Crédito foto: Reprodução Facebook oficial da competição
Após o término do Australian Open, a equipe do Esportudo.com listou, abaixo, cinco fatos que marcaram a 105ª edição do torneio. Veja se você concorda, discorda ou se acrescentaria outros fatos:
Como era de se esperar, o show da torcida estaria presente do primeiro ao último dia. Quadras lotadas, recorde de público batido mais uma vez e uma final que não lotou apenas uma quadra, mas também a quadra ao lado que mostrou o jogo em um telão.
Jogadores e torcedores se surpreenderam com a velocidade da quadra este ano. Estava mais veloz do que de costume e isso trouxe consequências para o torneio. Com essa mudança pudemos ver jogadores de estilo mais agressivo seguindo adiante no Australian Open, Mischa Zverev com saque e voleio conseguiu vencer Murray, Djokovic perdeu para Denis Istomin, que nestas condições conseguiu sacar muito bem.
Nós do Esportudo.com já escrevemos uma matéria sobre o que significa ser o primeiro colocado do ranking (clique aqui para ler). A responsabilidade mostrou seu peso na quarta rodada do Slam. Murray e Kerber caíram muito cedo para qualquer cabeça de chave no torneio. Kerber ao fim do torneio deixou de ser número um. Já o britânico ainda mantém seu posto.
Crédito foto: Reprodução Facebook oficial da competição
Pudemos ver pela nona vez uma final de Grand Slam envolvendo as Williams e essa foi especial. Era difícil de se imaginar que as duas ainda fossem nos presentear com esse momento. A surpresa com o resultado pôde ser expressa no sorriso de Venus ao vencer a semifinal. Venus diagnosticada com uma doença autoimune e caminhando para o fim de sua carreira, Serena que havia perdido há pouco o primeiro posto no ranking e tinha uma chave muito difícil desde a primeira rodada. Esse jogo entre as duas é sem dúvida um dos maiores clássicos da história do tênis, são vinte e oito encontros até hoje e doze em finais.
Após Federer ficar parado por seis meses para se recuperar de uma lesão, chegou a cogitar a aposentadoria e foi refutado por sua esposa, que não permitiria que ele acabasse sua carreira de uma forma diferente que não fosse jogando – sua lesão foi causada dando banho em suas filhas –, mas antes disso, temos que agradecer a Mirka Federer pela motivação e apoio ao suíço.
Nadal não teve um bom ano em 2016, foi criticado e teve seu sucesso dali para a frente questionado. Contratou o campeão Carlos Moyá para fazer parte da sua equipe técnica no começo do ano e trabalhou muito para voltar a ser o grande Nadal que nos acostumamos a ver. Sua bola voltou a “andar”, seu forehand voltou a ficar fundo e passou a jogar mais com o primeiro serviço e como sempre mostrou grande preparo físico.
No jogo cada um fez um set perfeito, para o último ficou reservado o drama. Esperava-se Nadal atacando o backhand de Federer, e de fato isso aconteceu, mas não se esperava o suíço batendo o backhand em resposta no lugar de usar o slice como fez tantas vezes quando o enfrentou.
Antes da final, Nadal teve um dia a menos de descanso. Difícil acreditar que isso não tenha afetado nem um pouco, mas também ele não deve se arrepender do modo como jogou. Não pareceu ter errado na estratégia ou ter cometido muitos erros. Foi um jogo em que ambos mais acertaram do que erraram, um número muito maior de winners do que de erros não forçados mostra que foi um jogo em que os dois mostraram o seu melhor, ganhou quem assistiu.
Crédito foto: Reprodução Facebook oficial da competição
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