Crédito foto: Reprodução / Site oficial do clube / Staff Images
Já falamos os motivos para crer novamente no título do Flamengo no NBB, e a partir disso decidimos ir além: fazer uma exclusiva com um dos principais atletas do time. Apesar de ter se lesionado no início de maço do ano passado, jogando pelo Bauru contra o próprio Rubro Negro, e entrado “recentemente” no time rival, mais especificamente quase dez meses, Ricardo Fischer já se destacou! Está entre os melhores da equipe, em assistências, tendo uma média de quatro por jogo.
Fischer tem 25 anos, é natural de São Paulo, atua na posição de armador e é jogador profissional do Mengão e da Seleção Brasileira. No Brasil, já passou pelas equipes de São José e Bauru. Confira abaixo o bate-papo do Esportudo com o jogador!
Crédito foto: Reprodução / Site oficial do clube
Você vem sendo um dos destaques na equipe. Inclusive, no jogo contra o Brasília, foi elogiado! Você pode contar um pouco dessa trajetória do Bauru para o time carioca, de como é estar em um dos melhores times de basquete hoje no Brasil?
Foi uma transição meio conturbada por uma série de fatores: eu acabei vindo pro rival do Bauru, dois anos atrás a gente disputou finais e acabou perdendo, eu estava lesionado... Mas pra mim foi muito bom, eu acho que era um desafio pessoal, acho que estava na hora de ter uma mudança na minha vida profissionalmente, morar em outro lugar, entrar em outro time e buscar novos desafios. Apesar de já estando em um time bom, poder ir para um time campeão, com uma estrutura como um clube, como o Flamengo, é muito gratificante.
Recentemente você lesionou o joelho. É difícil conciliar isso em quadra? Ás vezes você fica receoso de fazer alguma jogada ou leva normalmente?
É muito difícil essa transição da lesão para voltar a jogar. Eu retornei à minha forma de conseguir jogar seis ou sete meses depois que eu voltei para as quadras. No começo é muito difícil, parece até clichê, mas é como as pessoas falam, você não consegue fazer as coisas. Você fica com a cabeça achando que você vai lesionar de novo, fisicamente você não consegue fazer as coisas. Então é um pouco frustrante, você tem que ter bastante paciência e trabalhar a mente.
O que você mais gostou no seu atual time, comparando ao Bauru?
Eu acho que a grande diferença é que aqui é um clube, no Bauru é um ginásio onde a gente representa a cidade. No clube você interage com outros atletas, o Flamengo é muito grande. Acho que isso é a principal diferença.
Crédito foto: Arquivo pessoal / Instagram oficial do atleta
Tem alguma diferença gritante entre os dois times em relação a estrutura ou equipe?
Não, não tem nenhuma diferença gritante. Os dois times são bem estruturados, não é à toa que são os melhores do Brasil. Acho que a única diferença é essa do clube, você tem uma estrutura mais como clube do que ter apenas um ginásio.
Vocês têm um técnico excelente, que já ganhou com o time quatro vezes. Isso dá uma certa pressão dentro de quadra?
Ah, acho que não só o técnico. O Flamengo como um time vem quatro anos seguidos ganhando, isso dá uma pressão, com certeza. Mas é uma pressão boa, uma pressão que nós atletas queremos ganhar, buscamos essa pressão, né. E somos jogadores experiente, sabemos lidar com isso. Isso nos motiva a treinar todo dia para poder continuar ganhando.
Acima e além dos dados estatísticos, por que você acha que o Rubro Negro tem grandes chances de conquistar o hexa?
Acho que tem grandes chances porque é um grupo muito trabalhador, um grupo que não tem ego. Sempre abre mão das coisas pessoais em prol da equipe, para ser campeão. Tem uma grande estrutura. Acho que financeiramente tá em dia, um fator que hoje é o que o esporte brasileiro ta em dificuldade. Tem grandes competências profissionais em volta da comissão técnica, sabendo dosar fisicamente e tecnicamente.
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