Crédito montagem: Esportudo.com | Fotos: Getty Images e divulgação oficial do Santos
Desde a popularização do futebol no século passado, o marketing envolvendo patrocinadores no esporte não parou de crescer. Ao longo das últimas duas décadas, tornou-se um negócio, com clubes ao redor do mundo recebendo investimentos milionários – Chelsea, PSG, Manchester City – e outros formando elencos milionários ao longo de sua história – Barcelona e Manchester United. Esses clubes, na grande maioria europeus, tornam-se ambição de grandes jogadores, que querem vestir a camisa e disputar as competições mais cobiçadas. Nos últimos anos, Estados Unidos e China ganharam destaque no cenário do futebol. Os dois mercados passaram a investir milhões em jogadores caros para atuarem em suas ligas: Lavezzi joga na China; Pirlo, Lampard e David Villa jogam na liga norte-americana.
Entretanto, ainda há jogadores que não sonham com dinheiro ou reconhecimento do mundo inteiro, que são a prova de que ser milionário não é só o que importa no meio esportivo. Há jogadores que, durante a carreira inteira representaram apenas um clube, mesmo ganhando menos títulos e dinheiro do que poderiam, e se orgulham disso. Outros não atuaram a carreira todo pelo mesmo clube, mas são considerados ídolos pela torcida por outros motivos. Conheça os atletas que representam a camisa que vestem, na história recente do futebol.
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Revelado pelo Parma em 1995, o goleiro atuou até 2001 no clube, onde cumpriu 226 jogos. No 1° ano do século foi para a Juventus de Turim, onde joga até hoje. O exímio goleiro é um dos principais símbolos da Velha Senhora, jogando quase 600 partidas pelo clube. Construiu uma história belíssima no time, tendo conquistado quase tudo (exceto a Liga dos Campeões da Europa). Representando o time, começou a ser convocado para a seleção italiana, e foi campeão mundial em 2006. É, sem dúvida, um dos maiores da posição.
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O meia é outra prova viva de que ainda existe amor à camisa. Desde sempre jogou no clube culé, e conquistou a torcida por sua qualidade técnica e por sua fidelidade ao clube. São mais de 600 jogos pelo clube. Conquistou todos os títulos possíveis, dos mais simples aos mais complexos. Participou ativamente da Liga dos Campeões e da Copa do Mundo de 2010, fazendo o gol do título na final contra a Holanda. Em momento algum em sua carreira trocou a paixão pelo dinheiro, e, certa vez, disse em entrevista: “Eu não sou herói. Herói são os policiais, médicos e os que salvam vidas todos os dias!”, provando que não é só pelo futebol que tem milhares de fãs ao redor do mundo, mas é muito humilde também. Também tem a braçadeira de capitão em alguns jogos, mesmo tendo o melhor do mundo na mesma equipe.
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Um orgulho para a torcida da Roma, orgulho que dinheiro, títulos e nem mulheres podem comprar. Ao dizer “Eu traí todas as minhas mulheres, mas jamais trairia a Roma!”, e depois declarar que “os jogadores de hoje seguem o dinheiro, não o coração”, deixou isso claro e ganhou fãs pelo mundo todo, independente do time para o qual torcem. Aos 40 anos, já disputou mais de 750 partidas pela equipe italiana.
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Mesmo já aposentado, não poderia ficar de fora da lista. Sinônimo de qualidade técnica defensiva. Foi revelado pelo Milan e nunca nem pensou em deixar o clube. Foram 902 jogos pelo time e 33 gols. Esteve fiel junto ao torcedor nos momentos mais difíceis e nos mais gloriosos, fazendo parte de uma das melhores gerações da história do clube.
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Orgulho da torcida do Tricolor Paulista, o maior goleiro artilheiro, o que mais jogou por apenas um clube: esses títulos pertencem ao mesmo cara. Rogério Ceni é, sem dúvida, um “M1t0”. São mais de duas décadas vestindo a mesma camisa. Quando isto acontece, para os torcedores, os títulos não importam. Ainda trouxe um tricampeonato do Campeonato Brasileiro, uma Copa Libertadores e um Mundial de Clubes, fazendo uma grande defesa na final contra o Liverpool.
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“São Marcos”, como os palmeirenses o chamam, representa, literalmente, perfeitamente o Verdão. Foi importantíssimo na conquista da 1ª Copa Libertadores do clube, defendendo um pênalti contra o Corinthians. Foi campeão do Mundo em 2002 pela seleção brasileira. Porém, nem tudo foi uma maravilha. As 532 partidas pelo clube tiveram também momentos ruins: nunca pensou em deixar o time e jogou a 2ª divisão do Campeonato Brasileiro, mesmo podendo ir para outros clubes grandes.
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O argentino saiu do Boca Juniors e ganhou um Campeonato Brasileiro pelo Corinthians. Depois, foi para a Inglaterra. Na terra da Rainha conquistou a Europa e o mundo junto com Cristiano Ronaldo, pelo Manchester United. Foi para a Juventus e fez excelentes partidas na Itália. Abriu mão de uma fortuna na Velha Senhora para voltar à sua origem e dar alegria aos torcedores do Boca. Segue jogando na argentina, mesmo não tendo o mesmo salário de quando estava no Velho Continente.
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Ao longo de sua história, o Santos teve dezenas de grandes ídolos. Mas em sua história recente, a lista se reduz muito, visto que todas as grandes revelações saíram cedo. Dois veteranos do clube são grandes ídolos hoje.
Elano fez parte de todas as grandes equipes que o Peixe teve desde o início do século. Ganhou os dois Campeonatos Brasileiros na geração 02-04, levantou a Copa Libertadores em 2011 e hoje joga pouco, mas está sempre no banco auxiliando os mais jovens e também Dorival Júnior.
Renato veio do Guarani para Alvinegro Praiano. Ao deixar o clube para jogar no Sevilla, abriu mão de R$ 1 milhão que tinha para receber do clube e deu uma placa a Marcelo Teixeira como agradecimento: “(...)Pela gratidão, pelo Santos, que eu cheguei à seleção brasileira e oportunidade de ir para a Europa pelo Santos. E a placa foi uma homenagem que eu quis fazer a ele porque foi presidente que me contratou e acabou realizando meu sonho”. Acontecimento que, 11 anos depois, está muito vivo na mente dos santista e explica a idolatria ao camisa 8.
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