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A busca pela maior participação feminina na NFL; entenda

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Crédito foto: Reprodução Pinteres

Uma luta constante que vivemos em nossa sociedade é a busca pela igualdade de gênero. Vemos ainda, infelizmente, muita discriminação com as mulheres, tanto em filmes, propagandas, programas televisivos, quanto em conversas do nosso dia a dia, em ônibus, metrô etc. Podemos ver isso ocorrer com frequência no esporte, principalmente os coletivos. Quantas vezes já ouvimos alguém dizer que tal esporte é só para “macho”, que “as mulheres não aguentariam tanta força física”? Diante disso, muitas ligas dos mais variados esportes vêm lutando contra a discriminação e elaborando projetos para incluir cada vez mais as mulheres no ramo.

É o caso da NFL, que passou a promover o Women’s Summit, uma comissão voltada para a participação feminina na liga, em que são discutidos objetivos e projetos. Essa ideia começou a entrar em prática em 2016, na semana do Super Bowl 50. Com tanto sucesso, a edição 2017 já foi realizada, e projeções para o ano que vem já estão sendo feitas. Logo na primeira edição, foi determinado que toda franquia seria obrigada a entrevistar mulheres para cargos administrativos. Mas mesmo antes desta comissão ser formada, já foi possível ver certas mulheres quebrando tabus e adentrando no futebol americano.

Podemos usar o exemplo de Dawn Hudson, diretora de marketing da National Football League. No cargo desde 2014, ela é responsável por supervisionar as ações de marketing da liga, envolvendo campanhas publicitárias, marketing dos jogadores, e também assessorar as chegadas de novos patrocinadores. Além disso, ela é responsável pela organização e divulgação dos eventos da NFL, como o Super Bowl, por exemplo. Em 2006, Dawn foi colocada pela revista americana Fortune, como uma das 50 mulheres mais importantes no mundo dos negócios.

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Mas a participação feminina no esporte da bola oval não fica só em debates e questões administrativas. Nos últimos anos, algumas mulheres foram além. Não ficaram apenas nos bastidores e foram para o campo de jogo. Como Sarah Thomas, primeira mulher na história a apitar uma partida da NFL. Com a carreira no esporte iniciada em 1996, Thomas foi contratada pela liga em 2015, se tornando a primeira funcionária mulher em tempo integral na história competição. Sua estreia foi na partida entre Houston Texans e Kansas City Chiefs, no NRG Stadium, no Texas.

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Crédito foto: Getty Images

Saindo da arbitragem, mas continuando dentro de campo, temos Kathryn Smith, a primeira mulher a fazer parte da comissão técnica de uma franquia de forma integral. A partir de 2003 atuou como assistente administrativa do New York Jets e assistente pessoal dos jogadores. Em 2015, foi contratada para administração no Buffalo Bills, e um ano mais tarde, por conta de sua capacidade, passou a integrar a comissão técnica, atuando como treinadora do time de especialistas.

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Crédito foto: Getty Images

Ainda dentro de campo, tivemos Jen Welter trabalhando como treinadora de linebackers no Arizona Cardinals. Contratada pelo head coach da equipe, Bruce Arians, a treinadora chegou como uma estagiária, e ficou nos Cardinals apenas durante a pré-temporada de 2015. Porém, a ex-atleta universitária tem a vida voltada para football. Jogou por 14 anos como linebacker do Dallas Diamonds da Women’s Football Alliance, conquistando quatro títulos. Welter também se tornou a primeira mulher, que não fosse kicker, a atuar por uma liga profissional masculina, quando jogou como running back no Texas Revolution, da Indoor Football League.

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Crédito foto: Getty Images

Além da importância dentro de campo e nos bastidores, ainda temos outro cargo de grande relevância ocupado por uma mulher na liga. Estamos falando de Robin West, contratada em 2016 pelo Washington Redskins para ser Diretora de Medicina da franquia, sendo a primeira e única mulher em toda a história a ocupar o cargo. Além de trabalhar na NFL, West ainda é chefe da equipe médica do Washington Nationals, da Major League Baseball.

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Crédito foto: Reprodução Twitter Washington Redskins

Também houve participação feminina na liga no século passado, com Amy Trask, gerente do Oakland Raiders de 1983 a 2013. Eleita Chefe Executiva, foi de grande importância não só para o bom funcionamento da franquia, mas principalmente para abrir as portas para as mulheres na liga. 

Podemos considerar todas essas mulheres como grandes exemplos. A participação feminina nos esportes em geral é muito importante, especialmente na NFL. É de fundamental importância que haja um entendimento por parte de todos de que as mulheres podem fazer o que e onde quiserem. Seja no marketing, departamento médico, comissão técnica ou até dentro de campo, elas são totalmente capazes de exercer com muito sucesso as funções que lhes forem atribuídas. O futebol americano é um esporte considerado como um dos mais “democráticos” que existem. Sendo assim, qualquer mulher que exercer alguma função dentro do esporte deve ser incentivada e respeitada.

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Categorias: NFL, Futebol Americano, Super Bowl, Mulheres, mulher, Maior, busca, inclusão, tabus, Feminina, Igualdade de gênero, Jen Welter, Amy Trask, Sarah Thomas, A busca, Robin West

Artur Rodrigues

Escrito por Artur Rodrigues

Jornalista, apaixonado por esportes, sempre buscando cada vez mais aprendizado

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