Crédito foto: Reprodução / Facebook New Orleans Saints

Selecionado na segunda rodada do draft de 2001 pelo então San Diego Chargers, Drew Brees se tornou um dos grandes quarterbacks da NFL. Mesmo tendo suas indicações de perfil sem perspectivas de evolução no draft, por conta de não ser um atleta muito alto para sua posição e não apresentar muita força no braço enquanto universitário, ele conseguiu surpreender a todos e ser um dos grandes jogadores da história. Se não pelos títulos, no qual o camisa nove tem apenas um, mas pelas grandes jogadas e sua ótima precisão nos passes.

Em 2005, o quarterback sofreu uma grave lesão no ombro direito, no qual rompeu uma fibra cartilaginosa e precisou passar por uma artroscopia. Ao final desta temporada, Brees se tornaria free agent, e como sua lesão foi séria e ninguém dava a certeza de que ele voltaria a jogar em alto nível, os Chargers ofereceram um contrato com cláusulas de produtividade. O jogador não aceitou a renovação e decidiu procurar outra equipe. Com isso, surgiram duas franquias interessadas em contar com o camisa nove, o Miami Dolphins e o New Orleans Saints. Nos Dolphins, médicos e comissão técnica se juntaram para discutir a situação física de Brees, e decidiram por não oferecer um contrato a ele, argumentando de que não tinham a garantia de que ele tivesse condições de jogar como em 2004.

A partir de então, o quarterback se tornou jogador do New Orleans Saints e levou a equipe à vitória no Super Bowl na temporada de 2009. Desde que chegou aos Saints, em 2006, Brees acumula grandes estatísticas a cada temporada. Em apenas duas ele teve menos de 30 passes para touchdown. Conseguiu passar das 5.000 jardas totais na temporada regular por cinco vezes e ainda teve o maior rating da liga em três oportunidades. 

Mas não vamos analisar se a escolha de Miami foi certa ou errada. Vamos apenas imaginar o quarterback atuando pelos Dolphins com as mesmas estatísticas que vem tendo em seus 11 anos de New Orleans Saints. Como seria a Conferência Americana com Peyton Manning (até 2015), Tom Brady, Big Ben e Brees? Ainda podemos colocar nesta lista o sucessor de Manning no Indianapolis Colts, Andrew Luck, que é um excelente jogador.

Agora, vamos fazer um exercício rápido, uma breve simulação das finais da AFC de 2011 e 2013, mas com a presença de Drew Brees pelos Dolphins, enfrentando Tom Brady e Peyton Manning, respectivamente. Lembrando que a temporada de 2011 foi a que o quarterback dos Saints bateu o recorde de Dan Marino em jardas totais, atingindo a marca de 5.476 jardas. Vejamos como seria o confronto, em números, contra o camisa 12 de New England na final da AFC de 2011:

*números válidos apenas pela temporada regular 

Caso estivesse nos Dolphins, além de enfrentar Brady na final da Conferência, Brees ainda teria dois confrontos na temporada regular com o camisa 12 dos Patriots, visto que Miami e Pats são da mesma divisão.

Já em 2013, Drew Brees teria que enfrentar o grande ataque do Denver Broncos, comandado por Peyton Manning. Vamos comparar alguns números dos dois e imaginar como seria a final da AFC daquele ano:

*Números válidos apenas pela temporada regular

Esses seriam os cenários das finais da Conferência Americana nas duas temporadas apresentadas caso Drew Brees estivesse no Miami Dolphins. Claro que não é possível prever absolutamente nada, é apenas uma simulação do quarterback dos Saints atuando em Miami e chegando às finais. Mas qual fã da bola oval não gostaria de ver uma semifinal da AFC com Manning, Brady, Big Ben e Brees?

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