Crédito foto: Reprodução Instagram oficial da atleta
Carolinne Hobo é uma competidora brasileira que chama atenção por onde passa. Seja pela sua beleza, força, determinação e simpatia. Atualmente, Caro Hobo também é uma das maiores influencers do CrossFit brasileiro.
A equipe do Esportudo.com conversou com a atleta com exclusividade e traz nesta reportagem detalhes sobre sua trajetória no CrossFit competitivo, rotina de treinos, alimentação, preconceito, dicas, curiosidades e muito mais.
Trajetória
Antes de se apaixonar pela modalidade, ela foi atleta profissional da equipe de handebol da Metodista, entretanto, teve que abandonar a carreira devido a uma oportunidade de estudar, trabalhar e morar fora do país. Até retornar ao Brasil, ela nos contou que nunca deixou de praticar esporte. Antes de aderir a modalidade, ela relatou que fazia tradicional musculação, mas acabou se entediando.
Crédito foto: Reprodução Instagram oficial da atleta
Até que um dia recebeu um convite de uma amiga para fazer uma aula de CrossFit. A grande curiosidade nisso é que naquela época, só existiam apenas quatro boxes no Brasil, que, por coincidência, um deles ficava a dois quarteirões de sua casa. ‘’A primeira vez que fiz uma aula de grupo, quando ouvi o 3,2,1, do timer, me deu uma espécie de déjà vu de atleta, aquela adrenalina que só gente viciada em endorfina entende. Foi um dia sem volta [risos]’’, comentou a atleta.u
Aos poucos, ela foi se aperfeiçoando na modalidade até chegar a um patamar competitivo. E não, isso não demorou. Em quatro meses. Isso mesmo: quatro meses ela já estava competindo.
Importância dos estudos
Caro Hobo fez três faculdades. Uma delas foi Educação Física. Durante o curso, ela fez estágio na CrossFit Sampa. Ao ser questionada como este estudo contribuiu em sua carreira ela disse: ‘’Conhecer a prática antes da teoria é como fazer uma viagem a Jerusalém sem nunca ter lido o Antigo Testamento. Você consegue aproveitar tudo, mas não sabe para que metade daquilo serve. Fiz outras duas faculdades que não eram da área da saúde, então considero anatomia, fisiologia do exercício e bioquímica como matérias que me ajudaram muito’’, revelou a atleta.
Rotina de treinos e alimentação
Crédito foto: Reprodução Instagram oficial da atleta
Ela também nos revelou que treina de cinco a seis vezes por semana por períodos de três horas e meia em média. ‘’Começo esclarecendo que minha alimentação e meus treinos não são parâmetros, devido a nossa individualidade biológica. Minha rotina só funciona bem porque é feita exclusivamente para mim. Segundo meu metabolismo basal, preciso de mais de 3.500 calorias diárias’’, afirmou a atleta.
Inspirações
Se hoje ela é a inspiração de diversas pessoas, ela tem suas próprias inspirações. ‘’Admiro um atleta pelo conjunto da sua obra (história, caráter e performance). No momento, eu citaria a Sara Sigmundsdottir, Fraser, Alexis Johnson e Sam Dancer’’, revelou Caro Hobo.
Wodapalooza
Crédito foto: Reprodução Instagram oficial da atleta
A atleta também entrou em detalhes como foi participar do Wodapalooza disputado em janeiro deste ano.’’Foi incrível demais! Pela estrutura, organização, visual, experiência, tudo. Com certeza o WZA já faz parte do meu calendário anual. Fomos muito bem recepcionadas pelo staff e pelos atletas da elite mundial. Todos bem felizes por terem, pela primeira vez, um time latino na categoria deles’’, contou a atleta.
Preconceito
Infelizmente o Brasil é um país machista. Existe um preconceito gigantesco com mulheres fortes, mas ela deixou claro como lida com isso. ‘’Prefiro pensar que preconceito faz parte do medo e do desconhecido. O ser humano julga aquilo que é diferente. Na verdade, não dou a mínima para os outros’’, afirmou Caro Hobo.
A nossa parceira fitness, Naty Graciano, entrevistou duas praticantes para falar sobre corpo e CrossFit, confira:
E você, amigo leitor, já pensou em competir?
Segundo ela, se você é um atleta amador e pretende competir, o primeiro passo é participar de competições internas do seu box, mas atenção: seus movimentos técnicos tem que estar bons. Se não estiverem, é hora de se dedicar mais aos treinos antes de pensar em competir.
Ao ser questionada se é possível viver competindo da modalidade ela foi concisa na resposta: ‘’Aqui no Brasil ainda não. Ainda’’, concluiu a atleta para reportagem.
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