A goleada anual tem sido o “dízimo” do palmeirense. Cada ano tem uma, na maioria das vezes para times de menor expressão. A derrota por 5x1 diante da Chapecoense, no último domingo, foi dolorosa, mas teve menor impacto do que outras em anos anteriores.
A razão dessa diferença está no time. O elenco de 2015 é forte e briga por G4 e título da Copa do Brasil. Além disso, foi vice-campeão paulista e, ao contrário dos times de anos anteriores, também aplicou goleadas importantes: Vasco, Fluminense e São Paulo foram alguns exemplos.
É pensando nisso que o Palmeiras entra em campo nesta quarta-feira diante da embalada Ponte Preta, no Allianz Parque. Um tropeço é inadmissível: agora mais do que os pontos em jogo, está a necessidade do grupo em responder a um golpe duro como aquele sofrido em Chapecó.
Esse jogo também deve ser um ensaio do que serão os jogos da Copa do Brasil. Sem Gabriel e Arouca, machucados, e Thiago Santos, que já jogou pela Copa do Brasil, Marcelo Oliveira precisa definir quem jogará contra o Fluminense. A princípio a dupla deve ser Amaral e Girotto, mas o time perde muito na saída de bola.
Amanhã deve jogar o Girotto, mas caso não saia bem é possível que Robinho ganhe a vaga. Zé Roberto também pode jogar de segundo volante. Existe ainda a possível volta de Cleiton Xavier em breve. Marcelo também não deve contar com João Pedro e Gabriel Jesus para o duelo contra a Macaca, pois voltaram de jogos pela seleção.
No meio das constantes oscilações, resta saber qual Palmeiras entrará em campo amanhã. O time apático que levou um baile da Chapecoense ou a equipe ligada que fez bons jogos tanto na Copa do Brasil como pelo Brasileiro.