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Todo ciclo tem seu prazo de validade, e o de Luis Enrique como treinador do Barcelona não é diferente. O mesmo anunciou que, ao final da temporada, deixará o cargo. Nomes já começaram a ser especulados para seu lugar pela imprensa, mas ainda de forma aleatória.
A principal crítica feita ao trabalho do comandante na última temporada foi a superdependência ao trio MSN. É natural para qualquer equipe do planeta depender de jogadores como Messi, Neymar Jr. e Suárez. Porém, na equipe Catalã isso se tornou exacerbado. E Luis Enrique foi incapaz de trazer alternativas para que o time não ficasse tão escorado aos lampejos do genial trio de ataque.
Os motivos são vários: o desgaste do treinador com o grupo, na terceira temporada no clube; a má fase de jogadores importantes para a equipe, como Busquets e Rakitic; reforços que não renderam o esperado, como André Gomes e Paco Alcácer; e a própria impossibilidade de Luis Enrique em encontrar novas maneiras de jogo para uma equipe tão visada e estudada por todos, como é o Barcelona. Quem vier terá esses problemas para contornar.
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É sempre importante ressaltar: o Barcelona se denomina como "més que un club". Preza por um estilo de jogo, uma maneira de atuar que o distingue do restante, iniciada por Cruyff no período do Dream Team e corroborada na histórica era tiki taka de Guardiola - algo praticamente único não só no futebol internacional. O Barcelona possui um compromisso em entregar uma ideia no jogo em que pratica. Esse é o grande desafio de quem lá decide ser treinador. Resta esperar pelo novo nome que irá aceitar jogar este jogo duro, já que o atual está de saída e parece que não se encontrou nesta busca contínua de uma identidade para o poderoso Barça!
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