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Sebastian Vettel campeão pela Ferrari? Não vai rolar

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Crédito foto: Getty Images

Não vai ser desta vez que o fã ferrarista vai ver um dos pilotos da equipe italiana com o título do Mundial de Pilotos. No Japão não só Lewis Hamilton da Mercedes chegou na frente, numa corrida perfeita de ponta a ponta, como ainda tivemos mais um abandono de Sebastian Vettel com problemas de motor. Agora são 59 pontos de vantagem. Acabou. Finito para a Ferrari, que continua na fila. Kaput para Sebastian Vettel

Regulamento e lambança derrubaram a Ferrari

Em 2017, cada equipe pode usar no máximo quatro motores por carro em toda a temporada. Por motores o amigo leitor entenda todo o sistema, alimentação, câmbio, compressores e traquitanas eletrônicas. Se trocar um pedaço é como se tivesse trocado tudo. Se passar destes quatro, o piloto é penalizado e perde posições no grid.

Para o alemão virar a primeira metade do campeonato na liderança, a Ferrari usou no limite extremo os quatro motores, aproveitando que se entendia melhor com os pneus ultramacios mais presentes nesta fase. Daí para frente acabou o fôlego. Está tudo no bagaço. A solução então seria colocar um conjunto novo, encarar a punição e largar atrás numa corrida qualquer, tentando uma recuperação para perder o menor número de pontos possível. O que os estrategistas da Ferrari não previram foi a lambança em Cingapura, quando os dois carros da equipe bateram entre si e com Verstappen na primeira volta, caindo fora. Não havia mais espaço para “sacrificar uma corrida”. Lá se definiu o campeonato, e o que se vê na equipe desde então é queda livre. Vão perder até o vice-campeonato.

O melhor piloto no melhor carro

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Crédito foto: Getty Images

Para complicar a vida de Vettel, neste ano estamos assistindo à consagração de Lewis Hamilton, de longe o melhor piloto da categoria na atualidade. Maduro, completo e consistente, o inglês entendeu rapidamente a dinâmica do campeonato sob o novo regulamento. Voando nos treinos, largou na frente mais que todo mundo, podendo administrar o ritmo das corridas e poupar seus motores. Sabia desde o início que sua Mercedes era mais durável, não fez besteira, virou o jogo e tem uma confortável vantagem faltando quatro provas. É praticamente tetracampeão com toda a justiça.

Diferença gritante

A Ferrari jogou todas as suas fichas em Vettel, que manteve vivo o sonho do Mundial de Pilotos na primeira fase da temporada deste ano, e acabou por mascarar para o fã mais desavisado a enorme vantagem técnica e estrutural da Mercedes. Já aconteceu de uma equipe que não tenha sido campeã do Mundial de Construtores fazer um piloto campeão. É muito raro (a última vez que isso aconteceu foi em 2008, com Hamilton então na McLaren, campeão de pilotos e a Ferrari, campeã de construtores), e a diferença em pontos sempre que houve foi mínima. No Mundial de Construtores deste ano temos a Mercedes com 145 pontos de vantagem faltando quatro provas. Se considerarmos que estão em disputa 172 pontos, a equipe alemã já é virtualmente campeã. Considerando ainda que o segundo piloto da Mercedes, Valtteri Bottas, não guia muito mais ou muito menos que o da Ferrari, o também finlandês Kimi Raikkonen a conclusão é óbvia; a Mercedes está muito superior. Consegue administrar com competência dois carros de ponta, contra apenas um dos italianos, que como vimos chegou no limite também. A Mercedes sobra, e isso faz toda a diferença.

A volta do que não foi

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Crédito foto: Getty Images

Daniil Kvyat estava “suspenso” pela Red Bull. Foi substituído pelo francês Pierre Gasly, que pela segunda vez terminou uma corrida e “devolveu” o carro inteiro e funcionando, o que não é pouca coisa numa equipe acostumada a recolher os destroços de seus carros pela pista após cada corrida. Nesse meio de caminho Jolyon Palmer foi demitido na Renault. Sumariamente. Fez sua última prova no Japão e deve ir destruir carros de corrida em alguma outra categoria. Num acordo entre as equipes, o espanhol Carlos Sainz Jr., que só ia sair no fim do ano, sai já da Toro Rosso e vai para o lugar de Palmer nas últimas quatro provas do ano, na Renault. A “nova velha” vaga da Toro Rosso volta então para nosso demolidor favorito, Kvyat “o suspenso” por falta de coisa melhor. Gasly fica também.

Veja como está a classificação hoje

Pilotos

1º Lewis Hamilton / GBR - Mercedes – 306 pontos
2º Sebastian Vettel / ALE - Ferrari – 247 pontos
3º Valtteri Bottas / FIN - Mercedes – 234 pontos
4º Daniel Ricciardo / AUS - Red Bull Racing – 192 pontos
5º Kimi Raikkonen / FIN - Ferrari – 148 pontos
6º Max Verstappen / HOL - Red Bull Racing – 111 pontos
7º Sergio Pérez / MEX - Force India – 82 pontos
8º Esteban Ocon / FRA - Force India – 65 pontos
9º Carlos Sainz Jr. / ESP – Toro Rosso – 48 pontos
10º Nico Hulkenberg / ALE - Renault

Equipes

1º Mercedes – 540 pontos
2º Ferrari – 395 pontos
3º Red Bull – 303 pontos
4º Force India – 147 pontos
5º Williams – 66 pontos
6º Toro Rosso – 52 pontos
7º Haas – 43 pontos
8º Renault – 42 pontos
9º McLaren – 23 pontos
10º Sauber – 5 pontos

Próximas corridas

22 de outubro: GP dos EUA (Circuit of The Americas)
29 de outubro: GP do México (Autódromo Hermanos Rodríguez)
12 de novembro: GP do Brasil (Autódromo José Carlos Pace)
26 de novembro: GP de Abu Dhabi (Yas Marina Circuit)

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Categorias: Fórmula 1, Lewis Hamilton, Automobilismo, Ferrari, Red Bull, Mercedes, Vettel, Daniel Ricciardo, Sebastian Vettel

Carlos Cinquegrana Jr

Escrito por Carlos Cinquegrana Jr

Sou formado em Publicidade e Propaganda e Rádio e Televisão e tenho mais de 25 anos de experiência nas áreas de planejamento comercial, marketing esportivo, marketing artístico, mídia e promoções. Atuei no desenvolvimento de projetos em grandes empresas como Rádio Bandeirantes, Band FM, Canal 21, Nativa FM, Sunshine Entertainment, Conteúdo Radiofônico e Rádio 2. Atualmente atuo como assessor autônomo em projetos especiais de marketing e de mídia.

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