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Base do Palmeiras: 7 bons jogadores e uma exceção

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Crédito foto: Getty Images

Não é de hoje que o futebol brasileiro é famoso por formar grandes jogadores. No atual Campeonato Brasileiro, o líder Corinthians sofre por dificuldades financeiras e consequentemente com a falta de atletas, mas achou nas categorias de base a solução. No elenco titular são quatro deles formados no terrão - Fagner, Jô, Maycon e Guilherme Arana - e por mais que tenham sido formados em momentos distintos, deixam explícito o bom trabalho feito nas categorias menores corintiana. Entretanto, nem todos os times sempre tiveram a mesma capacidade e potencial para produzir jogadores.

O Palmeiras, até a meteórica ascensão de Gabriel Jesus, vendido por R$ 121 milhões ao Manchester City, sempre foi tido como um time que não revelava bons atletas. Vágner Love havia sido o último e, mesmo assim, não se tornou o que nos bastidores do clube se esperava. Porém, apesar do time alviverde não ter grandes feitos com revelações e ter uma clara dificuldade para lidar com as categorias de base, foi capaz de produzir atletas de bom nível, que se destacaram no futebol nacional e puderam se manter jogando em alto nível.

Assim, o Esportudo separou sete jogadores que foram formados pelo Verdão nos últimos 20 anos e que por mais que não tenham se tornado gigantes no meio conquistaram seu espaço. Confira! 

1. Gabriel Silva

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Atualmente com 26 anos e no Udinese-ITA, Gabriel Silva passou por todas as categorias do time palmeirense até chegar ao profissional. Destaque da equipe na Copa São Paulo de 2010, jogou pelo Sub-17,18,19 e 20 antes de fazer sua estreia na equipe principal. Durante a segunda metade do Campeonato Brasileiro de 2010, Gabriel se tornou importante peça no sistema palmeirense, ocupando a posição de titular da lateral-esquerda, terminou o campeonato em alta e se transferiu para a Udinese, onde joga até hoje. A transferência precoce aconteceu quando o jogador tinha completado seus 20 anos, pelo preço de R$ 9 milhões, expondo mais uma vez a fragilidade do clube para lidar com essas negociações, uma vez que Gabriel era tido como uma grande promessa nas categorias menores do clube.

2. Elias

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Atualmente no Atlético-MG, o meia Elias, com grande passagem pelo Corinthians, foi curiosamente revelado pelo rival, onde jogou por oito anos - 1997 até 2005 - ainda como atacante. Carinhosamente chamado de "o novo Robinho" pela semelhança física e por jogar, na época, na mesma posição que seu atual companheiro de Galo, Elias reforça mais uma vez a incompetência das diretorias palmeirenses em relação ao desenvolvimento de jovens atletas. Dispensado por supostamente não ter o potencial necessário e sem estrear pela equipe principal, foi para o Náutico onde não ficou por muito tempo até voltar para São Paulo para jogar na várzea. Hoje com passagens pela Seleção Brasileira e grandes clubes europeus, além de ter grande destaque nacional, Elias provou não só mais um erro palmeirense, mas também que a jornada para se tornar profissional é muitas vezes imprevisível.

3. Diego Cavalieri

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Talvez a transferência de mais destaque de um jogador das categorias menores palmeirense antes de Gabriel Jesus tenha sido a de Diego Cavalieri. Em 2008, o goleiro de até então 25 anos se juntou aos também brasileiros Lucas e Fábio Aurélio, no Liverpool-ING. Após boas atuações nas partidas em que o ídolo São Marcos era desfalque, Diego ganhou notória importância e teve sua contratação comemorada pelo técnico do time inglês, Rafa Benitez. Hoje no Fluminense, Cavalieri não alcançou o patamar que se esperava e não conseguiu dar sequência ao seu trabalho na Europa. Inegavelmente é um grande goleiro e teria sido muito importante ao Verdão pós Marcos, que teve dificuldades para achar um substituto para a posição até a chegada de Fernando Prass em 2013. 

4. Ilsinho

Ilsinho talvez tenha sido um dos atletas mais talentosos que a base alviverde já produziu. Com muita qualidade e habilidade, o lateral-direito surpreendeu nas cinco boas partidas que fez pela equipe principal no começo do ano de 2006. Porém, após mais um absurdo da diretoria palmeirense e um entrave na renovação de seu contrato, "pulou o muro" e foi sem custos para o rival São Paulo, substituir Cicinho que havia sido vendido para o Real Madrid. Tanto no rival como no São Paulo o jogador foi tratado como uma grande joia e não a toa foi vendido por €10 milhões pelo Tricolor paulista ao Shakhtar Donetsk, reforçando mais um erro Alviverde. Hoje com 31 anos e jogando no futebol dos EUA, Ilsinho não se tornou um craque, mas foi mais um bom jogador moldado, mas não aproveitado pelo clube que o revelou.

5. Maurício

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O torcedor palmeirense deve se lembrar bem do zagueiro Maurício. No desastre do Campeonato Brasileiro de 2009, no qual o time liderava até as últimas rodadas e conseguiu nem se classificar para a Libertadores, Maurício ficou marcado pela briga com Obina, companheiro de time, na 36ª rodada contra o Grêmio no Olímpico, que resultou na expulsão dos dois jogadores, prejudicando ainda mais a equipe alviverde. Na base do Verdão desde 2004, o jogador fez sua estreia no Paulistão de 2008, terminando sua passagem pelo clube com 17 jogos e quatro gols. Após a briga que marcou o fracasso palmeirense, Maurício não viu mais ambiente para se manter no clube onde cresceu e foi com apenas 21 anos, curiosamente, para o Grêmio. A transferência abateu R$ 6,5 milhões de uma dívida de R$ 8 milhões do clube paulista com o gaúcho, que ainda cedeu o zagueiro Léo. Hoje Maurício está emprestado pela Lazio-ITA ao Spartak Moscou-RUS.

6. Vágner Love

Formado pelas categorias de base do Verdão, Vágner Love subiu para o profissional em 2003 para a disputa da Série B, terminando o campeonato como artilheiro, com 19 gols. Considerado dentro do clube como mais uma grande joia, Love se concretizou apenas como um bom atacante, muito longe do que se esperava. Em 2004 foi para o CSKA Moscou-RUS por R$ 9 milhões, onde ajudou o clube a se tornar o primeiro russo a ganhar a UEFA Euro League, na temporada 2004/05. Com rápidas passagens pela seleção, Vágner se tornou um bom jogador, mas não muito mais que isso. Hoje com 33 anos o atacante joga na Turquia, no Alanyaspor.

7. Rodrigo Taddei

Um pouco mais antigo que os outros em destaque, Rodrigo Taddei jogou pelo clube do Palestra até 2002, quando se transferiu para o Siena-ITA, com 22 anos. O meia, não muito conhecido nacionalmente, é muito querido pela torcida da Roma-ITA para onde se transferiu após boas atuações pelo Siena, inclusive tendo sua não convocação, nos anos em que esteve no auge, muito questionada pela imprensa italiana. Com 296 partidas com a camisa romana, Taddei se consolidou como um jogador de alto nível e por mais que não tenha se tornado um de destaque internacional, é o jogador revelado pelo Verdão que melhor se consolidou na Europa, tendo uma carreira de destaque na Itália.

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Categorias: Futebol, Palmeiras, Futebol brasileiro, Jogadores, Base, Bons, Categoria de base do Palmeiras, exceção

João Pedro Calachi

Escrito por João Pedro Calachi

Palmeirense, estudante de jornalismo na PUC-SP e fanático por esportes.

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