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Pela terceira temporada seguida o Grêmio faz do Campeonato Gaúcho a sua “Copa do Mundo”, termo usado pelo presidente Romildo Bolzan, que define como uma das grandes prioridades do ano a conquista do estadual. São sete anos de jejum, sendo a última conquista em 2010, sob o comando do técnico Silas.
Ficar sete anos na fila do estadual não é algo incomum. Vários clubes grandes enfrentam essa fase, principalmente no Campeonato Paulista, que na minha opinião é o estadual mais complicado do Brasil. O São Paulo não levanta este caneco desde 2005, porém vale ressaltar que durante esse período o clube conquistou o Mundial, a Libertadores da América, a Sul-Americana e três Brasileirões consecutivos.
Mas falando sobre o futebol gaúcho, em especial o Tricolor, recentemente o clube acabou com o jejum de 15 anos sem conquistar um título nacional expressivo, vencendo com autoridade o Atlético-MG na final da Copa do Brasil. Fim da pressão? Não. A diretoria já deixou claro que deseja o Campeonato Gaúcho e que realmente incomoda ficar esse tempo todo sem levantar a taça no Rio Grande do Sul, ainda mais pelo fato de seu maior rival, o Inter, ser hexacampeão do Gauchão.
O Grêmio recentemente acumula participações na Libertadores e necessita de um elenco numeroso e qualificado, no entanto, eu, particularmente, não coloco como principal motivo dos fracassos no Gauchão as participações no torneio Sul-Americano. Vejo como uma das principais causas para a seca de títulos a grande frequência de reformulação no elenco.
Em 2017, o Grêmio manteve cerca de 90% da base campeã da Copa do Brasil e possui um time pronto taticamente, sem dúvidas é um passo fundamental para obter sucesso na temporada, pois o entrosamento é fundamental e além disso a permanência de Renato Portaluppi aumenta as esperanças da torcida. Somado a isso, o inédito rebaixamento do Internacional, que fez o Colorado ter uma série de reformulações no elenco - além da mudança no comando técnico.
Para finalizar, quero afirmar que o Grêmio é o maior interessado em conquistar o estadual, visto que o Inter deve priorizar a volta para a Série A do Brasileiro e vive um momento complicado em sua história. Mas é claro que ser o mais focado em vencer um torneio, não significa que irá ganhar. O Tricolor é o favorito, porém o favoritismo não entra dentro de campo.
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