Crédito foto: Reprodução / Site oficial da NBA
A temporada 2016 da NBA, maior liga de basquete do mundo, acabou há três semanas. O astro Lebron James e seu time (Cleveland Cavaliers) quebraram um jejum de 50 anos e, finalmente, levaram o título para a cidade de Cleveland. O feito também foi impressionante pela virada sobre o Golden State Warriors, que vencia por 3 a 1 a série final melhor de sete jogos.
Neste momento, acontece o NBA Summer League, um torneio para os novatos “rookies”, jogadores que já atuam e buscam aumentar os minutos em quadra e até mesmo para os veteranos, que anseiam pelo início da temporada regular para mostrar serviço.
Paralelamente a isto, como em qualquer outro campeonato encerrado, agora é o momento para as contratações e ajustes dos 30 times que compõem a NBA.
Havia muita expectativa em relação a Kevin Durant, uma das feras da temporada. Mas, na noite de ontem (4) ele fez seu anúncio como “free agent” sobre a sua decisão de qual time vai defender na temporada 2016/2017. Era uma escolha natural, como qualquer outro jogador faz ao longo de sua carreira, porém, quando se trata de um atleta desse nível as coisas não são tão simples assim.
O próximo capítulo do astro será no grandioso time do Golden State Warriors, ao lado do alienígena Stephen Curry e o Esportudo.com destacou sete motivos que Durant teve para tomar essa decisão.
1. Larry O'Brien
“KD” está presente nas quadras da NBA mostrando todo o seu repertório desde 2007. Atualmente é o terceiro jogador mais jovem da liga a ultrapassar a marca de 15 mil pontos na carreira. Seu nome já está nas estatísticas da liga, mas ainda não se tornou dono do troféu Larry O'Brien Championship Trophy.
2. Nove anos
Seu time anterior, Oklahoma City Thunder, era promessa. Com Russell Westbrook e companhia fizeram excelentes atuações, porém, insuficientes para bater o Warriors e continuar sua jornada pelo título. Kevin Durant foi fiel no “OKC”, chegando a quase uma década de tentativas frustradas, por isso não teve dúvidas ao optar por outro time, que recentemente foi campeão e quebrou recordes.
3. 73-9
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O técnico Steve Kerr (Golden State Warriors), na última temporada regular, fez seu time voar, literalmente, e bateu o recorde que era do Chicago Bulls na era Jordan (72-10). Dos 82 jogos que disputou, ganhou impressionantes 73 e perdeu apenas nove. Sendo assim, quem não quer fazer parte desse time?
4. Fator Curry
Vamos imaginar em quadra Stephen Curry (MVP unânime 2015/2016) armando, então quando ele não quiser pontuar e chamar o jogo como de costume, se desfaz da bola passando para “KD” (MVP 2013/2014), que por sua vez brilha com sua envergadura absurda. Fácil de jogar, dois MVPs no mesmo time, defendendo a mesma camisa. Difícil para quem tentar parar.
5. Amizade
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Com participações nas mesmas seleções americanas (Team USA – 2010), Andre Iguodala, Stephen Curry e Durant criaram um laço de amizade fundamental no esporte. Em momentos bem particulares, se reuniam para rezar juntos, se divertirem e são ótimos protagonistas em quadra.
6. Dinheiro no bolso
A oferta de 54 milhões de dólares em dois anos de contrato é recusável? Jogar num dos melhores times da liga, ter o MVP ao seu lado, um técnico com experiência de sobra e essa grana toda para possivelmente ganhar um ou mais anéis de campeão é, com certeza, um tanto quanto tentador.
7. Sem pivô
Para quem achava que o time ficaria só com bons jogadores fora do garrafão, aí vai a bomba: hoje, terça-feira (5), o Golden State Warriors contratou Zaza Pachulia, ex-Dallas Mavericks e também o certeiro arremessador de dois pontos, David West (San Antonio Spurs). Ajudando o trabalho do capitão Draymond Dreen que já está fechado com o time.
O Esportudo.com vai continuar a analisar e trazer para você os lances de bastidores e as expectativas para mais uma temporada do melhor basquete do mundo. Antes da bola passar pelas mãos dos astros da NBA, e virar objeto da mais pura arte, novas contratações e apostas ainda serão feitas. Acompanhe!
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