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Vasco: O que esperar do time de Eurico Miranda em 2015?

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Com Eurico Miranda, o torcedor vascaíno ainda não sabe o que pode esperar dele e do gigante da colina em 2015.

Essa é a dúvida de todo torcedor vascaíno seja para o ano de 2015 ou a gestão de Eurico Miranda, mais uma vez presidente do clube. Enquanto alguns acreditam em sua renovação e nova personalidade, fato usado como positivo na campanha de eleição, há quem ainda tenha os pés no chão, devido os 8 anos em que o atual mandatário comandou o gigante da colina, entre 2000 e 2008. Durante esse tempo, o clube ficou conhecido pelos vexames, situação precária do futebol e os elencos que não convenciam o torcedor.

 

O seu estilo nunca foi diferente em toda a passagem pelo clube, considerado por muitos ex-jogadores até ditatorial. A sua história no Vasco começou em 1967 e dois anos depois, figurava como vice-presidente de patrimônio, alçando o seu nome ao folclore do futebol carioca após ser responsabilizado por uma queda de luz durante reunião de conselheiros que culminaria na cassação do presidente Reinaldo Reis, na época apoiado por Eurico. O caso ficou conhecido como “A mão de Eurico” e chegou a ser capa do jornal O Globo, na época.

 

Inserido na cartolagem, acumulou funções e grande influência em São Januário até se tornar vice-presidente e aparentemente homem-chefe do clube em 1997, formando o time que se sagraria campeão brasileiro e no ano seguinte, campeão continental no ano do centenário do clube. A montagem do elenco que viria a ser o mais vencedor da história do Vasco ocasionou em processos que tramitam até hoje na justiça, como os casos de Luizão (Campeão da Libertadores em 98) e Romário, que sempre teve enorme respeito pelo mandatário. Outro caso famoso foi a dispensa do ídolo Edmundo, por desavenças com Eurico, em 2000.  

 

Nos anos seguintes apenas o título carioca em 2003, com uma equipe modesta, foi capaz de dar alegrias à torcida cruzmaltina. Apostando em medalhões como Petkovic, o próprio Edmundo em sua segunda passagem pelo clube e Romário, este em 2005, o torcedor vascaíno presenciou eliminações prematuras na Copa do Brasil para times de menor expressão (Baraúnas e XV de Piracicaba)  e um amargo jejum de títulos. Só em 2006, em uma campanha que culminou no vice-campeonato para o Flamengo, o time recuperou certo prestígio a nível nacional, deixando escapar uma vaga para a Libertadores na última rodada do campeonato brasileiro, mas nem isso foi capaz de trilhar bons rumos ao time, que dois anos depois acabaria sendo rebaixado para a segunda divisão.

 

Mas então, o que leva a acreditar que Eurico poderia mudar sua postura? Depois de ficar fora do clube por 2 anos, ele chega com a missão, nas palavras dele, resgatar o respeito que o Vasco tinha em seu comando, muito pela língua afiada e a insistente brigas nos bastidores.  Com um orçamento controlado e apostando em velhos conhecidos de suas gestões, como Paulo Angioni, agora diretor de futebol e Isaias Tinoco, novo diretor geral das categorias de base a sua fala pode parecer um tanto controversa, mas chega a ser difícil para o mais cético torcedor vascaíno que ele possa repetir os erros que custaram a sua saída e o nome ligado a supostos rombos nos cofres do clube.

 

Vale lembrar também que a sua briga com Roberto Dinamite fez com que o clube tornasse também um campo de guerra pessoal entre ambos, da qual, pelo visto, apenas o torcedor saiu perdendo.  

É pagar para ver!

Categorias: Futebol, Vasco

Matheus Sandonato

Escrito por Matheus Sandonato

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