Crédito foto: Divulgação / Site oficial clube
O Vôlei Nestlé se tornou o primeiro semifinalista da Superliga Feminina na temporada 2016/2017 ao vencer o Fluminense por 3 x 0. Na oportunidade, a equipe do Esportudo fez uma breve entrevista com Paula Borgo, uma de nossas jovens promessas que surgem como um dos nomes em meio a uma nova geração que almejam disputarem as Olimpíadas de Tóquio 2020.
Paula, chamada de "nova Sheilla, falou sobre como está sendo seu momento em Osasco, Seleção Brasileira e as expectativas do seu time sobre o convite da FIVB para a disputar do Campeonato Mundial. Confira a entrevista.
Crédito foto: Reprodução / Instagram oficial da jogadora
Você tem sido um dos destaques da nova geração deste esporte brasileiro. Esta temporada você está disputando pelo Vôlei Nestlé, um clube de maior expressão comparado aos que você já tinha jogado. Onde você tem responsabilidades maiores, como tem sido para você essa mudança?
“A mudança foi muito grande para mim. Eu saí do Pinheiros, um time que era muito bom, mas não tinha muita responsabilidade como estou tendo no Vôlei Nestlé, de trazer títulos e de ganhar os jogos. Tem sido uma experiência maravilhosa para mim, eu tenho crescido muito, como atleta e como pessoa. O atleta ele é reconhecido quando ele tem que jogar sobre pressão e jogar em um time grande é assim, pressão o tempo todo e isso para mim tem sido muito importante. Nós conseguimos nos classificar para a semifinal e tudo que eu quero é poder contribuir da melhor forma possível nesse trabalho com minha equipe".
Falando em Seleção Brasileira, você foi consideradas pelo seus fãs a nova Sheilla. Muitos estão depositando em você grandes expectativas e sabemos que a Seleção vai passar por um processo de renovação e o sonho de toda atleta é poder defender as cores do Brasil. Como fica a sua cabeça em ter que pensar em jogar bem pelo seu clube, mas com o objetivo de chegar na Seleção, sem deixar que a ansiedade atrapalhe?
"O sonho de toda atleta é jogar na Seleção, e também é o meu. Eu tenho que focar é no agora porque se eu ficar pensado que estão falando que eu sou a próxima Sheilla, que eu tenho que fazer e acontecer, isso vai acabar gerando em mim uma ansiedade e vai acabar me atrapalhando. Sheilla é um mito, tem uma história maravilhosa com a Seleção e eu também tenho uma admiração por ela, mas somos totalmente diferentes, de estilo de jogar, mas com certeza meu sonho é Seleção. Eu tenho trabalhado para isso, mas não estou pensando nisso agora, meu pensamento agora é a semifinal da Superliga e uma possível final, pensar no Campeonato Mundial, pensar em uma coisa de cada vez para não criar ansiedade".
Sua equipe confirmou o seu convite para o Mundial. Quais suas expectativas e as do time para esse campeonato? E tem algum time ou jogadora que você almeja duelar e que admire?
"As nossas expectativas são as melhores. Osasco montou um time mais jovem essa temporada, mas temos também no elenco jogadoras que jogam na Seleção Brasileira e essa mescla com as mais jovens faz com que nosso time tenha um conjunto forte. E as jogadoras que eu gostaria de enfrentar e admiro são várias. Campeonato Mundial são sempre jogadoras de alto nível que a gente acompanha e sabe da qualidade".
O Mundial de Clubes acontecerá em maio. Já a semifinal da Superliga, Osasco enfrentará o Praia Clube no primeiro jogo em São Paulo, ás 19hs do dia 31/03.
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