Crédito foto: Divulgação / Ag. Palmeiras / Cesar Greco
O Palmeiras no início do ano buscou montar um time forte, cascudo, competitivo e eficaz para disputar todas as competições em alto nível – inclusive a Copa Libertadores da América. Com a venda de Gabriel Jesus para o Manchester City, abriu uma vaga para atacantes com características parecidas com as do garoto e, em consequência disso, o clube foi ao mercado.
O jogador para substituir Jesus deveria ter grande mobilidade e movimentação – fazer a função do “falso 9”. Ter um forte arranque, bom controle de bola, velocidade e, sem a bola, pressionar a defesa e ajudar na marcação, forçando os zagueiros e o primeiro volante ou acompanhando os laterais adversários.
Willian Bigode, que veio por empréstimo do Cruzeiro, foi o nome da vez por ter características semelhantes às de Gabriel. No entanto, com o alto investimento vindo da patrocinadora e dos lucros do ano anterior vitorioso do clube, contrataram outro jogador para ser titular, Borja, e com isso Bigode seria seu reserva e ambos disputariam a posição.
Em pouco tempo, Willian caiu nas graças da torcida. O jogador, além de ser muito solidário, se entregando tanto ofensivamente quanto defensivamente, é sempre muito seguro com a bola no pé, possuí pensamento ágil, é raçudo e dedicado, honrando as cores verdes do clube.
Tal dedicação já demonstra bons resultados. O atleta de 30 anos começou a fazer gols importantes até quando vinha do banco de reservas: no Campeonato Paulista de 2017 fez 16 jogos e cinco gols, no Campeonato Brasileiro já tem 13 jogos, dois gols e uma assistência, na Copa do Brasil possui três jogos e também um gol e na Copa Libertadores tem sete jogos e quatro gols, no entanto, no torneio internacional começou apenas três como titular, o que mostra como o jogador foi decisivo entrando e fazendo gols importantes, dentre esses o de empate contra o Peñarol em casa, os dois da virada no Uruguai e o gol de desempate contra o Atlético Tucumán.
O sucesso de um é o demérito do outro
Crédito foto: Divulgação / Ag. Palmeiras / Cesar Greco
O clube, mesmo fazendo alguns bons jogos, está sendo marcado por atuações frias e apáticas, o que torna Willian um diferencial dentro desse time e em consequência um dos principais jogadores do elenco.
A diretoria alviverde, no fim do primeiro trimestre, acertou a contratação de Miguel Borja, de 26 anos, pelo equivalente a 35 milhões de reais, sendo a contratação mais cara do clube no planejamento 2017. O colombiano veio para ser peça-chave na Copa Libertadores por conta da sua passagem no torneio em 2016, mas até agora não embalou. Em 26 jogos pelo Alviverde fez apenas sete gols, nenhum pela Libertadores, torneio que pelo clube possuí somente uma assistência. Numa resultante a isso, Willian acabou conquistando seu espaço.
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