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Impossível? Veja 10 craques que não tem título da Copa do Mundo

Written by Ader Sobrinho | 7/mai/2017 11:03:00

Crédito foto: Getty Images

O futebol revelou muitos astros. Por onde passaram, deixaram saudades, conquistaram quase todos os títulos possíveis para um atleta, mas além de ídolos, gênios e habilidosos, têm em comum a frustração de não terem conquistado o maior troféu da maior competição do universo.

O Esportudo selecionou dez craques que nunca ganharam uma Copa do Mundo. Impossível? Então veja!

10. Eusébio – Portugal

Eusébio da Silva Ferreira, conhecido como Pantera Negra, era um goleador nato, veloz e de um chute certeiro e forte. Ficou conhecido mundialmente jogando pelo Benfica, onde foi Bicampeão Europeu em 1961 e 1692. Defendeu seu país na Copa de 1966, terminando a competição como artilheiro (nove gols) e um terceiro lugar. Pendurou as chuteiras com 733 gols em 745 jogos oficiais.

9. Baggio – Itália

Roberto Baggio tem como apelido Il Divin Codino (o divino rabo de cavalo), por conta de seu estilo de cabelo. Por causa de seu porte físico mediano, usou sua técnica individual e visão de jogo para aflorar seu instinto de goleador. Disputou três Copas do Mundo - 1990, 1994 e 1998. Em 1994, perdeu o pênalti que daria o troféu para a Itália contra o Brasil na final. Retirou-se dos gramados em 2004 com 318 gols em 699 confrontos oficiais.

8. Di Stéfano – Argentina

Considerado por muitos críticos melhor que Pelé e Maradona, o Flecha Loiro, como é conhecido, nunca disputou uma Copa do Mundo. Vestiu três camisas diferentes: Argentina, Colômbia e Espanha. Foi cinco vezes Campeão da Europa pelo Real Madrid. Seus pontos fortes eram sua técnica, visão de jogo e habilidade. Um faro para o gol. Deixou o gramado com 818 gols em 1115 jogos.

7. Puskas – Hungria

Ferenc Puskas, natural de Budapeste, era o líder da Seleção Húngara que encantou o mundo na década de 50. Canhoto, com uma extrema habilidade para driblar, apelidado de Canhota de Ouro. Foi três vezes Campeão Europeu defendendo as cores do Real Madrid. Campeão Olímpico em 1952 e Vice na Copa de 1954, numa das maiores surpresas deste esporte, perdendo para a Alemanha. Em 1962 disputou a competição pela Espanha, mas não passou da primeira fase. Ao longo de sua carreira, marcou 512 gols em 528 jogos. O Prêmio Puskas é dado ao autor do gol mais bonito do ano em sua homenagem.

6. Ibrahimovic – Suécia

Zlatan Ibrahimovic é, sem dúvida alguma, o melhor jogador sueco de todos os tempos e um dos melhores do mundo. Sua habilidade e instinto para o gol o tornam uma ameaça para a defesa adversária. É o jogador que mais movimentou dinheiro no mundo futebolístico. Campeão Mundial de Clubes em 2009 com o Barcelona, com a Seleção Sueca nunca chegou perto de um troféu. Atualmente, joga no Manchester United. Depois da Eurocopa de 2016, se despediu da Seleção Sueca.

5. Platini – França

Michel Platini era um grande armador, meio campista clássico, cerebral, que com um toque genial deixava os atacantes na cara do goleiro. Um excelente cobrador de faltas e um artilheiro. Com o Juventus, ganhou o Mundial de Clubes e ganhou três vezes a Bola de Ouro. Pela Seleção Francesa, disputou três Copas do Mundo - 1978, 1982 e 1986. Foi Campeão da Eurocopa em 1984 e eleito o melhor jogador do mundo pela revista World Soccer, em 1984 e 1985. Em 2007, ganhou a eleição para presidente da UEFA, sendo um dos responsáveis pela mudança de certas regras no futebol moderno. Abandonou os gramados em 1987, disputando 652 jogos e marcando 353 gols.

4. Zico – Brasil

Arthur Antunes Coimbra, o Zico, foi o maior jogador do Flamengo e maior goleador do Maracanã, em 435 jogos, converteu 333 gols. Um dos maiores cobradores de falta. Além de grande visão, habilidade e drible. Deixou saudades para o torcedor brasileiro. Foi Campeão Mundial pelo Flamengo. Jogou também pela Udinese e Kashima Antlers. Defendeu a seleção em três Copas do Mundo - 1978, 1982 e 1986. Em 1982, junto com Sócrates e Falcão, formou talvez a melhor de todos os tempos, sendo favorita absoluta, perdeu para a Itália. Balançou as redes 815 vezes em sua carreira.

3. Cruyff – Holanda

Em 1947 nasceu Hendrik Johan Cruyff, o responsável pela mudança deste esporte ao longo do mundo. Um gênio, craque e irreverente, Cruyff foi considerado o maior jogador europeu do século XX. Com uma característica revolucionária, ofensiva, vistosa, coletiva e genial, ele transformou o Ajax na maior potência da Holanda e Europa por mais de três temporadas. Com a camisa do Ajax, foi campeão de tudo. Cruyff foi o primeiro jogador total, jogava em todas as posições no campo. Disputou a Copa de 1974, encantando o mundo com um estilo revolucionário com “O Carrossel Holandês”, como ficou conhecida a Holanda. No período de 1970 a 1974, foram 29 jogos e nenhuma derrota, perdendo somente a final para a Alemanha, que chocou o mundo como fez em 1954. Por ser contra o regime militar na Argentina, recusou-se a disputar a Copa. Uma carreira de fazer inveja a muitos como atleta e uma brilhante passagem como técnico. Foi Bola de Ouro em 1971, 1973 e 1974 pela Revista France Football. No final de sua trajetória, em 662 jogos marcou 368 vezes. A Supercopa da Holanda tem o seu nome.

2. Cristiano Ronaldo – Portugal

Cristiano Ronaldo dos Santos Aveiro, eleito quatro vezes o melhor jogador do mundo, conseguiu quase todas as conquistas pelos clubes que passou, inclusive a Eurocopa de 2016 pela Seleção Portuguesa. Melhor jogador português de todos os tempos, maior goleador da UEFA European Championships, tem uma visão deslumbrante, dribles eletrizantes e faro para o gol.

1. Messi – Argentina

Lionel Messi, cinco vezes o melhor jogador do mundo, ganhou tudo pelo Barcelona. Muitos prêmios individuais, mas seu maior objetivo, que era ganhar algo pelo profissional da Argentina, ainda não aconteceu. Foram três tentativas sem sucesso: Copa do Mundo de 2014, Copa América de 2015 e Copa América Centenário. Conquistou o título Olímpico em 2008 e o Mundial Sub20 em 2005. Com certeza o melhor jogador sem um prêmio com a seleção principal do seu país, Messi vai se retirar dos gramados sem o seu maior sonho, mas isso não tira o brilho de seu talento e habilidade.

Menção honrosa

George Best, Domingos da Guia, Sócrates, Falcão, Leônidas da Silva, Bernard Schuster, Robben, Van Persie, David Beckham, Kevin Keegan.

Seleção Brasileira sem título mundial

Escalação: Castilho; Nelinho, Luizinho, Domingos da Guia e Junior; Batista, Toninho Cerezo, Noronha, Renato Gaúcho; Reinaldo e Éder. Técnico: Telê Santana. Uma seleção de fazer inveja a qualquer país!

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