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Brasileirão: Que tal falar dos jogos? Só de arbitragem já deu no saco

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Crédito foto: Getty Images

Está impossível acompanhar os noticiários e programas esportivos nas últimas semanas para quem gosta de futebol. Não importa a emissora, não importa o meio de comunicação. O tema é sempre o mesmo: erros de arbitragem. Agora, depois do último clássico disputado entre Fluminense x Flamengo, o debate ganhou novos elementos: a interferência externa e se a partida deveria ser ou não anulado. É só isso.

Não se fala sobre o grande jogo que aconteceu no Fla-Flu da quinta-feira. Não se fala de um Flamengo que começou bem a partida e que não se abateu com o empate. Não se fala sobre a infelicidade de Wellington Silva ao tentar furar a bola. Não se fala sobre mais um gol de Fernandinho, definitivamente recuperando a confiança. Não se fala dos minutos emocionantes que aconteceram – mesmo após a patética intervenção de Sandro Meira Ricci –, que por pouco não validou gol irregular dos Tricolores. Só se fala da arbitragem.

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Crédito foto: Reprodução | CBF

No final de semana, também não se fala da segurança defensiva do Palmeiras, que pouco permitiu a um Figueirense difícil de ser batido em Florianópolis. Não se fala de uma ótima ideia de Cuca em adiantar Jean, acertando novamente na escalação. Não se fala das ótimas apresentações de Jailson que, no Brasileirão, ainda não perdeu com a camisa do Palmeiras. Só se fala dos árbitros

Ao mesmo tempo, também não se fala da linda arrancada do Botafogo, da resposta dentro de campo para um time fadado pela enorme maioria ao rebaixamento. Não se fala de uma ótima recuperação dentro da própria partida do Galo, empatando o duelo após ter o placar de 2 a 0 contra. Imagina se vai falar do terceiro gol do Fogão, quando a partida era aberta e indefinida. Não se fala que foi um jogão. Só se fala de arbitragem.

Os exemplos são dos três líderes de um campeonato extremamente equilibrado. E o que fazem dentro de campo parece ser ignorado por todos, inclusive pelos seus dirigentes que, sem exceção, tem se apresentado de maneira patética em entrevistas coletivas e comentários. 

Paulo Nobre não devia dar chilique em jogo alheio, como fez. Bandeira não podia, após criticar o colega palmeirense sobre comentar a partida de outro time, fazer o mesmo dias depois e ironizar os erros de um árbitro contra um time que também foi favorecido quando enfrentou no Pacaembu. Daniel fez o mesmo com duras críticas via rede social.

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Crédito foto: Divulgação | site oficial do Fluminense

O Flamengo que reclama da não expulsão de Alex, por exemplo, é o mesmo que não teve pênalti marcado contra (diante do Palmeiras) no jogo do turno. Esse mesmo Palmeiras, favorecido diante do Figueira, prejudicado contra Ponte Preta e Coritiba, mas que fez gol impedido contra o São Paulo. O Galo, prejudicado ontem, foi favorecido contra o mesmo Botafogo um turno atrás.

É claro, erros de arbitragem devem ser ponderados quando decisivos. Não podem, jamais, em hipótese alguma, virar o centro das atenções. Erros acontecem ao longo de todo campeonato e para todos os lados, não é difícil chegar a essa conclusão fazendo um levantamento simples e sem clubismo. Tem sido assim ano após ano e se repete em 2016.

E com tudo isso, a única coisa que conseguimos perceber também é fora de campo: ninguém tem demonstrado interesse em mudar essa situação. Nem dirigentes, buscando vantagem competitiva para seus clubes, muito menos a imprensa, satisfeita com cliques e audiência com polêmicas. Quem perde é o torcedor. Talvez o jeito seja ele mudar também e torcer pelo fim do campeonato. Quiçá assim seja possível voltar a falar do que ele realmente gosta: o jogo.

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Categorias: Futebol, Atlético MG, Fluminense, Flamengo, Palmeiras, Futebol brasileiro, Jogos, Arbitragem

Stéfano Bozza

Escrito por Stéfano Bozza

Administrador, palmeirense e apaixonado por futebol em uma escala que vai de Copa do Mundo até quarta divisão do paulistão. Não recusa uma partida, mesmo que seja entre Catanduvense x Inter de Bebedouro.

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