Desde a última sexta-feira (3) pela primeira vez na história está sendo realizada a Copa América nos Estados Unidos. Mesmo com as ausências de Neymar e Messi no tradicional torneio sul-americano, motivos não faltam para acompanhar a edição centenária. Vale dize que o segundo ainda se recupera de dores nas costas e deve reforçar o time argentino na próxima rodada contra o Panamá. Já o craque brasileiro está fora do torneio.
O Esportudo.com listou abaixo 6 motivos pelos quais vale muito a pena acompanhar o torneio:
1. O local da disputa
O país de Mickey & Minnie já foi sede de uma Copa do Mundo, edição onde o Brasil garantiu o seu tetracampeonato mundial. O mundo mudou bastante de 1994 para 2016, trocando totalmente os jogadores de cada seleção e, principalmente, a relação dos americanos com o esporte.
A MLS nunca foi tão forte como está com craques importantes da histórica recente, tais como Steven Gerrard e David Villa, além do país ter grande intenção de promover o esporte entre seus fãs. Some-se isso a fama internacional do país em organização e promoção de eventos – o Superbowl (final do futebol americano) é um show mundial – e temos os ingredientes de um grande campeonato em termos de organização.
2. Brasil sem Neymar
Crédito foto: Reprodução / Facebook oficial Barcelona
Uma das maiores críticas dirigidas ao técnico da Seleção Brasileira, Dunga, é a dependência do jogador do Barcelona. Neymar é responsável por boa parte dos gols da seleção e, quando joga mal, geralmente o time tem péssima apresentação.
Sem contar com seu principal jogador, Dunga terá a oportunidade de testar novos esquemas e de responder às críticas quanto à dependência do craque brasileiro.
3. Concacaf + Conmebol
Apesar de sempre ter convidados de países situados ao norte da América, a competição é dominada quase que totalmente pelo continente sul-americano. Desta vez, o torneio abraçou de vez o restante do continente para uma competição única e que envolve um maior número de participantes.
Se para os países tradicionais como, por exemplo, Brasil e Argentina isso não tem grande importância, será uma oportunidade única para os jogadores de países mais fracos teoricamente como Haiti e Panamá. Assim eles duelariam com nomes de peso do futebol mundial como, por exemplo, James Rodríguez ou Di María. E vencê-los certamente os colocariam na história definitiva de suas respectivas nações.
4. Sul-americanos em alta
O Chile venceu a última edição do torneio em seu território pela primeira vez na história. Com um futebol ofensivo e intenso, os chilenos também quase eliminaram o Brasil no último mundial e chegam em alta para a competição. E não são os únicos.
A Colômbia não fez feio na última Copa do Mundo (2014). Com um time leve e de toques bonitos na bola, James Rodríguez, Cuadrado & Companhia também apresentam um jogo bacana de se ver. Os uruguaios também contam com jogadores importantes do futebol mundial como Godín e Suárez.
Crédito foto: Reprodução / Facebook oficial Paolo Guerrero
Mesmo seleções mais modestas também possuem bons nomes para incomodar. É o caso do Equador, atual surpresa das eliminatórias sul-americanas, e do Peru que tem o flamenguista, Paolo Guerrero no comando de seu ataque. Isso sem falar dos sempre favoritos Brasil e Argentina.
Se é difícil cravar quem será o campeão. É praticamente impossível não se empolgar com os duelos que estão por vir.
5. México de Osorio (Ex-técnico do São Paulo)
Crédito foto: Reprodução / Instagram oficial Seleção Mexicana de Futebol
Osorio deixou o São Paulo no final do ano passado para assumir a seleção mexicana. Ele não foi exatamente um vitorioso no Tricolor. Entre os elogios pelo futebol ofensivo sempre estavam as críticas por uma defesa exposta e algumas invenções no seu tradicional rodízio de jogadores. Não que ele se importe: foi assim que ganhou fama no seu antigo clube, o Atlético Nacional.
O México parece ter tudo a ver com Osorio. Trata-se de uma nação apaixonada pelo futebol e, claro, que gosta de gols, gosta de jogo ofensivo. Os jogadores mexicanos podem não ser exatamente os primeiros a serem lembrados em uma escalação dos sonhos, porém conta com várias peças interessantes. Os ingredientes não faltam para um México ofensivo. Vale a atenção e os jogos prometem ser sempre abertos e com muitos gols.
6. O jejum argentino
Se o Brasil não terá Neymar, por enquanto até aqui a Argentina não viu Messi em campo, mas por pouco tempo. O craque argentino deve retornar no próximo sábado no duelo contra o Panamá. Ao contrário da nossa seleção, porém, os nomes argentinos são muito fortes, conta com jogadores como: Di María, Aguero, Higuaín, Pastore e muitos outros, mas isso não é sinônimo de títulos. A Argentina não conquista um título profissional desde 1993.
Crédito foto: Reprodução / Instagram oficial do torneio
Desde então, os títulos sumiram e a competição se apresenta como uma oportunidade de chances reais de título. O peso do tempo, porém, tem sua importância – ainda mais com dois vices recentes (Copa do Mundo e Copa América). Este é apenas um ingrediente extra que deve animar ainda mais os hermanos depois de tanto tempo sem título.
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