Crédito foto: Divulgação site oficial do clube
Em tempos de Borja, Guerra, Pratto e Cueva não podemos negar a relevância e o protagonismo dos jogadores estrangeiros no futebol brasileiro. O que sempre foi comum desde Pedro Rocha, Figueroa, Hugo de León, Tévez, D’Alessandro, Conca entre outros jogadores.
Um dos clubes brasileiros que mais teve e ainda tem identificação com jogadores estrangeiros é o São Paulo Futebol Clube, sobretudo com uruguaios e argentinos que marcaram época com a camisa do clube do Morumbi.
Pensando nessa identificação e motivados pelas grandes atuações recentes do peruano Christian Cueva, listamos, abaixo, dez estrangeiros que fizeram sucesso no Tricolor Paulista, confira essa seleção de craques:
Começamos a lista com um colombiano muito bom de bola, Víctor Aristizábal. Após um começo meteórico no Atlético Nacional de Medellín, ele chegou ao Tricolor Paulista em 1996. E embora muitos não se recordem, esse gringo não fez feio no Tricolor, pelo contrário. O atacante jogou de 1996 a 1998 e em 79 partidas, Aristizábal marcou 37 gols e foi campeão paulista em cima do Corinthians em 1998.
Não podemos nos esquecer também do golaço de bicicleta contra o Palmeiras em 1997, o que com certeza marca muito mais sua passagem no Soberano. Além disso tudo, fez sucesso no Cruzeiro, onde foi campeão brasileiro.
Muitos podem achar que é cedo, mas é fato que Christian Cueva vem se tornando destaque no Tricolor do Morumbi. O peruano que chegou no segundo semestre de 2016, já demonstrou bom futebol na temporada passada, mas foi em 2017 que o meia se tornou o grande jogador da equipe na temporada.
Até aqui, em 39 partidas, concedeu nove assistências e balançou as redes adversárias 14 vezes. Aos poucos, o camisa 10 do Tricolor vem se tornando muito querido pela torcida são-paulina e ainda pode fazer muita história no clube. Olho nele!
Calleri chegou em 2016 como grande reforço para a disputa da Copa Libertadores, e o argentino já chegou fazendo gol importante na primeira fase do torneio continental. E essa foi a tônica da competição, o Tricolor Paulista foi semifinalista do torneio graças aos importantes gols do argentino, que foi artilheiro da Copa Libertadores com oito gols.
Gols importantes contra o The Strongest e atuações marcantes contra o Trujillanos se aliaram a muita raça e disposição para tornar Calleri um jogador com muita moral com a torcida são-paulina que um dia sonha tê-lo de volta.
Crédito foto: Divulgação site oficial do clube
Mais um argentino na lista, direto do túnel do tempo. Gustavo Albella (ao centro) foi destaque do São Paulo entre 1952 e 1954, chegando para jogar como atacante, o jogador foi recuando e virou um meia de excelente técnica, juntamente com Gino Orlando, onde foi campeão paulista de 1953. Com 46 gols em 80 partidas disputadas, é o estrangeiro com a melhor média de gols que passou pelo clube. Um ídolo das antigas!
Crédito foto: Divulgação site oficial do clube
A história entre São Paulo e jogadores argentinos tem uma ligação muito forte. Mais um jogador portenho que brilhou com a camisa do São Paulo foi Antonio Sastre. O meio campista conhecido como “El Cuila” era um verdadeiro craque, chegou junto ao Independiente em 1943, e pode ser considerado como um dos primeiros grandes ídolos do Tricolor Paulista após sua refundação em 1935.
Juntamente com Leônidas da Silva, Sastre venceu o primeiro Campeonato Paulista da história do Tricolor em 1943 e repetiu a dose em 1945 e 1946. Em quatro temporadas, o argentino atuou em 128 partidas e anotou 56 gols, sendo o segundo estrangeiro com mais gols com a camisa do São Paulo.
O primeiro uruguaio da lista, o craque do craque Diego Forlán, era um lateral-direito de muita força física e raça em campo. Pablo chegou ao clube em 1970, após ser revelado e fazer muito sucesso no Peñarol do Uruguai.
O lateral-direito virou símbolo do Tricolor na primeira metade da década de 70, conquistando três Paulistas (1970,1971 e 1975.) Com o manto são-paulino, foram 243 partidas e nove gols marcados. Um dos primeiros casos de sucesso entre um uruguaio e clube.
Crédito foto: Divulgação site oficial do clube
Se todo grande time começa com um grande goleiro, o Tricolor Paulista estava tranquilo nesse quesito entre os anos de 1948 e 1962. O argentino José Poy foi um goleiro de muita qualidade. Ele era extremamente ágil e calmo.
O arqueiro atuou em 522 partidas e conquistou quatro Campeonatos Paulistas (1948, 1949, 1953 e 1957). Ele é o estrangeiro com mais partidas pelo clube, além de também ter sido treinador da equipe paulista, onde conquistou o Paulistão de 1975. Certamente é um grande nome na história do Tricolor!
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“O Deus da Raça”, é assim que a torcida tricolor chama Diego Lugano. O zagueiro chegou em 2004, sem muito status e conhecido como "zagueiro do presidente", devido ao fato dele ter sido contratado pelo antigo presidente Marcelo Portugal Gouveia. Mas o uruguaio mostrou na bola o quanto poderia ser importante e se tornou um dos grandes ídolos do clube.
Em sua primeira passagem, Diego Lugano acumulou 176 partidas, onde marcou 11 gols e foi campeão do Paulistão, da Copa Libertadores e do Mundial em 2005, além de ter participado do título do Brasileirão de 2006.
Em 2016, o jogador voltou ao Tricolor Paulista e chegou com o clube até as semifinais da Copa Libertadores. Só para entenderemos o tamanho da importância, Diego Lugano jogou quatro Libertadores pelo Tricolor, e em todas ele chegou pelo menos nas semifinais (2004 e 2016), além de duas finais (2005 e 2006). Lugano merece toda a idolatria e carinho da torcida são-paulina.
453 partidas, 37 gols marcados e 11 anos de raça, dedicação e amor ao Tricolor Paulista. Esse é um resumo da passagem de Darío Pereyra pelo clube. Ele chegou em 1977 ao clube do Morumbi para jogar como meia, após um começo difícil com muitas lesões, o uruguaio foi sendo recuado e se tornou um zagueiro espetacular – muito técnico.
Juntamente com Oscar fizeram uma das duplas de maior sucesso do futebol brasileiro. O zagueirão foi tetracampeão Paulista (1980,1981,1985 e 1987), além de bicampeão do Brasileirão (1977 e 1986) com o manto são-paulino. Uma lenda uruguaia que marcou época no clube paulista!
E na primeira posição temos uma lenda do futebol sul-americano. O único jogador uruguaio a disputar quatro Copas do Mundo (1962, 1966, 1970 e 1974), Pedro Rocha marcou época na década de 60 com a camisa do Peñarol e na década de 70 fez história no Tricolor. Ele foi um meia de grande técnica, passe refinado e finalização precisa. Assim podemos definir resumidamente o craque que era “El Verdugo”, como ficou conhecido no Uruguai.
Pelo Tricolor Paulista, foram 393 partidas – o terceiro estrangeiro que mais jogou –, e com 119 gols marcados – o gringo com mais gols pelo clube. Além de um futebol vistoso e de muita qualidade, Pedro Rocha foi bicampeão do Paulistão (1971 e 1975), além de campeão brasileiro em 1977. Um grande ídolo na história do clube que reforça essa bela relação com os futebolistas uruguaios.
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