Crédito foto: Cesar Greco / Divulgação oficial do clube
Com a ascensão e posterior consolidação da Sociedade Esportiva Palmeiras na liderança do Campeonato Brasileiro desde a 9ª rodada, muitos vinham falando da tal “sequência da morte”, que tiraria o time alviverde da primeira colocação da tabela. No entanto, o quadro premeditado não foi bem o que o time alviverde mostrou; com vitórias sólidas e convincentes em seus três últimos jogos contra Cruzeiro, Figueirense e Sport, o Verdão trouxe consigo, para o clássico que ocorreu nesta última terça-feira (12), muitas expectativas e responsabilidades.
Há alguns dias já era sabido que o Verdão não poderia contar com o garoto Gabriel Jesus, nem com seu fiel escudeiro, Róger Guedes; Moisés também era dúvida, mas foi surpreendentemente confirmado na escalação do time titular, mas sem muito sucesso.
O técnico Cuca fez suspense durante todos os treinamentos que ocorreram na semana e, no final, acabou colocando em campo o menino Eric e o camisa 8, Lucas Barrios, ao lado de Dudu – único titular do trio de ataque que vem jogando com mais frequência no Verdão –.
O jogo começou truncado, a bola pouco rolava. Até que, aos 6 minutos, em seu segundo jogo com a camisa do Verdão, o zagueiro Mina marcou de cabeça, após cobrança de escanteio de Dudu. Era tudo o que o time alviverde precisava para alcançar bom ritmo e confiança e, assim, o time começou a embalar.
O Palmeiras visto em campo não era o mesmo que o torcedor está acostumado a acompanhar nos últimos tempos, não tinha tanta velocidade e segurava muito a bola. Os chutões também voltaram a acontecer, o que causou estranhamento aos que acompanham de perto o Verdão. Outro ponto negativo é que Moisés sentiu a lesão que vinha sendo tratada e pediu substituição logo no início do primeiro tempo, dando espaço para a entrada de Arouca que, após um mês fora dos gramados, estava sem ritmo de jogo e não arriscou muito durante toda a partida. Logo em seguida, sem muitos ocorridos eletrizantes, o autor do gol, Mina, acabou sentindo a coxa e sendo substituído pelo experiente Edu Dracena, o que não trouxe muitas diferenças ao modo como a Sociedade Esportiva Palmeiras estava se portando.
E entre passes errados e poucos lances de perigo, encerrou-se o primeiro tempo em PAL1x0 SAN.
Crédito foto: Reprodução/Instagram oficial do clube
Segundo tempo
A segunda etapa começou mais agitada, os jogadores de ambas as equipes, um pouco mais calmos após o retorno dos vestiários, começaram a colocar a bola no chão e criar mais situações de gol. Cleiton Xavier não entrou. Então, nada mudou apesar da postura dos times estar mais agressiva.
Então, quando parecia que nada mais pudesse ocorrer, em uma jogada aleatória, Gabigol chutou contra Fernando Prass e a bola desviou em Vitor Hugo, saindo totalmente do raio de defesa do goleiro e estufando as redes.
Depois do gol da equipe da Vila o jogo esquentou, houve catimba, bronca, dribles e vontade. Cuca promoveu a reestreia de Leandro Banana no lugar de Barrios, mas a substituição não foi muito eficiente.
Crédito foto: Divulgação/Site oficial do clube
Conclusão da autora
No fim da partida, após a aplicação de muitos cartões amarelos e marcações duvidosas do árbitro, o placar foi 1x1. O Palmeiras manteve a liderança, mas agora está a apenas a 1 ponto do seu arquirrival Corinthians.
Em meio a todas as dificuldades enfrentadas no clássico, o time alviverde apenas confirmou a hipótese de que seu estilo de jogo se dá em função da velocidade promovida por Jesus e Guedes. Mas o resultado da partida não pode ser considerado ruim pela equipe palestrina.
Crédito da foto: Divulgação/Site oficial do clube
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