Crédito foto: Getty Images
Devido à demissão de Dorival Júnior, o mercado dos técnicos começa a se agitar – e todo cuidado é pouco. O ex-treinador santista é visto por muitos como um dos mais promissores depois de Tite, sendo concorrente direto de Cuca e Fábio Carille.
A grande realidade é que técnicos que no início do ano eram badalados e assumiram grandes clubes até agora não conseguiram suprir as expectativas e apresentarem bons trabalhos, mesmo tendo bons elencos em suas mãos e estando em clubes com ótimas estruturas.
Dorival no Santos ficou conhecido e popular por fazer um ótimo trabalho junto à base, apresentando um futebol vistoso, criativo, ofensivo e envolvente. Em suas mãos, grandes promessas como Gabigol, Lucas Lima, Thiago Maia, Vitor Bueno, Zeca, entre outros, apresentaram excelente desempenho e progressão técnica graças ao trabalho técnico e tático do treinador.
Em sua última temporada, o ex-comandante chegou até a aplicar uma formação tática que é usual na Europa: o 4-3-3 que virava um 3-4-3 ou um 3-5-2. Usando o habilidoso volante Renato como um líbero, saindo e entrando entre os zagueiros. Em entrevistas, Dorival afirmou que gostaria de usar o jogador como Mascherano joga no Barcelona, o que demonstra um estudo e um bom acompanhamento do esporte mundial.
Tendo em vista tudo isso, os Cartolas abrem os olhos quando um profissional deste naipe está no mercado. Por isso, o Esportudo separou três nomes que estão com a corda no pescoço correndo o risco de perderem seus empregos, deixando o caminho livre para o ex-Santos.
Zé Ricardo
No Flamengo desde o ano passado, Zé vem sendo questionado. Muitos dizem que na reta final do Campeonato Brasileiro de 2016 faltou experiência ao comandante que deixou o time deslizar em alguns jogos importantes. O cenário atual do time carioca não agrada a torcida: eliminação humilhante e prematura na Copa Libertadores ainda na fase de grupos, muitas contratações para as mesmas posições e poucas para a defesa - onde tem sido o principal problema do grupo - e também muito questionamento sobre o sistema de jogo mais defensivo. O péssimo trajeto até a sétima rodada desse Brasileirão em que o time possui quatro empates, uma derrota e duas vitórias deixa muito instável o cargo do treinador que tem em sua mão um elenco recheado de bons jogadores.
Roger Machado
Crédito foto: Divulgação / Site Oficial Atlético-MG / Bruno Cantini
O atual técnico do Atlético Mineiro passa pelo mesmo problema que Zé Ricardo: ter bom elenco e não ter bom jogo. Roger é novo e faz parte dessa lista de técnicos promissores, em 2016 fez bom trabalho no Grêmio, mas, ao que tudo indica, perdeu o grupo e não conseguiu mais desempenhar o que gostaria, pedindo demissão mais de uma vez. Quando chegou ao Galo para a disputa da Libertadores e do Campeonato Brasileiro, obteve bons resultados no torneio Sul-Americano, mas no nacional já tem três derrotas, três empates e apenas uma vitória. A conquista do estadual pelo clube não deixa de pôr em cheque sua qualidade e sua integridade no cargo.
Mano Menezes
Crédito foto: Divulgação / Site Oficial Cruzeiro
O comandante do Cruzeiro vem sendo questionado muito pela torcida, não só pelo o que apresenta em campo, mas pelo jeito meio “cascudo” de ser, pelo estilo mais retranqueiro e por ter um bom material humano na mão e não conseguir criar um bom padrão de jogo. De todos os outros citados, talvez seja o que tenha o cargo mais seguro no momento. O treinador foi vice do estadual, eliminado na Copa Sul-Americana, mas vai bem na Copa do Brasil e não vai tão mal no Campeonato Brasileiro: soma três derrotas, três vitórias e apenas um empate.
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