(Estadão rights)
Divino, como é mais conhecido pela torcida palmeirense, tem 901 jogos pela S.E. Palmeiras, e 16 anos atuando pelo clube nas décadas de 60 e 70.
Entenda as razões que o motivaram a continuar e deixar sua marca no Palmeiras e no futebol brasileiro. Com depoimentos exclusivos do craque.
3 motivos que fizeram o Divino continuar no Palestra Itália:
Identidade
1. Na época que era banco no Palmeiras (1964), não pensou em sair?
“Eu tinha uma identidade com o clube, queria ter oportunidade para fazer história”.
É considerado o maior ídolo da história do clube e jogador que mais atuou com a camisa palmeirense.
Bom Futebol
2. Quando ganhou seu espaço e estava muito bem, não quis atuar fora do Brasil?
“Não, porque o time que jogava era muito bom, nem passava pela cabeça jogar fora do Brasil”.
Tão bom, que ficou conhecido como uma Academia, porque não só jogavam, ensinavam dentro de campo.
Seleção Brasileira
3. Mas não era só isso, com carreira consolidada, inúmeros títulos, o que ainda o motivava?
“O que motivava era poder chegar à seleção brasileira... é um sonho para qualquer menino jogar pelo Brasil”.
Conseguiu, jogou ao lado dos melhores da época, Pelé, Garrincha, Carlos Alberto, Félix, Tostão, entre outros.
Ademir da Guia atuou em Copas do Mundo apenas em 1974, um único jogo, a disputa de terceiro lugar da copa da Alemanha.
Considerado um dos mais injustiçados jogadores a não ser campeão de uma copa. Caso fosse, o reconhecimento que já é massivo no Brasil, poderia ser em nível mundial.
Porém, no Brasil, foi Pelé, Garrincha e Ademir da Guia na década de 70, que motivaram o futebol não só como arte e sim como espetáculo.
Parabéns pela S.E. Palmeiras por ter esse craque em sua história.
Hoje por incrível que pareça, ainda joga futebol. Sim, enquanto muitos na idade dele estão no bingo, Ademir continua no campo.