizado pela CBV desde a temporada 1993/1994 que tem o intuito de, segundo o site oficial da organização, “promover o equilíbrio de forças entre as equipes” e evitar “a formação de ‘superequipes’ e a predominância do fator econômico”, algo que acontece no futebol, por exemplo.

Na teoria, a ideia é muito boa. Cada jogador recebe uma pontuação que varia de um a sete pontos. As equipes femininas podem ter no máximo 43 pontos e as masculinas 40 no somatório dos jogadores. O grande problema é que cada equipe feminina pode ter no máximo duas jogadoras com pontuação sete e as masculinas três jogadores com a pontuação máxima. Além disso, o regulamento tem muitas exceções, fazendo com que, por exemplo, jogadores que têm sete pontos acabem atuando como se tivessem menos, permitindo que as equipes possam manter atletas de alto nível durante várias temporadas nos seus times, provocando justamente o inverso daquilo que o ranking propõe.

A última polêmica na qual esse problema veio à tona foi em 2013, no caso da jogadora Jaqueline, que ficou um ano afastada das quadras devido à gravidez e mesmo assim manteve a pontuação em sete. Por causa disso, ela não conseguiu jogar em nenhum clube de São Paulo, onde gostaria de permanecer já que seu marido, o também jogador Murilo, estava atuando no Sesi. Jaque foi jogar no Minas, já que equipes de São Paulo que tinham porte financeiro para mantê-la já possuíam o número limite de jogadoras de sete pontos em seus elencos.

Apesar de os atletas sempre reclamarem do ranking, a CBV, segundo matéria do portal O Tempo, afirma que esse sistema é mantido por preferência dos próprios clubes. As equipes não abrem mão dele já que as exceções acabam as beneficiando para que não tenham que se desfazer o tempo todo de ótimos jogadores e que são rentáveis financeiramente. A prova de que o ranking não funciona na prática é que há anos os mesmos clubes sempre estão nas decisões da Superliga.

3. Publicidade

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Crédito foto: Divulgação / Site oficial CBV

Hoje os clubes são reféns dos patrocinadores, dependendo deles para existirem ou não. Isso gera instabilidade, já que a qualquer momento um time pode acabar. Uma equipe de vôlei é um investimento caro e, infelizmente, isso já custou o fim de equipes tradicionais e de alto nível do voleibol brasileiro.

A maioria dos locais utilizados para divulgar as marcas dentro das quadras ficam sob controle da CBV (os clubes ficam apenas com o patrocínio no nome da equipe, no uniforme e nas placas no fundo de quadra). Além disso, as emissoras não citam os patrocinadores nas transmissões pela TV. Se os clubes tivessem esse controle, poderiam aproveitar melhor os espaços comerciais dentro e fora de quadra, aumentando a rentabilidade dos patrocinadores e dando maior segurança às empresas para que continuem investindo no esporte.

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Categorias: Vôlei, Superliga, Coisas, Superliga Feminina, melhoradas, Superliga Masculina, próxima

Maria Tereza

Escrito por Maria Tereza

Estudante de Jornalismo na PUC-SP, torcedora do São Paulo e viciada em café.

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