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Considerada a maior liga de basquete do mundo, a NBA, terá início da temporada regular hoje. Serão três jogos: New York Knicks vs. Cleveland Cavaliers, Utah Jazz vs. Portland Trail Blazers e San Antonio Spurs vs. Golden State Warriors. A equipe do Esportudo.com já tem alguns palpites de quem será o próximo time campeão. Mas antes de falar sobre títulos, devemos alertar os fãs da bola laranja sobre algumas mudanças no livro de regras da competição e o que realmente muda no jogo.
O basquete é um esporte dinâmico, com muito contato físico e desta maneira são aplicadas inúmeras e diferentes faltas pelos árbitros em uma partida. Todos sabemos que na NBA isso acontece de forma diferente das demais ligas ao redor do mundo, sendo o caso desta bem peculiar na qual veremos a seguir:
“Hack-a-Shaq”
Consequência de uma estratégia adotada pelo genial técnico do San Antonio Spurs, Gregg Popovich, quando em meados dos anos 2000 seu time perdia para o peso pesado Shaquille O’Neal (Lakers). Ele não teve outra alternativa a não ser obrigar o seu time a fazer falta no pivô e mandá-lo para a linha do lance livre, afinal suas médias eram péssimas. Com isso, Shaq errava os arremessos tentados e a posse de bola ia para o time que cometeu a falta.
Chegando a hilária situação, Popovich brinca com Shaq no início da temporada 2008/2009:
Shaquille O’Neal tentou aproximadamente 11.200 lances livres, convertendo cerca de 5.900. Atingiu em sua carreira a média de 52,7% de acertos nas cobranças. A falta é popularmente conhecida como Hack-a-Shaq pois foi uns dos jogadores que mais sofreu com isso.
Esse feito gerou tanta polêmica na competição, sendo necessário a criação de uma nova regra.
Basicamente a falta é cometida nos instantes finais do último quarto de jogo, no jogador com uma baixa porcentagem de acerto, do time que está ganhando. Alguns nomes como Dwight Howard, Andre Drummond e DeAndre Jordan foram alvos atualmente.
Assista, abaixo, um caso da última temporada, no qual com certeza foi analisado e influenciou a liga para tomar as devidas providencias que já estão valendo nesta próxima edição (2016/2017). O jogo era Houston Rockets contra Detroit Pistons, e a partir do terceiro quarto simplesmente não tivemos mais um verdadeiro jogo de basquete de alto nível.
Dez jogadores do Rockets cometeram incríveis 23 faltas em apenas um jogador (Drummond), obrigando-o a ir para a linha do lance livre 36 vezes. Resultado? O pivô acertou apenas 13.
O que mudou?
Para conter episódios como esse a organização decidiu que a falta só poderá ser cometida nos últimos dois minutos de cada período e prorrogação, sendo o time que sofreu terá um arremesso (lance livre) mais a posse de bola.
Há também alteração no lateral, se a falta for cometida antes da bola “estar” em jogo, as mesmas consequências das faltas fora de lance serão tomadas.
Para as faltas flagrantes, que antes passavam por avaliações dos árbitros, agora serão automáticas. Quando algum jogador usar excesso de força como, por exemplo, pular nas costas do outro.
Alguns fãs de basquete dizem que faltas fora do lance tornam o jogo chato e outros afirmam que os jogadores deveriam treinar mais para naturalmente acabar com esse tipo de atitude.
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