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Consequências da corrupção: Entenda a crise na CBDA

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Crédito foto: Reprodução / Instagram oficial Thiago Pereira

Não recebemos nenhuma medalha na natação nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Isso decepcionou muitos brasileiros que haviam criado a expectativa de várias medalhas – afinal, eram 33 atletas, uma delegação recorde. Um dos motivos principais? Apesar dos nadadores não terem ido bem a ponto de uma medalha, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) vêm passando por uma crise desde o ano passado. 

Essa crise não só prejudica a entidade em si, mas também atletas, clubes e até mesmo campeonatos. Entenda!

O estopim da instabilidade financeira veio à tona quando o contrato de patrocínio da CAIXA com a entidade venceu e não foi renovado: além de financeira, também se enquadram as vertentes de administrativa, política e técnica. Para piorar a situação, a Confederação se envolveu em um escândalo de desvio de verbas.

A credibilidade da CBDA foi por água à baixo, não somente ao esquema de corrupção, mas também devido à Operação Águas Claras. Realizada em parceria da Polícia Federal com o Ministério Público Federal, prendeu três pessoas no começo de abril: Coaracy Nunes (ex-presidente da CBDA), Sérgio Ribeiro (diretor financeiro) e Ricardo Cabral (coordenador técnico de polo aquático).

Coaracy estava na presidência da entidade há quase três décadas e está afastado desde fevereiro. As eleições para repor o cargo estavam marcadas para março, contudo, não ocorreram e não possuem nova data.

Possíveis consequências: clubes iriam reduzir orçamentos e demitir alguns atletas; campeonatos nacionais de base correm o risco de sair do calendário por falta de recursos; o envio de delegações para campeonatos no exterior também deve ser drasticamente reduzido.

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Crédito foto: Reprodução / Facebook oficial da competição

Uma delas já se concretizou: somente oito nadadores poderão representar o Brasil no Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos, o principal torneio do ano, que irá acontecer em julho deste ano em Budapeste, na Hungria. Uma queda de 70% em relação à edição anterior (2015), que contou com 25 atletas.

Em resposta à crise, César Cielo, Gustavo Borges e Thiago Pereira, grandes nomes da natação brasileira, divulgaram também no início de abril uma carta aberta nas redes sociais sugerindo um novo modelo de gestão para a Confederação. Para isso, contaram com ajuda de Sami Arapi, ex-presidente da Confederação Brasileira de Rugby – esporte que possui um modelo de gestão exemplar.

O modelo tem como princípio trazer um futuro promissor, não somente à natação brasileira, mas também para a CBDA. Para isso, sugere utilizar acima de tudo a transparência, prestação de contas, equidade e a responsabilidade coletiva. Trabalhando de maneira ética, com fiscalizações e avaliações do desempenho da gestão.

A carta também fala de impedir que familiares até terceiro grau de parentesco ou empresas ligadas direta ou indiretamente com a entidade sejam contratados. As mudanças com planejamento seriam realizadas a curto, médio e longo prazo. A única certeza é que, do jeito que está, não pode continuar!

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Categorias: Natação, Esportes Olímpicos, Corrupção, Entenda, crise, cbda, consequências

Isadora Travagin

Escrito por Isadora Travagin

Natural de Porto Ferreira. Mackenzista, estudante de jornalismo e apaixonada por esportes. Pivô de basquete do time Tubarão.

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