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Vamos falar sobre o uso de vídeo? Sim. Uma tecnologia que já deveria ter sido implantada no futebol brasileiro, mas que depois do jogo entre Corinthians x Vasco da Gama, partida realizada neste último domingo (17/9), ganhou mais força no futebol brasileiro.
O erro do árbitro Elmo Alves Resende Cunha ao validar o gol do corintiano Jô com o braço, inflamou o questionamento e fez com que a CBF já pense em utilizar ainda nesse ano. Alheio ao conservadorismo do futebol, que fecha o olho e ignora práticas modernas que melhorarão o jogo, o uso da tecnologia de vídeo já faz muito sucesso em outros esportes. Confira!
NFL
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O caso mais evidente acontece na NFL. A liga de futebol americano faz uso constante das imagens para avaliar se uma jogada é válida ou não desde 1999. Um exemplo, a cada touchdown, os árbitros consultam as imagens para ver se houve alguma irregularidade que invalidasse a pontuação. E isso em nenhum momento atrapalha a dinâmica do jogo, pelo contrário, torna as marcações mais justas e deixa os torcedores ligados até o último instante. Para se ter uma ideia, de 1999 até o ano de 2013, cerca de 36% das marcações foram revertidas.
Tênis
Outro esporte que aproveitou muito bem do uso do vídeo foi o tênis, que desde 2006 utiliza um sistema de revisão próprio, o chamado Hawk-Eye (Olho de Águia). E o importante é que o desafio fica inteiramente sobre o controle do jogador, que tem direito a três desafios por set. Se a chamada do tenista for correta e reverter a jogada, mantem-se os desafios. Caso o pedido aponte que a marcação original estava certa, o jogador perde uma de suas chamadas.
Neste esporte, o uso acontece nos maiores torneios do circuito, e já faz parte do treinamento dos atletas, que precisam saber administrar seus pedidos, onde fez com que os próprios jogadores apontem para o adversário que a chamada dele está realmente correta, mesmo que seja para definir o ponto ou voltar o saque.
Ginástica Rítmica
Mas existem outras modalidades que contam com usos específicos do vídeo. É o caso da ginástica rítmica, que tem seu sistema de imagens para revisão, mas que funciona apenas quando uma ginasta ou sua equipe reivindicam alguma das notas recebidas. Diante da contestação, os árbitros, em conjunto, analisam a apresentação e fazem uma nova somatória. Nesse caso, pode servir tanto para o bem quanto para o mal, pois caso a arbitragem reavalie a apresentação, a nota pode ser mais baixa do que a anterior.
Volêi
Um esporte que começou há pouco tempo e que ainda está se adaptando com a mudança é o voleibol. Que desde 2012 usa sua própria espécie de Hawk-Eye para analisar as chamadas das arbitragens. No início, muitas marcações não eram revertidas por pura teimosia dos árbitros, que queriam em muitos casos ''brigar'' com a imagem. Hoje, já começa a fazer parte do costume dos torcedores e equipes.
Obviamente, erros vão continuar acontecendo, pois, o vídeo não vai resolver todos os problemas do futebol, que em inúmeros lances ainda se prende em análises subjetivas de cada um que arbitra uma partida. Contudo, em lances chaves, que podem mudar rumos de jogos e campeonatos, essa implementação é fundamental para que a modalidade possa ser ainda mais dinâmica e justa.
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