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Por que os técnicos do Barcelona sofrem tanto ao fechar um ciclo?

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Crédito foto: Getty Images

O clima negativo voltou a atormentar o Barcelona. Após superar a notícia de que Luis Enrique deixaria o comando do clube com o fim da temporada com uma vitória arrasadora diante do PSG por 6 a 1 nas oitavas de final, a equipe catatlã sofrer um nove revés traumatizante na competição. Diante da Juventus, o Barça perdeu por 3 a 0 na partida de ida das quartas, em Turim, na Itália. Abalado, o comandante puxou a culpa para si: "Me sinto responsável. Revivi um pesadelo", declarou Enrique.

Pensando nisso, o Esportudo resolveu analisar a "mística" em torno dos finais de trabalho dos últimos técnicos do Barcelona, a mesma que ameaça o atual treinador, Luis Enrique. Por que eles sofrem tanto para encerrar seus ciclos em um dos maiores clubes do futebol internacional? 

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O início dessa “maldição” veio com o holandês Frank Rijkaard. Chegando na temporada 2002/03, veio com a expectativa de reerguer o Barcelona, ao lado da grande contratação da equipe, o meia brasileiro Ronaldinho Gaúcho, que preteriu ofertas do Real Madrid e do Manchester United para fechar com os culés após a conquista da Copa do Mundo de 2002 com a Seleção Brasileira. Com Rijkaard no comando, a equipe venceu o Campeonato Espanhol e a Supercopa da Espanha por duas vezes – ambas nas temporadas 2004/05 e 2005/06 – e uma Liga dos Campeões em 2006, mas o trabalho do então treinador começou uma queda com a derrota para o Internacional, no Mundial de Clubes do Japão, em dezembro do mesmo ano. Na temporada seguinte, foi visível a queda de rendimento da equipe nas competições, perdendo o título nacional para o Real Madrid, e sendo eliminado na Champions na semifinal pelo Manchester United, futuro campeão europeu, além do clima no vestiário ter prejudicado a equipe catalã, custando o cargo do holandês. 

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Na era Guardiola, um recomeço animador: a conquista da Tríplice Coroa (Campeonato Espanhol, Liga dos Campeões e Copa do Rei), além do Mundial de Clubes, na temporada 2008/09, uma equipe forte aliada à juventude e boa adaptação dos jovens vindos das categorias de base do time e o argentino Lionel Messi, assumindo o protagonismo. Na temporada seguinte, uma conquista de Campeonato Espanhol épica, porém, a derrota para o também futuro campeão da Europa daquele ano, a Internazionale, nas semifinais, e a eliminação para o Sevilla, na Copa do Rei, mostrou que o time estava sofrendo com um calendário de jogos apertado, com o elenco curto e muitos titulares desgastados. Em 2010/11, mais uma conquista de Champions League, eliminando Real Madrid na semi e vencendo o Manchester United, e o tricampeonato nacional. Na temporada seguinte, a conquista das Supercopas da Espanha e da UEFA, junto com as contratações do chileno Alexis Sánchez, vindo da Udinese, e do prata da casa Cesc Fàbregas, trazido do Arsenal, trouxeram muita expectativa, mas a eliminação para o Chelsea em casa na semifinal da Liga dos Campeões e a perda do título espanhol para o arquirrival de Madrid fecharam o ciclo de Pep no time, trazendo a Copa do Rei para Barcelona no último ano de comando. 

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Promovido para o comando do Barça, o ex-auxiliar de Guardiola, Tito Vilanova trouxe o Campeonato Espanhol, mas a humilhante eliminação para o Bayern de Munique na Liga dos Campeões acabou atrapalhando os planos da temporada 2012/13. Infelizmente, o então treinador foi diagnosticado com câncer em julho de 2013 e se afastou do comando do time, vindo a falecer em março de 2014. 

por-que-os-tecnicos-do-barcelona-sofrem-tanto-ao-fechar-um-ciclo-tataCrédito foto: Reprodução / Youtube

Em 2013/14, a chegada do argentino Tata Martino, depois de um excelente trabalho no Newell’s Old Boys, ao lado da contratação esperadíssima de Neymar, recolocavam o Barça na briga pelo protagonismo na Europa. Porém, vencendo apenas a Copa do Rei, contra o Atlético de Madrid no início da temporada, terminaria nessa mesma a passagem de Martino pelo comando blaugrana. 

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Na temporada seguinte, Luis Enrique é trazido do Celta de Vigo para comandar o clube catalão, e na primeira temporada à frente do time, conquista mais uma Tríplice Coroa e o Mundial de Clubes, com o trio formado por Messi, Luis Suárez, contratado do Liverpool após ser artilheiro do Campeonato Inglês, e Neymar, encantando o mundo. Em 2015/16, garante mais um Espanhol e uma Copa do Rei, sendo eliminado pelo Atlético de Madrid pela semifinal da Liga dos Campeões.

O que vem no desenrolar da temporada 2016/17 para eles é uma incógnita e surpresas não podem ser subestimadas. Mas o treinador atual deve ficar alerta, pois o clima é propício para a bruxa correr solta novamente e vitimar mais um técnico.

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Categorias: Futebol Internacional, Barcelona, Uefa Champions League, Técnicos, técnicos do Barcelona, ciclo, sofrem

Fabrício Ramos

Escrito por Fabrício Ramos

Estudante de jornalismo. São-paulino doente. Um pensamento simples: não se pode ser clubista no Brasil na década de 90 e nem na Europa nos anos 2000. É muito craque e timaço pra escolher um só.

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