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Exclusiva: Da piscina aos palcos, Lucas A. de Aquino fala da transição

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Crédito foto: Arquivo pessoal

Lucas era atleta pelo Fluminense FC e chegou a ter um período de experiência nos EUA, onde pôde cursar faculdade e pagar seus estudos como nadador. Porém, na volta ao Brasil, os planos mudaram e a trajetória a se seguir agora é outra: da piscina para os palcos!

O Esportudo fez uma entrevista exclusiva com Lucas, de 23 anos, e você confere tudo agora!

Início

"Comecei com apenas quatro anos de idade. Com o incentivo dos meus pais, passei a treinar todos os dias na escolinha do Fluminense. Já competia desde essa idade em competições mensais organizadas pelo clube".

"Eu me via como uma enorme promessa, pois costumava ter ótimos resultados nas tais competições no Fluminense. Pretendia me tornar um grande nadador profissional no futuro. Sempre confiei no apoio de minha família, pois vi que era sólido. No que diz respeito ao corpo técnico, ainda conhecia poucos técnicos, portanto ainda estava completamente aberto ao que estaria por vir".

Experiências dentro e fora do Brasil

"O esporte me deu disciplina, que refletiu claramente nos meus estudos. Desde cedo eu carreguei comigo essa noção de que para que as coisas se materializem, é preciso colocar esforço. Além disso, o esporte me deu uma rede enorme de amigos, além de saúde física. Mais pra frente na minha carreira, possibilitou até que eu vivesse parte da minha vida no exterior, e aprendesse uma nova língua".

"Nos Estados Unidos, eu seguia um sistema bem rígido de treinos e estudos. Desde às 5h30 alternava treinamento, aulas da faculdade e preparação física ao longo do dia. Apesar da rotina árdua, as amizades que fiz foram das mais diversas. Conheci atletas do mundo inteiro. A equipe também viajava frequentemente para competições e, com isso, acabei conhecendo a maior parte dos estados do país. Ao fim do mês, eu era remunerado para poder pagar a minha moradia e alimentação. O custo da mensalidade da universidade era elevado, apesar de ser uma universidade pública e eu ganhava bolsa graças aos bons resultados. Hoje, trago comigo todas essas experiências e também o inglês fluente". 

Mudanças de planos

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Crédito foto: Arquivo pessoal

"Comecei a questionar o futuro da minha trajetória quando passei a colocar a realidade da música e do esporte na balança, achei que era o momento de transição. No esporte, sentia que dava muito de mim, mas o retorno nem sempre era proporcional ao esforço e aos sacrifícios. Na música, o esforço que boto mal pode ser chamado de esforço, pois pra mim, é algo que vem evoluindo de um hobbie para uma paixão. Além disso, o que posso vir a ganhar na música é de um valor maior do que aquilo que eu costumava receber do esporte, tanto emocional quanto financeiramente".

"Não penso em me tornar técnico de natação, mas certamente continuarei praticando em paralelo com a minha carreira musical. Vejo que o esporte é fundamental para uma boa saúde e acredito que ele se manifestará em algumas letras minhas e creio que isso causará um impacto positivo na vida dos meus ouvintes".

A valorização do atleta no Brasil

"Vejo que há uma diferença gritante no que diz respeito a atenção dada pelos dirigentes ao esportes 'secundários'. Nos Estados Unidos, também há um esporte principal, o futebol americano, que é o que mais gera renda aos clubes. Mas nem por isso os dirigentes esquecem dos demais. Lá, existe um incentivo maior ao tênis, à natação, ao atletismo... os atletas desses esportes são justamente remunerados, os eventos são devidamente patrocinados e, com isso, o público nas arquibancadas é maior do que o que vemos aqui. Para que este cenário mude no Brasil, a solução seria uma mudança de postura conjunta entre os dirigentes dos clubes, os veículos de comunicação e o público em si, para perceber que a beleza do esporte se manifesta de diferentes formas".

A música

"A produção musical entrou de vez na minha vida em 2008. Inicialmente como um hobbie, mais pra frente como paixão. Eu assistia muito aos clipes de Rap na televisão e assim foi nascendo em mim a vontade de criar algo do tipo. Encaro a minha fase atual como a fase do casulo de insetos. Estou me aperfeiçoando nas técnicas de produção, instrumentos, canto... Planejo me matricular em alguns cursos para ganhar auxílio nesse processo. Penso em lançar projetos de Música Eletrônica e Rap, e mais pra frente focar em um dos dois gêneros. Meu objetivo é inspirar e tocar o maior número de pessoas possível com o meu trabalho. Alguns de meus projetos já estão disponíveis em soundcloud.com/daque93".

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Categorias: Natação, Esportes, Esportes Olímpicos, exclusiva, Atleta, transição, piscina, palcos, Lucas

Gustavo Silveira

Escrito por Gustavo Silveira

Gustavo Lima Silveira, 23 anos, vascaíno, rapper, capoeirista e estudante de comunicação da UFRJ.

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